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domingo, 21 de abril de 2013

Precisamos de Crescer!


Introdução
O relacionamento pessoal com Deus é o ponto de partida e o estudo da Sua Palavra nos dá as diretrizes para o percurso. Precisamos também de lentes bíblicas para avaliar as ideias da nossa cultura e ter discernimento para lidar com os problemas.
Não basta conhecer. É preciso crescer. O crescimento cristão é evidenciado pela habilidade de relacionar as verdades bíblicas com a vida diária e lidar com as responsabilidades, os relacionamentos interpessoais e também as pressões do quotidiano.
Vidas em transformação são instrumentos para encorajar o crescimento em outras vidas. Elas são modelos de progressão, engajados na mutualidade cristã. À medida que amadurecemos, crescemos no amor e na habilidade para aproveitar as oportunidades com sabedoria.
Deus não nos dá apenas uma nova vida em Cristo, mas Ele continua fielmente a operar uma transformação em nós, dia a dia, para sermos cada vez mais semelhantes a Cristo até que um dia seremos como Ele é, quando o encontrarmos face a face.
Costumamos ver o evangelho de Cristo apenas como a “porta” para a vida eterna. O evangelho, porém, é muito mais! Ele não apenas nos liberta da pena do pecado, mas nos liberta do poder do pecado e deve moldar cada aspecto da vida do cristão. Crescer em Cristo significa ver com maior nitidez a santidade de Deus e também o nosso pecado. E por causa da graça de Deus em Cristo, não precisamos temer nem desanimar. Nossa esperança não está na nossa capacidade ou bondade, nem na expectativa de que Deus abaixe Seus padrões de santidade, mas na obra perfeita de Cristo, “a nossa justiça, santidade e redenção” (1Co. 1:30).
Um quadro da verdade bíblica sobre mudança e crescimento na vida cristã é, portanto, fundamental para dar rumo à caminhada e superar os obstáculos. Precisamos de crescer espiritualmente, para que não fiquemos estagnados, presos à nossa própria ignorância espiritual, para que não sejamos enganados por falsos profetas nem levados por ventos doutrinários, desviando-nos da vontade de Deus para a nossa vida e perdendo a salvação e a nossa herança em Cristo.
Atente para as palavras do apóstolo Pedro: “Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe. 3:18). Por que o apóstolo disse que, antes de qualquer coisa, devemos crescer na graça e o conhecimento constitui o princípio para uma vida espiritualmente saudável na presença de Deus.
O que Pedro queria dizer é que, se não crescermos na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, seremos facilmente enganados pelas mentiras, falácias, sofismas dessa sociedade sem Deus e pelas heresias ensinadas por falsos mestres e falsos profetas, sendo levados, mesmo que involuntariamente, ou a ignorar a verdade bíblica ou a interpretá-la de maneira incorreta, podendo perder a nossa salvação e a vida eterna.
Você deseja crescer e amadurecer espiritualmente? Então, prepare-se. Todo o crescimento segue um curso natural e está sujeito a certas leis e alguns princípios. Caso contrário, aparecem, anomalias, defeitos, deformidades.
Você precisa de estar ciente disso e estar disposto a passar por esse processo que o levará ao crescimento. Caso contrário, será um cristão medíocre.
Não podemos perder de vista que a nossa vida não se esgota aqui, mas se completará na eternidade, sob pena, como diz a Bíblia, de sermos os mais miseráveis de todos os seres humanos.
Como crescer espiritualmente?
Estudando e aplicando a palavra de Deus, assim como comemos e exercitamos o nosso corpo para crescermos.
Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pe. 2:2). A comida é essencial para o crescimento de todos os seres vivos. Para alimentar o espírito do homem exige-se estudo e meditação da palavra de Deus. Há várias coisas a serem lembradas sobre uma alimentação correta.
Primeiro. A alimen-tação deve acontecer regularmente. Geralmente, pode-se ficar com “fome” após apenas algumas horas sem comer. E nós? Nos alimentamos diariamente com as palavras de Deus?
Segundo. Toda a pessoa deveria ter uma alimentação adequada  equilibrada. Alimentando-se somente de cereais e de nenhum legume, não haverá bom crescimento do homem. Devemos estudar todas as partes da palavra de Deus.
Terceiro. É bom ficar atento aos aditivos; estes são muitas vezes prejudiciais à saúde. Paulo pregou as puras palavras de Deus sem as alterar (2 Co. 4:2). As observações feitas por vários homens nas Escrituras podem vir a ser de grande ajuda. Não devemos nos deixar ser levados pelos ensinamentos do homem e sim pelas palavras de Deus.
O exercício é outro componente vital para o crescimento (He. 5:12-14). O exercício em si envolve o uso da comida que engerimos; espiritualmente, aplicamos os ensinamentos de Deus em nossas vidas. Por exemplo, lemos que devemos viver sensata, justa e piedosamente (Tt. 2:12); precisamos, então, de nos comportar desta forma. Devemos permitir que a aprendizagem de nossos estudos, mude nossas vidas.
Nosso objetivo no crescimento está manifestado em 2 Coríntios 3:18, o de ser transformado na imagem de Cristo. Este é um grandioso objetivo. Que cresçamos nesta direção!
À luz da primeira epístola de Pedro, vemos que a nossa regeneração se deu por meio da Palavra de Deus como uma semente divina plantada em nós: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe. 1:23). Assim sendo, podemos ter uma viva esperança pela qual ganhamos uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível (vs. 3-4). Uma vez que já temos a semente divina plantada em nós, precisamos dar oportunidade a essa semente de crescer.
A Palavra de Deus é a semente que foi plantada em nós e em nós permanece eternamente. Em nosso interior ela começa a germinar, criar raízes e crescer. Depois floresce e dá fruto. Tudo isso vem a partir da regeneração. Em outras palavras, por meio da regeneração foi plantada uma semente em nós, que é o próprio Deus. Essa semente entrou mediante Sua Palavra viva: “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (vs. 24-25). A fase mais bela da erva é quando ela cresce e dá flor; porém a erva logo murcha e a sua flor cai. A glória da erva dura muito pouco. Contudo a Palavra de Deus, como semente divina, permanece eternamente.
A Primeira Epistola de Pedro fala que a vida precisa de crescer para que a natureza de Deus se manifeste. A semente foi plantada em nós por meio da Palavra viva. Enquanto Pedro nos fala que fomos regenerados (e isso se deu por meio da ressurreição do Senhor dentre os mortos), o apóstolo João nos mostra como a semente é gerada e se desenvolve em nós.
Com respeito à regeneração, o apóstolo João menciona a visita de Nicodemos ao Senhor Jesus e as palavras ditas sobre a regeneração. Nicodemos era uma pessoa de alta cultura no mundo e arraigado na religião judaica, pois era um fariseu e principal dentre os judeus. No entanto, ao saber que Jesus veio, ele quis ouvir do Senhor sobre coisas das quais não sabia, pois reconhecia que o Senhor Jesus viera da parte de Deus (Jo. 3:1-2). Os fariseus representam, dentro do judaísmo, um grupo de pessoas que se dedicam especialmente ao assunto de como adorar a Deus.
Em nosso conceito humano, somos levados a pensar que quem precisa de regeneração são as pessoas de péssima conduta ou miseráveis. Contudo, nessa história, vemos o Senhor mencionar a necessidade da regeneração a alguém de grande capacidade e boa índole. Isso quer dizer que mesmo aqueles com elevado padrão moral também precisam de nascer de novo.
Nós precisamos de nos tornarmos semelhantes a Cristo, deixarmos o caráter de Cristo ser formado em nós, pois nós ostentamos o Seu Nome. Por isso precisamos de andar assim como Ele andou, ter as atitudes de Cristo, enxergar como Deus enxerga. A Bíblia nos dá alguns exemplos de homens que cresceram: Profeta Samuel (1 Sm. 3:19), Davi (1Cr. 11:09), etc. E se esses homens cresceram, todos nós precisamos de crescer, atingindo o estado de madureza.
Crescer mais não consiste só em conhecimento das Escrituras mas em experiência de vida, como disse José: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição”.
Mas como crescer mais?
Encontramos a resposta na Escritura seguinte: “E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade. Porque se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (II Pe. 1:5-8).
E se isto não for levado a sério jamais desfrutaremos da Graça e Paz com nós mesmos, com os nossos irmãos e principalmente com Deus.
 Vale a pena buscar o crescimento espiritual e participar de todo este processo de amadurecimento cristão, mesmo que haja percalços e pressão do diabo. Seja firme, constante e abundante na obra do Senhor. Almeje ser a cada dia um crente melhor. Se cair, saiba que Deus irá levantá-lo, sustentá-lo e elevá-lo a patamares superiores.
Mas lembre-se de que Deus não nos dá algo porque acha que somos mais bonitos ou educados do que outros irmãos. Existem níveis, etapas, que eu e você temos de nos esforçarmos para alcançá-los. Vamos, então, crescer para que o nome do Altíssimo seja louvado e engrandecido em nossa vida e por meio dela. É tempo de crescer! Receba esta palavra e que o Senhor o abençoe e o faça prosperar em todas as áreas!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Atitudes de um discípulo fiel!


 
Leitura: Isaías 60:1-5

 Os homens que Jesus chamou para que estivessem com Ele e aprendessem d’Ele, não eram tão astutos e inteligentes quanto se esperaria, não eram os milionários da sua época e nem os grandes líderes religiosos existentes nas sinagogas, não eram políticos expressivos e nem autoridades de alto escalão do governo, eram homens comuns, mas que tinham em suas vidas algo que atraiu o olhar e a atenção de Jesus sobre eles.
É impressionante notar que esses homens provavelmente hoje em dia dentro da maioria das igrejas seriam pessoas deixadas de lado, pois não teriam uma coisa que hoje achamos fundamental em se tratando de liderança, que é potencial para serem grandes líderes.
O que foi que Jesus viu naqueles homens? Será que se estivesse naquele tempo sendo um dos que andavam com Jesus, chamaria a atenção de Jesus?
Eles não tinham alguma coisa externa que pudesse chamar atenção, mas tinham algo dentro deles que era muito mais valioso do que os seus bens ou atributos humanos.
Você pode ter inteligência reconhecida pelo mundo todo, pode ter bens, e por esse motivo muitos acharem que é alguém interessante para a obra de Deus, pode ter habilidades maravilhosas com a arte e achar que isso é suficiente para Deus o levantar como alguém que vai marcar essa geração, mas o que aqueles homens tinham ia além dessas qualidades.
Jesus fez pescadores de homens somente daqueles que estavam dispostos a segui-lo. Um pescador deve ser uma pessoa muito dependente e deve ser confiante. Ele não pode ver os peixes. Aqueles que pescam no mar devem ir e lançar a rede, por assim dizer, ao acaso. A pesca é um ato de fé. E disse-lhes: Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens” (Mt. 4:19).
Jesus diz isso para pescadores de peixes e com isso, ele tira o foco daqueles homens do que é natural e coloca esse foco sobre vidas que para Deus é muito mais valioso do que qualquer tesouro humano. Jesus através desse convite está mudando não apenas a profissão desses homens, Ele está modificando o modo de pensar deles, era um convite pouco peculiar, era um convite para uma mudança completa de perspetiva de vida.
Ao depararmos com este tema, queremos discorrer, ou melhor dizendo, procurar entender o que Deus deseja para a nossa vida como servos de Deus aqui na terra.
Deus chama-nos para fazer a diferença e espera que haja em nós uma disposição de transportarmos a Sua glória para atrairmos as multidões, contemplando-as através dos olhos de Jesus. Deus tem dado infinitas oportunidades para si, a diferença é o que está fazendo com elas. Temos que estar sensíveis à voz do Espírito Santo para compreendermos as oportunidades dadas por Deus e aproveitar todas elas da melhor maneira, mas só conseguimos essa sensibilidade buscando a Deus em cada decisão e andando com Jesus a cada dia. Esta é a expectativa do Senhor, mas precisamos também querer entrar nesse nível.
Esse é o nível da fidelidade do discípulo. Quem busca ser discípulo fiel procura em nada ficar inadimplente, inclusive no que diz respeito às expectativas que estão no coração do Senhor em relação aos Seus discípulos. Discípulos fiéis só podem ser gerados em fidelidade, isto é: na matriz da fidelidade que habita em nós e que é o próprio Senhor Jesus. É por isso que para nos tornarmos discípulos fiéis, precisamos decidir ser fiéis, ou seja: decidir deixar que a pessoa de Jesus, que é cem por cento fiel, flua através de nós, onde quer que estejamos. Ser fiel é uma questão de decisão pessoal.
O discípulo que permanece fiel aos ensinamentos de seu Mestre é pacífico e revela através de seus pensamentos, sentimentos e atitudes, suave harmonia. Ele encontra-se em paz consigo mesmo e com toda a vida que o cerca. Caminha com tranquilidade pois aprendeu a ouvir, no silêncio, o chamado de Deus e a captar as emanações subtis que fluem de seu potencial Crístico, aprimorando-lhe o discernimento.
O discípulo que vive em comunhão com o Mestre, caminha seguro, certo das metas a serem alcançadas, dando o melhor de si. Desvelado, ele observa atentamente o caminho para não resvalar, mantendo-se, assim, a salvo de forças estranhas à Vontade Divina.
Tudo em nossa vida parte de uma decisão. No Reino de Deus não é diferente. Nossas atitudes falam mais alto do que nossas palavras. Baseados nessa verdade, precisamos nos dispor a cumprir os princípios da Palavra e viver por eles. Somos luz, isto é um facto, mas para vivermos como tal, faz-se necessário tomarmos a decisão de ser luz e termos atitudes específicas de um discípulo fiel.
1. Algumas atitudes do discípulo fiel esperadas pelo Senhor:
a) Estar disposto a ser luz.
"Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz" (Is. 60:1).
Primeiramente, Isaías declara que a salvação traz consigo iluminação espiritual. Isaías 60:1 diz: “Levanta-te (Dispõe-te), resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti” (Compare 2 Cor. 4:6).
No mesmo versículo, notamos que o crente também desfruta da oportunidade de “brilhar para Cristo”. Isto também é visto nos versículos 3 e 4 do mesmo capítulo, que fala das nações como “refletores” da luz que recebem de Deus.
A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que se chegue à luz.
Os cristãos estão seguros em uma casa alicerçada na rocha, que não pode ser derrubada pela mais violenta tempestade, e num espírito de generosidade santa, deveriam deixar sua luz resplandecer através das ondas escuras do pecado, para que aqueles que estão expostos ao perigo, possam ser guiados ao porto da segurança eterna.
Será que tem sido este o nosso interesse espiritual? Temos estado imbuídos do propósito de fazer a luminária da presença de Cristo em nossos corações brilhar para que, através de sua luminosidade muitos deixem as trevas e encontrem o caminho da salvação e da vida eterna?
Temos compreendido que não são apenas os nossos interesses pessoais que devem mover todas as nossas atitudes? Temos praticado o amor santo, derramado em nós pelo Espírito Santo de Deus, para que muitos outros recebam a mesma bênção que temos recebido e gozem da mesma alegria que tem sido constante em nossa vida?
É necessário que nos levantemos para sair da mesmice, da comodidade, deixar literalmente a “preguiça” de lado e acordar para ver que existem muitas pessoas ao nosso redor precisando de Jesus Cristo em suas vidas. Levantar significa dispor a sua própria vida pelos outros, pelas pessoas necessitadas, e resplandecer significa mostrar a glória de Deus a elas. Uma coisa leva à outra. Só pode resplandecer a glória de Deus se você se esforçar e se levantar! Muitas pessoas acreditam que é algo árduo e às vezes até é, mas, está em nossas mãos a responsabilidade de pregar o evangelho a elas e não deixar em hipótese alguma que elas se percam mais ainda. Deus espera que cada um de nós, alcançados pelo Seu perdão e restaurados para uma nova vida, agora transformados e submissos à Sua vontade, sejamos instrumentos usados por Ele para que muitos, em perigo, encontrem a segurança tão ansiosamente procurada.
Precisamos ver que já chegou o tempo, não há como esperar, é preciso fazer algo. Jesus é tão maravilhoso que nos dá inúmeras oportunidades de pregar a sua palavra, de evangelizar as pessoas da forma mais dinâmica possível, embora nós muitas vezes coloquemos obstáculos para não o fazer, mesmo assim. Ele nos dá oportunidades imensas e únicas, mas se não as aproveitarmos, elas poderão não voltar nunca mais, e se voltarem, já não é da mesma forma. Por isso Ele nos deu espírito de ousadia e não de covardia. Deus não nos obriga a nada, Ele é educado e entende nossa forma de ser e entende quando agimos de uma maneira ou de outra. Ele só não admite que permaneçamos da mesma forma que estamos.
Por isso, levantar-se e resplandecer tem que ser algo implantado em nossos corações para sempre. Temos que começar a vivenciar uma vida de renúncias, abnegações de nossa própria vontade, e deixar a timidez, a vergonha de lado e ir! Ele nos manda ir, ou já se esqueceu do texto de Marcos 16:15? Que diz: “... Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura...”. Isto não foi um pedido, foi uma ordem expressa de Deus para nós! A tarefa inicial de todo o cristão que se diz cristão é evangelizar! Fazer missões! Pregar as boas novas! Levar a boa notícia! Você pode observar que tem várias respostas para uma só questão. Então, está esperando o quê para fazer algo? Avance! Receba o chamado de Deus em sua vida para fazer missões em qualquer lugar. Nunca deixe de pregar, pois não há outra maneira de libertar o homem que não seja pela proclamação da verdade! Jesus foi o maior missionário que já existiu neste mundo, Ele não teve medo, não se intimidou, não se envergonhou de nada, e para concluir a sua caminhada para provar ainda mais seu amor, enfrentou com todo o amor a morte de cruz, doando a sua vida para que outros pudessem viver!
A palavra "luz" é destacada pelo profeta Isaías. O que é a "luz"? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: "...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas" (Gn. 1:4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos de nos lembrar é "separação".
Precisamos nos dispor a ser luz para que a glória do Senhor brilhe em nossas vidas. Os lugares que são trevas só serão trevas até entrarmos nelas, porque no momento em que chegamos, levamos a luz. Prepare-se para ver a sua geografia transformada pelo poder do Senhor através de sua vida. Decida ser a luz do Senhor no seu território, para a glória do Todo-Poderoso.
Busque consagrar-se e servir ao Senhor de todo o coração. Assim a sua vida vai servir de estímulo aos seus amigos, os quais, ao verem as maravilhas que Deus vai fazer em si e através de si, vão desejar ter a mesma intimidade e o mesmo relacionamento que você tem com seu Deus.
Mesmo na pior crise, mesmo na pior batalha, mesmo quando aparentemente caminhamos sem sucesso, nossos lábios estarão abertos para louvar, nossas mãos estendidas para ajudar, nossos pés prontos para sair e levar as boas novas. Viva em si esta palavra poderosa e Deus abençoe.    
2. Crer na unção de conquista que o Senhor está liberando sobre si.
"Levanta em redor os teus olhos e vê; todos estes se ajuntam e vêm ter contigo; teus filhos virão de longe, e tuas filhas serão criadas ao teu lado" (Is. 60:4).
Após decidirmos resplandecer e permitirmos que a glória de Deus nos domine e nos governe, veremos a multidão que Deus mesmo trará para nós. É só levantarmos os olhos e contemplarmos o que não é ainda, como se já fosse. A multidão vem a partir do momento em que você acredita que ela já existe dentro de si; é nesse momento que ela nasce.
O texto diz que os nossos filhos virão de longe e que as nossas filhas serão carregadas nos braços. Isso fala, figuradamente, do ministério de socorro e de paciência que, como líderes, precisamos ter. Afinal, na multidão que virá, há aqueles que caminham mais rapidamente, há aqueles que caminham de forma mais lenta e há, ainda, os que se cansam no meio do caminho, esmorecem, desanimam e que muitas vezes querem desistir. O líder precisa de fluir na unção do conquistador. É nesse momento que o líder fiel, que crê no milagre da multiplicação, não desiste, pelo contrário, anda ao lado do discípulo e, se preciso for, carrega-o nos braços.
O líder, que é discípulo fiel, precisa de fluir na unção do conquistador. Ainda que se canse, e que muitas vezes até se stress, é necessário buscar forças em Cristo, porque é importante que tanto os que caminham com pés velozes como os que precisam ser carregados, alcancem a chegada e sejam consolidados na fidelidade do líder.
Infelizmente, nem todos os líderes discernem essa realidade e, em muitos casos, optam por deixar para trás os que querem romper, mas estão com dificuldades para tal. Muitos líderes não acreditam que a unção que repousa sobre as suas vidas é poderosa para que eles fluam como facilitadores fiéis e idóneos na vida de outros. No entanto, para que isto aconteça, é necessário que tomem posse de um fator muito importante e determinante em suas vidas: a fé na Palavra de Deus.
3. Tomar posse da recompensa.
Então, o verás, e estarás radiante, e o teu coração estremecerá e se alegrará; porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações a ti virão” (Is. 60:5).
Já vem a sua Luz! É tempo de acordar para os desafios que o Senhor Deus coloca diante de nós. Chegou o seu momento. Depois de toda essa luta, Deus nos reserva um prémio. Não há mais choro, tristeza as primeiras coisas são passadas e eis que tudo se fez novo. Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer; e, como prémio da vitória, eu lhes darei a vida (Ap. 2:10b).
Para cada semeadura sempre haverá alguma recompensa ou colheita. Dependendo do que se plantou, a recompensa poderá ser boa ou má. É preciso que o discípulo fiel não se distraia e esteja sempre atento à lei da semeadura e, quando ela se cumprir em sua vida, tenha ousadia para tomar posse da recompensa que a frutificação traz.
Quantos se unirão a mim para rogar a Deus que nos ajude a per­correr o caminho de preparo para o cumprimento de Sua gloriosa promessa? É-nos dito que Deus está mais disposto a conceder-nos o Seu Santo Espírito no poder da Chuva Serôdia, do que os pais para darem boas dádivas a seus filhos. Mais disposto — e mais ansioso. A razão pela qual a bênção não é recebida é por que não estamos preparados ou não a pedimos como deveríamos.
Como membros da igreja de Deus reunamo-nos em pequenos grupos de oração e estudo. Oremos para que Deus nos torne dispostos a seguir o conselho que nos deu, de nos convertermos a Ele de todo o nosso co­ração. Vamos trazer vizinhos e amigos para desfrutarem desse compa­nheirismo. Envolvamos a igreja toda nessa súplica pela bênção prome­tida de Deus. Temos a garantia de que ela virá.
Tenho entendido que como cristão temos a responsabilidade de ocupar nosso papel na sociedade, estabelecendo o Reino de Deus em nossas famílias, empresas, meios de comunicação, politica, etc.. Para isso precisamos caminhar em Fé! Homens de fé falam de sonhos e visões; Homens sem fé falam de coisas e necessidades; Homens medíocres falam de pessoas... Que possamos como Homens de fé falar e sonhar os sonhos de Deus...
A fidelidade é uma semente para a frutificação abundante, que traz recompensas em muitas áreas de nossas vidas. O texto bíblico nos diz que a recompensa da frutificação para o discípulo fiel ocorrerá em pelo menos três níveis:
a) Recompensa do júbilo.
Felizes as pessoas que lavam as suas roupas, no sangue do cordeiro, pois assim terão o direito de comer a fruta da árvore da vida, de entrar na cidade pelos seus portões! Mas fora da cidade estão os que cometem pecados nojentos, os feiticeiros, os imorais e os assassinos, os que adoram ídolos e os que gostam de mentir por palavras e ações.
O discípulo fiel desfruta de um coração jubiloso, radiante, pleno da graça e do favor do Senhor. Ao frutificar na fidelidade, gerando discípulos fiéis, o júbilo encontrará o seu coração e colocará para fora toda a insatisfação e murmuração.
b) Recompensa da alegria.
A alegria cristã, cuja palavra está relacionada com alegria, tem um sentido duplo. Primeiro, ela se manifesta na verdadeira felicidade, mesmo no meio de todas as "provações e tribulações", que sempre são encontradas na vida humana, porque a lei de Deus é o fundamento natural, prosperidade, paz e alegria - ao contrário de prazeres pecaminosos que sempre resultam em infelicidade, mais cedo ou mais tarde. Em segundo lugar, é uma paz de espírito a partir do conhecimento absolutamente certo que, no final de tudo, a gloriosa vida eterna aguarda os obedientes.
Nós podemos ter a verdadeira alegria em saber que Ele nos ama e está voltando para nós. Não importa que tenhamos problemas todos os nossos dia, pois podemos estar certos de que termos a verdadeira alegria, no conforto do seu amor.
 the foundation that are you letting yourself be built up with? A fidelidade atrai a alegria. A fidelidade atrai para nossa vida o melhor do céu. O discípulo fiel tem um coração alegre. Quando os frutos da fidelidade brotam, a alegria se realiza. O discípulo fiel, apesar das dificuldades que sobrevêm, caminha vitorioso e alegremente, fecha a porta de seu coração para as setas da deceção, frustração, melancolia e tristeza. Frutificar na fidelidade traz alegria para o coração do discípulo.
c) Recompensa da prosperidade.
Prosperidade no sentido bíblico é a medida das bênçãos de Deus segundo a Sua vontade. Não se trata apenas de “ser rico” ou ter “ótima saúde”, mas possuir: sabedoria, dons, bom esposo, boa esposa, filhos obedientes e fiéis a Deus, honras, paz, segurança. O cristão deve considerar-se prospero quando tem uma família abençoada, esposa e filhos, quando está empregado, quando tem uma casa, um carro por mais simples que seja, quando exerce alguma função ministerial, quando é batizado no Espírito Santo, pelo facto de ser o sal da terra e a luz do mundo. Alguns termos bíblicos que descrevem a prosperidade: “bênçãos”, “bem-aventurado”, “colheita”, “abundância”, “prosperar”.
A fidelidade é a semente para a prosperidade. Todo aquele que é fiel é próspero. Quando se frutifica em fidelidade, entramos na rota da prosperidade em todos os níveis. Nenhum discípulo fiel, que procura frutificar, fica menor na rota do discipulado; sempre será acrescentado pelas mãos daquEle que é cem por cento fiel, o Senhor Jesus Cristo de Nazaré.
Decida frutificar, tornando-se um líder gerador de discípulos fiéis e ouse tomar posse da recompensa que vem com a frutificação dos fiéis.
Portanto Igreja do Senhor: Levanta-te e resplandece por que já vem a tua luz e a glória doa Senhor vem crescendo sobre ti.

Preparando o caminho para o avivamento!

 Vivemos em uma época em que muitos têm almejado um avivamento; alguns se arrepiam imediatamente quando ouvem falar do assunto; outros logo exclamam: “Isso é coisa de pentecostal!” Tudo isso porque apesar do avivamento ser algo totalmente bíblico, há muita confusão quanto ao seu significado. Há uma falta de discernimento quanto ao que é e ao que não é avivamento. Muitos crentes devido à ignorância do assunto confundem avivamento com euforia, mudança doutrinária baseada em sonhos ou revelações extra bíblicas, campanhas evangelísticas ou, ainda, como uma nova onda do momento, desprezando a Bíblia e a História da Igreja. Este trabalho visa, à luz da Bíblia e da História da Igreja, clarear nossa mente sobre o que é o genuíno avivamento, mostrar os perigos das distorções doutrinárias em nome do avivamento e despertar a igreja para buscá-lo e preparar o caminho da sua chegada. Não pretendemos aqui, trazer qualquer inovação sobre o assunto, mas restaurar as verdades bíblicas e históricas que estão esquecidas. Que o Espírito do Avivamento sopre em nosso coração a fagulha que está preste a apagar!
O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de "preservar" ou "manter vivo". Porém, "avivar" não significa somente preservar ou manter vivo, mas também purificar, corrigir e livrar do mal. Esta é uma consequência natural em toda a vez que Deus aviva. Na história de cada avivamento, dentro ou fora da Bíblia, lemos que Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que estavam impedindo o progresso da causa.
Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus. Alguns exemplos de sua ocorrência são as clássicas orações de Davi, como esta: "Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?" (Sl. 85:6), e da clássica oração do profeta Habacuque: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, fá-la conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia" (Hc. 3:2).
Encontramos no Novo Testamento grego um conjunto de palavras que expressam o conceito básico de avivamento. São elas: egeíro, anastáso, anázoe e anakaínoo. Outras palavras gregas comparam o avivamento ao reacender de uma chama que se apaga aos poucos (cf. anazopyréo em 2 Tm. 1:6) ou uma planta que lança novos brotos e "floresce novamente" (cf. anaphállo em Fp. 4:10).
Ora, avivamento não é uma ação da igreja. Jamais pode o homem, por mais piedoso, santo e dedicado à obra do Senhor, produzir vida nos que dormem, porque o único Autor do avivamento é Deus. É Ele, e, Ele somente que soberanamente e por sua livre graça derrama do seu Espírito Santo sobre o seu povo! Avivamento é uma obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz avivamento. A igreja não é agente de avivamento. A igreja não agenda e nem programa avivamento. Todavia, isso não anula a responsabilidade da Igreja. O avivamento jamais virá, se a Igreja não buscar e preparar o caminho para a sua chegada. Isso não é difícil de nós entendermos, é só lermos a Bíblia e a História da Igreja, e veremos que só houve avivamento quando o povo se humilhou, orou, se santificou e se converteu da impiedade para a piedade. Preparando, assim, o canal das águas do Espírito. A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento.
O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor. O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem a oração da igreja, as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. O avivamento precisa estar embasado nas Escrituras e não por sonhos e visões. Avivamento não é mudança litúrgica apenas. Muitos crentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental. Contudo, quem determina o quando e o como do avivamento é Deus. Ele é soberano.
David Brainerd orou vários anos pelo avivamento entre os índios “peles vermelhas” no século XVIII. Aquele jovem, ajoelhado na neve, suava de molhar a camisa, em agonia de alma, em oração fervente, em favor daqueles pobres índios. Quando o seu coração parecia desalentado e já não havia prenúncios de chuva da parte de Deus, o Espírito foi poderosamente derramado e os corações se dobraram a Cristo aos milhares.
Este grande avivalista escreveu em seu diário: “Meus desejos parecem ser especialmente no sentido de me alongar do mundo, e de morrer inteiramente para ele, e de ser crucificado para as suas atrações [...] Oh! Quanto desejo a santidade! Quanto quero mais de Deus em minha alma! Oh! Esta dor agradável! Ela faz com que minha alma anseie ainda mais por Deus”.
Portando, creio que o avivamento, sendo o movimento dado por Deus, como “Dom”, somente acontece com um preparo espiritual do corpo da Igreja. Faz-se necessário que todos estejam em uma só corrente e ligação. Desta forma, haverá, com certeza o movimento desejado por Deus.
Quem não quiser pagar o preço do preparo do caminho do Senhor para o avivamento espiritual não deveria orar por ele.
Não! Não é heresia! A verdade é que há muitos cristãos que estão, literalmente, tentando o Senhor com suas orações, jejuns e vigílias com vistas ao avivamento espiritual, tanto pessoal como de seus grupos ou igrejas. Avivamento espiritual não é modismo, nem deve ser visto como tal. Só por desconhecimento, é que os crentes se posicionam contra o avivamento porque consideram-no a mais nova onda da igreja, uma coqueluche moderna e uma inovação sem nenhum respaldo bíblico e histórico.
1. O que é avivamento espiritual?
Estritamente falando, avivamento é algo que acontece unicamente no meio do povo de Deus. O Espírito Santo renova, reaviva e desperta a igreja sonolenta. É revitalização onde já existe vida. Ou, como disse Robert Coleman, é "o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito".
É uma experiência na vida da Igreja quando o Espírito Santo realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primeiramente, entre os membros da Igreja: é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos. Uma vez que o nosso Deus não é qualquer Deus, nem a Sua vida qualquer vida, também o Seu avivamento não vem de qualquer jeito. O avivamento espiritual é a vida plena de Cristo fluindo na Igreja, através de discípulos comprometidos com a santidade. 
Quando há esse impacto da obra do Espírito de Deus na vida da igreja, os resultados imediatos do avivamento são sentidos no povo de Deus: senso inequívoco da presença de Deus; oração fervorosa e louvor sincero; convicção de pecado na vida das pessoas; desejo profundo de santidade de vida e aumento percetível no desejo de pregação do evangelho. Em outras palavras, a igreja amortecida e tristemente doente é a primeira a ser beneficiada pelo avivamento.
Temos discernido que quem ora por avivamento na Igreja, mas não busca uma vida pessoal de arrependimento, separação para Deus, compromisso com Jesus, repúdio e ódio pelo pecado, sujeição à liderança, não está autorizado a pedir o avivamento divino, simplesmente porque avivamento da Igreja é avivamento do discípulo.
É tentar ao Senhor pedir que Sua vida flua na Igreja, se não estivermos dispostos a largar os pecados que sistematicamente praticamos, santificando nossa vida pessoal, conjugal, familiar, ministerial, financeira... Avivamento traz alegria no Espírito, mas alegria que vem depois de muito choro, contrição, quebrantamento; é a vida de Cristo que flui depois da morte do eu e da carne. O avivamento está prestes a vir, quando a Igreja chora e geme, confessando e repudiando o pecado. O avivamento só fluirá na Igreja, quando Cristo puder fluir do nosso coração!
O avivamento é resultado de um conjunto de operações que envolvem ações divinas, a vontade de Deus e ações humanas, a busca do homem por Deus.
2. Como preparar o caminho para o avivamento espiritual?
O Senhor Jesus disse que a igreja deve estar no mundo, porém ela não é do mundo (cf. Jo.17:14-16). O navio foi feito para andar nas águas, mas se as águas entram no navio há um naufrágio e tudo está perdido. A igreja foi feita para estar no mundo, mas se o mundo entrar na igreja tudo está perdido. Se quisermos um avivamento, precisamos de uma Igreja santa, em um mundo profano. A santidade é o caminho da intimidade com Deus e da plenitude do seu Espírito; por isso é o caminho do avivamento. João Batista exprimiu esta ideia em Lucas 3:4-6, quando nos desafia dizendo: “preparai o Caminho do Senhor”. Devemos ser um meio de acesso a Cristo, através do qual ele possa revelar-se. Temos que ser a ponte de passagem para Cristo, e não o abismo que impede as pessoas de vê-lo. O que significa “preparar o caminho do Senhor?”. Aqui temos de forma implícita o roteiro e o preço do avivamento. Se quisermos que Deus se manifeste, precisamos endireitar o caminho. Endireitar significa “retirar os obstáculos”. Se quisermos avivamento, é preciso retirar as pedras e tocos que há no caminho. O arado de Deus não passará sobre nosso lote, plantando as sementes do avivamento, sem que o terreno esteja plano. Enquanto o caminho estiver tortuoso e não for endireitado, não haverá como a esperança do Senhor se manifestar.
Uma vez que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, é ela e somente ela que nos pode dar a direção certa deste assunto. A relação entre a Bíblia e o avivamento é tão intrínseca que é impossível um avivamento de verdade sem que a Bíblia faça parte dele.
É importante salientar que Bíblia foi, é e sempre será a espada do Espírito Santo em todo o avivamento bíblico. Não existe verdadeira espiritualidade sem a Bíblia. Observando os avivamentos ocorridos na Bíblia e na história da igreja, notamos que os objetos do Espírito eram sempre persuadidos com e para a Bíblia. Avivamento onde a Bíblia não está presente não passa de um mero pentecostalismo convencional.
Cometem ledo engano aqueles que querem descartar a teologia e desprezar a doutrina na busca do avivamento. Desprezar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer por um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea.
Não há vida piedosa sem doutrina. A doutrina é à base da ética. A teologia é mãe da ética. “Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é” (Pv. 23:7).
Vida sem doutrina gera misticismo e experimentalismo subjetivista. Avivamento sem doutrina é fogo de palha, é movimento emocionalista, é experimentalismo personalista e antropocêntrico. Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade e todo o avivamento precisa estar fundamentado na Palavra. O avivamento precisa estar norteado pelas Escrituras e não por sonhos e visões. Precisa estar dentro das balizas da Bíblia e não dentro dos muros de revelações subjetivistas, muitas vezes feitas na carne.
Deste modo, somos desafiados a preparar-nos e preparar o caminho para o avivamento; dando prioridade à Palavra de Deus; buscando a Deus em oração; humilhando-nos como fez o povo em Ninive; arrependendo-nos dos nossos maus caminhos, para que a nossa autoridade espiritual seja restaurada.
Preparar o caminho quando reconhecemos que temos estado afastados de Deus (não o temos amado como Ele merece):
Saindo das quatro paredes, para um evangelismo amplo e irrestrito, antes da volta gloriosa de Jesus (Mat.24:14).
Trazendo arrependimento e confissão de pecados, motivando os crentes a temerem a Deus e a evitarem a iniquidade, causa maior da falta de curas e milagres no meio do povo de Deus (Tg. 4:9; 5:16).
Trazendo de volta os crentes ao primeiro amor e à prática das primeiras obras, negligenciadas e deixadas de lado. (Ap. 2:4-5).
Devolvendo aos obreiros do Senhor, a santa ousadia no falar, apontando e nomeando os pecados, sem rodeios e precauções de perder membros, amigos ou outra coisa qualquer (At. 4:29, 13:10, 11 e Mt. 3:7-10).
Trazendo de volta os dons espirituais e a divina sabedoria para usá-los corretamente, segundo a sábia revelação e orientação do Espírito de Deus, acompanhados pelos poderosos sinais de Deus (2 Cor. 12:31, Rm. 12:6-8).
Entendendo que o propósito de Deus para estes tempos é o avivamento para aqueles que o buscarem (Jr. 29:13). A nossa parte no que diz respeito à busca precisa ser moldada. Precisamos: estudar a Palavra de Deus; orar e nos arrependermos dos pecados; buscar a Deus de todo o nosso coração; conhecer a Deus; temer a Deus; clamar pela sua misericórdia.
A última coisa de que nos devemos lembrar é que Deus quer outorgar-nos novos e maravilhosos avivamentos. Ele não quer fabricar ou padronizar avivamentos. Ele não quer repetir avivamentos. Ele quer avivar! Não vamos copiar um avivamento qualquer, vamos dar liberdade ao Espírito para que Ele produza um avivamento único para a igreja aqui, em Portugal.
Só quando estivermos dispostos a cumprir em nossa vida pessoal o que está em Lucas 3:3-6, poderemos ver o fluir da plena vida de Cristo em nós. Segundo o relato bíblico é preciso fazermos quatro coisas:
a) Aterrar os vales da vida humana.
Os vales – representam os momentos de dissabor e aflição que sobrevêm aos habitantes da terra. Vale é uma cova, fossa, depressão geográfica, fundo do poço.
Quando estamos no vale, parece que não há mais esperança e que o destino é ficarmos no vale para sempre.  Ora, isso não é verdade, porque Deus pela sua misericórdia vai levar-nos para fora dele.  Ele vai ajudar-nos a atravessá-lo, porque todo o vale da vida humana deve ser elevado.
Deus nivela os vales e aplaina os montes indo adiante do homem que o teme e o busca de todo coração. São muitas as provações, são muitas as tribulações, mas Deus de todas o livra. Assim como Ele disse pelo profeta Isaias que iria adiante do povo quebrando as portas de bronze e as trancas de ferro, dando tesouros ocultos e riquezas escondidas, também Ele vai adiante do homem que tiver como propósito servi-lo.
Se tais vales - que representam os fossos da vida humana, que podem ser traduzidos pela depressão, angústia, medo, temores, culpas, opressão, insegurança, ansiedade e que são lugares onde se acumula todo tipo de lixo; os detritos da vida que são jogados ali ou para lá são levados pelas correntezas maléficas da história humana - não forem cheios e nivelados com a vida de Deus, continuarão a receber lixo e a podridão e a morte proliferarão. Precisamos encher esses vales com a Palavra de Deus trazida pelas águas do Espírito Santo, isto é: preencher tais “buracos” da vida com os decretos e as promessas da Palavra de Deus.
b) Nivelar os montes da vida humana.
Monte é elevação, obstáculo. Montes, colinas e vales, não só caracterizam a paisagem de Israel, mas tornaram-se características de destaque na narrativa bíblica, se usado literalmente ou em uma figura literária.
Representa um lugar santo, uma casa onde a presença de Cristo é manifesta. É um lugar onde o povo de Deus tem comunhão e ceia com Ele, adorando-O em espírito e em verdade. Esse monte da presença de Deus é um conceito importante para o Seu povo. Daí que cada monte da vida humana tem que ser nivelado.
Há um monte espiritual elevado e santo. E é encontrado unicamente em seu lugar secreto de oração. Não importa se a sua igreja é grande ou pequena. A única coisa importante aos olhos de Deus é a manifesta realidade de Seu Filho. A presença de Cristo tem de ser plenamente aparente aos olhos, ao coração, a todos os sentidos.
"O Senhor é um Deus dos montes e não um deus dos vales" (1 Rs. 20:28).
Todo o lar cristão deveria ser um lugar elevado, um monte de separação do mundo e da carne, um salão santo de banquetes com o Senhor. o lugar elevado representa um lugar santo, uma casa onde a presença de Cristo é manifesta. É um lugar onde o povo de Deus tem comunhão e ceia com Ele, adorando-O em espírito e em verdade. Esse monte da presença de Deus é um conceito importante para o Seu povo. Por quê? Porque tudo que o Senhor está fazendo nesses últimos dias está intimamente ligado à Sua presença. Porém isso não acontece em muitos lares cristãos porque eles se contaminaram com a imundície.
“Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus. Todo o vale será levantado, e será abatido todo o monte e todo o outeiro; e o terreno acidentado será nivelado, e o que é escabroso, aplanado. A glória do Senhor se revelará; e toda a carne juntamente a verá; pois a boca do Senhor o disse” (Is. 40:3-5).
Quando Deus fende os céus e desse, com grande poder, os montes tremem na Sua presença (cf. Is. 64:1). Quando o fogo inflama os gravetos, quando faz ferver as águas, para fazer conhecido seu nome as nações tremem (cf. Is. 64:2). Quando as chuvas torrenciais do Espírito regam as sementes do avivamento plantadas pela igreja, produz frutos em abundância.
Os maiores índices de crescimento da igreja deram-se nos tempos de visitação de Deus; os frutos mais duradouros são aqueles colhidos nos tempos de avivamento; toda a vez que o Espírito é derramado há um crescimento qualitativo e Deus dá o crescimento quantitativo. Quando o Espírito Santo põe fogo na igreja, a seara fica em chamas. No avivamento, Deus acrescenta, dia a dia, os que vão sendo salvos (Cf. At. 2:47). Este crescimento extraordinário é visto na igreja apostólica e delineado no livro de Atos.
O monte da vida humana representa a regência do ego: vaidade, ódio (falta de perdão), mágoa, complexos, orgulho, rebeldia. Quando o ego está no comando de alguma área, o Senhor Jesus não consegue governar plenamente aquela pessoa. Quem deve governar o cristão é o Senhor Jesus e não a sua alma (mente, vontade, emoções). Para um avivamento genuíno é preciso nos quebrantarmos, passando o arado da Palavra de Deus em cada monte de nossas vidas e, no poder do Espírito Santo, arrancar cada pedra (pecado) e raiz (distúrbio emocional) que aparecer.
À luz de tudo o que os vales bíblicos têm para nos ensinar, podemos optar por viver no vale fértil e produtivo da vitória e garantir a esperança em vez de vaguear num deserto de dúvidas ou incertezas.
c) Retificar os caminhos tortuosos.
Caminho tortuoso é sinuoso, torto, oposto à Verdade e ao Juízo, próprio de Satanás. Podemos dizer que representa a vida dupla de muitos crentes, que ora estão na Verdade, ora na mentira, regidos, em geral, por espírito de religiosidade. É o caminho do descompromisso, do engano, traçado pelos princípios da mentira. Para retificá-lo é preciso uma vida transparente, santa, íntegra, sem mentira, baseada nos princípios imutáveis da Palavra de Deus.
O grande obstáculo de avivamento é o pecado. Nada nos separa de Deus, senão o pecado. Por isso, a igreja jamais será avivada, se primeiro não for santificada. Deus não derrama das torrentes do seu Espírito em vasos que não estejam limpos e puros. Ao lermos a História Bíblica, vemos que Deus só refez a aliança com seu povo, quando esse se divorciou do pecado. A principal mensagem não é outra senão “santificai-vos porque amanhã Deus fará maravilhas entre vós!” (cf. Js. 7:10-15). A santidade é o caminho da comunhão com Deus; por isso é o caminho do avivamento. O Espírito Santo sempre é derramado sobre homens santos. No tempo de Ezequias, só houve tempos de “grandes alegrias em Jerusalém”, quando toda a congregação de Israel se santificou e consagrou sua vida inteiramente ao Senhor (cf. 2 Cr. 30:13-26). A chuva torrencial do Espírito só foi derramada sobre o povo de Israel, no tempo de Esdras e Neemias, quando este se divorciou do pecado, e em santidade de vida restabeleceu sua aliança com o Senhor. Em Joel 2:28a, o profeta diz: “E, depois disso derramarei do meu Espírito sobre todos os povos”. O derramamento do Espírito não vem antes, mas depois. Entretanto, depois do quê? Os versículos anteriores nos respondem a esta pergunta, quando o profeta diz: “Rasgai o vosso coração, e não as vossa vestes e convertei-vos ao Senhor nosso Deus [...] tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembleia solene. Congregai o povo, santificai a congregação...” (cf. Jl. 2:13-16). O derramamento do Espírito Santo não acontece antes; mas depois; só depois que seu povo se arrepende do pecado e com vestes santas volta-se para o Senhor. Só depois que a igreja seguir rumo à santificação, receberá de Deus a unção. Orar por avivamento sem querer ter vida santa é ofender a santidade de Deus.
Muitos estão com tortuosidades no casamento, família, grupos, discipulado, finanças, com alto nível de descompromisso e engano. Se o caminho não for retificado pelos princípios da Palavra de Deus, a vida de Cristo não poderá fluir na plenitude através daquela pessoa.
Deus chama os homens para testemunharem a todos os povos. Deus havia dito a Israel que a nação seria Sua testemunha para outras nações e povos, até os confins da terra, hoje Deus tem chamado a Igreja para ser testemunha para os povos e nações da terra, falando dos Seus grandes feitos.
Às vezes, quando passamos por experiências muito difíceis é porque Deus está tentando nos mostrar que Ele tem todo o direito de reinar sobre esse mundo e sobre nossas vidas. Quando enfrenta uma situação dessas quanto tempo demora até que você clame: “Senhor, meu Deus! Toma o controle. O Senhor é soberano e tem autoridade absoluta sobre a minha vida”!
d) Aplanar os caminhos escabrosos.
Escabroso é pedregoso, irregular, indecoroso, fora do lugar, perigoso. Caminho escabroso representa os comportamentos e relacionamentos fora dos padrões do Reino de Deus, irregulares, perigosos. É a vida pessoal fora dos padrões (infidelidade, adultério, prostituição, perversões sexuais, mundanismo, rebelião, defraudação, autojustificação e etc.). Há muitos caminhos escabrosos no casamento e na família, o que pode explicar o facto de muitas casas colherem mais maldição do que bênção, vida abundante do Senhor.
Aqui estão as doutrinas perigosas do humanismo e da alta permissividade, que tentam a Deus e manipulam a Graça divina. É a vida do “pode tudo”, do “não tem nada a ver”, do “não é bem assim”. É o evangelho das permissividades e facilidades, que gera pessoas despreocupadas com o facto de serem tropeço para si e para os outros. É preciso sair dessa zona de perigo e descaracterização cristã, porque avivamento não abre mão do caráter cristão!
Sem a disposição de experimentar uma mudança de vida radical, na direção de Jesus Cristo, não se deve orar por avivamento, e sim por arrependimento, quebrantamento e isso com choro e lágrimas. Não limite suas ações às vigílias de oração pelo avivamento da Igreja, esperando que só os outros mudem. Ore sempre pelo avivamento, mas nunca se esqueça de colocar sua vida sobre o fundamento da santidade pessoal, tendo uma vida de compromisso inegociável de crescer na Palavra e no Espírito, moldando seu caráter ao caráter de Cristo. Então, quando já estiver bem integrado nessa prática, verá, com alegria, que o avivamento chegou em si! Pois as características de Cristo serão facilmente vividas por si e percebidas por sua família, discípulos e vizinhos!
Se anseia por “dias de céus sobre a terra”, precisa preparar o caminho, precisa arrancar os tocos dos pecados e as pedras da iniquidade para que o arado de Deus are a terra e plante a semente do avivamento, que regada pela chuva do Espírito dará fruto em abundância. Precisamos clamar a Deus para que Ele intervenha em nossas igrejas, transformando nossas vidas e caráter, nossas famílias e negócios, nossa grande piedade em uma profunda piedade, nossa vida de falsidade, em uma vida de santidade.
Lembre-se que você é alguém que Deus quer usar para trazer o avivamento (santidade, amor e compaixão) para a sua geração (casamento, família, discipulado, cidade e etc.). Por isso, decida-se por uma mudança radical, derrame sua vida aos pés do Senhor e comprometa-se em buscar uma vida santa, para a glória dEle.

 
 


 
 

 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Fé: Semente para vencermos as circunstâncias adversas!


 
Leitura: Mateus 14:22-32

 A nossa caminhada espiritual é recheada de desafios de fé. Este texto bíblico, que agora vamos considerar, concentra a atenção na natureza e caráter da fé e na importância de termos uma compreensão correta dela. Jesus terminara de fazer a primeira multiplicação dos pães e peixes. Depois de um dia de muita agitação e trabalho, Jesus, enquanto liberava a multidão, manda seus discípulos, certamente ainda extasiados, entrarem num barco e atravessar o mar da Galileia, porque ele queria um momento a sós com Deus.
 Era algo comum as poderosas tempestades violentas caírem repentinamente sobre o Mar da Galileia, quando o ar seco e frio das alturas circundantes desciam para atender a humidade, o ar mais quente sobre o lago. Apesar do início de uma dessas tempestades e do perigo iminente de que o barco em que estava naufragasse devido à entrada de água, Jesus permaneceu dormindo, na popa. Possivelmente, devido à exaustão provocada por um período de muito e intenso trabalho ministerial. Foi precisamente essa tempestade repentina que provocou o famoso milagre de Cristo, de acalmar a tempestade.
Certamente os discípulos, que já haviam, provavelmente, enfrentado outras tempestades repentinas e violentas como aquela, estavam extasiados com o milagre que acabaram de participar. Ficaram apavorados ao verem Jesus acalmar a tempestade e perguntaram uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (v. 41). Eles não conheciam quem Jesus de facto era e não sabiam o que ele poderia fazer. Por isso, ficaram profundamente impressionados com o milagre. Talvez estivessem até se questionando quanto à fé de cada um, enquanto o barco deslizava no mar em direção à margem oposta. No entanto, aqueles discípulos que acabaram de participar de tão grande milagre com Jesus, não imaginavam que os aguardava uma das mais significativas experiências de fé com o Senhor naquele mar.
1.     O cristão e o mar das realidades:
Assim como Jesus e os seus discípulos no Mar da Galileia, em nossas vidas, podemos ser surpreendidos por tempestades repentinas e violentas (perda de um emprego, descoberta de uma enfermidade, fim de um relacionamento, etc).
Embora muitos não queiram ou não gostem de admitir, há duas grandes verdades que precisamos considerar:
a) O milagre de hoje não é necessariamente o último na nossa vida.
Nós só poderemos realizar o Impossível de Deus, quando houver ação e manifestação do poder de Deus na nossa vida. Quando a graça de Deus começa a agir na nossa vida, a coragem, e a força natural precisam ser retiradas para que Deus possa agir acalmando os nossos temores e as nossas dúvidas.
Na nossa vida espiritual, existem regras e procedimentos essenciais para que possamos alcançar o Impossível. Todos nós temos grandes desafios e sonhos de Deus. A Bíblia nos ensina que sem a ajuda do Senhor, seria impossível conseguirmos vencer certos desafios por meios próprios. Mas então, o que nos leva a fracassar quando buscamos o Impossível? É bom lembrarmos que nesta caminhada haverá os fantasmas que procurarão nos deter: Haverá o Medo, A Falta de Coragem, A Indecisão, O Comodismo, A Falta de Fé e A Falta de Compromisso.
A fim de nos ensinar sobre a Sua própria suficiência em nossas vidas, o Senhor envia-nos muitas vezes em direção a alguma situação que Ele sabe que vai frustrar-nos, que vai fazer-nos trabalhar e trabalhar, e ainda, deixar-nos sentir como se estivéssemos em lugar algum. E então, finalmente, Ele vem, andando acima de tudo. He does this to us because He loves us, and knows how bad it is for us to rely on our own strength and resources. Ele faz isso para nós, porque Ele ama-nos e sabe como é ruim para nós contar com as nossas próprias forças e recursos. He wants to wean us of our trust in ourselves, and to learn to lean on Him alone. Ele quer afastar-nos da nossa confiança em nós mesmos, e que aprendamos a nos inclinarmos sobre ele.
Jesus mostra que está muito acima das circunstâncias em nossos momentos de frustração. We get nowhere so long as we rely on ourselves. Nós não chegaremos a lugar algum, se contarmos apenas connosco. Mas nós superaremos nossas frustrações quando aprendermos a manter nosso foco em Deus.
Há momentos em que a impressão que temos é a de que já vimos tudo, principalmente quando a experiência atual é forte e impactante. É possível que ao serem despedidos por Jesus e exortados a tomarem o barco, os discípulos estivessem achando que já haviam visto tudo, em termos de milagres. Talvez tenham entrado naquele barco achando que nada de mais maravilhoso lhes poderia acontecer, afinal, eles foram feitos por Jesus os agentes do milagre da multiplicação dos pães e peixes.
Foi sem dúvida uma grande experiência, mas o Senhor não permitiria que fosse a última. Precisamos entender que, na caminhada com Jesus, os milagres precisam ser a nossa expectativa constante dia a dia. Eles nem imaginavam que naquele barco teriam mais uma grande experiência com o Senhor. Não podemos nos consolidar no facto de que o sobrenatural de hoje é único ou o último em nossas vidas e histórias.
b) Nosso barco pode enfrentar tempestades.
A vida não é perfeita. Está um dia para cima e outro para baixo. E, geralmente, em algum lugar entre os outros. E se a vida fosse perfeita? No problems, no trials, no temptations, no pain, no suffering. Sem problemas, sem julgamentos, sem tentações, sem dor, sem sofrimento. Everything just so-so. Tudo apenas assim-assim. Sempre na montanha, nunca no vale. Você poderia suportar isso? Eu não penso assim. Aqueles tempos no vale tornam as montanhas mais doces! Você não concorda?
Sometimes it is hard to see God through the storm and you long for the day to be bright and clear with a brilliant blue sky.Às vezes é difícil ver Deus através das tempestades e ansiamos que o dia seja brilhante e claro, com um céu azul brilhante. Nossa esperança nunca está no vale.
Mas, mesmo estando na rota que Jesus traçou podemos atravessar momentos de tempestades. É quase certo que os discípulos não podiam imaginar que depois de participarem de tamanha manifestação do poder de Deus, fossem experimentar uma situação tão crítica. Os discípulos estavam em obediência a Jesus, isto é: no lugar onde Jesus queria que eles estivessem. Por isso, sendo quem eram e estando onde estavam, seria razoável imaginar que a viagem deles tinha tudo para transcorrer sem atropelos.
No entanto, a verdade é que mesmo no barco da fé, muitas vezes não estamos livres das circunstâncias desagradáveis. Ainda que no centro da vontade de Deus, muitas vezes discípulos sinceros terão de enfrentar situações desagradáveis, que assolam o barco. Os apóstolos não sabiam, mas estavam prestes a mais uma vez serem provados na fé. Muitas vezes, mesmo fazendo a vontade de Deus, teremos ventos contrários no nosso caminho, passamos por tempestades, onde parece que Deus não está nele e não pode ser alcançado.
É uma maneira de Jesus mostrar-se que está acima da crise que enfrentamos na vida. Podemos ser incomodados, mas ele não está preocupado, no mínimo. Podemos gritar de medo, mas Ele não apresenta medo. Em vez disso, no meio das circunstâncias que nos levam a ser incomodados e em que gritamos de medo, Ele passeia-se calmamente e fala três coisas maravilhosas para nós.
Em primeiro lugar, Ele diz: "Tende bom ânimo", isto é, ser feliz. We can be happy—no matter what the troubling circumstances—because of what He says next; “It is I”. Nós podemos ser felizes, independentemente das circunstâncias preocupantes, porque ele diz: "Sou eu". We could never be of good cheer if it wasn't Him; but because He is always at hand, we can always be of good cheer—even in the most fearful of circumstances. Nós nunca poderíamos ter bom ânimo sem ele, mas Ele está sempre connosco, por isso podemos estar sempre de bom ânimo, mesmo na mais terrível das circunstâncias. E, finalmente, Ele nos ordena: "Não tenhais medo." Nós podemos realmente abandonar todo o medo. Podemos realmente estar em paz. As circunstâncias estão todas em Suas poderosas mãos.
Uma vez que só o Senhor é Deus, não tente realizar a obra na força do seu braço. Reconheça sempre os seus limites. Você só descobre o tudo posso, quando antes descobrir o nada posso. Só podemos dizer tudo posso naquele que me fortalece, quando reconhecermos que não podemos.
2.     Os ventos contrários.
Muitas vezes, apesar de crermos em Cristo e tentarmos seguir seus ensinamentos de esperança, nós começamos a ver todas as tribulações e preocupações em nossas vidas também.
São vários os ventos que se levantam contra a nossa trajetória de fé, açoitando nosso barco, mesmo quando estamos na rota da obediência. São as circunstâncias desagradáveis e, geralmente, inesperadas que se colocam no nosso caminho, podendo nos impedir de progredir e alcançar o alvo, a outra margem. O Senhor, com certeza sabe da existência desses ventos contrários e espera que nos posicionemos da forma correta, baseados na fé.
Na nossa vida, quando é o momento de passarmos para o outro lado da margem, as circunstancias ao nosso redor se levantam como barreiras intransponíveis ao nosso romper. Tais ventos contrários têm o poder de nos fazer medo e nos paralisar, pois rugem forte e nos jogam de um lado para o outro, fazendo-nos acreditar que chegamos ao fim. Os nossos sentidos se tornam um grande inimigo nestes momentos, pois são janelas de nossa alma, e trazem todo o tipo de ingerência contrária às nossas decisões espirituais. Podem ser: a exclusão ou perda de um emprego, as crises conjugais e familiares, as doenças, as crises financeiras, pela diminuição contínua da economia, as deceções, as feridas emocionais, os traumas. These circumstances might come in the form of physical illness, either ourselves or through a loved one.Sentimo-nos impotentes durante estes tempos - se nos concentrarmos sobre a crise.
Eles se levantam nos impedindo de prosseguirmos na rota de Deus para as nossas vidas. Há momentos em que os ventos contrários são tão fortes, que até a revelação da presença do Senhor, no tempo da crise, fica obscurecida e deturpada. Os discípulos estavam tão afligidos pela tempestade, que confundiram o Senhor com um fantasma, isto é: confundiram a Verdade com a mentira. Muitas vezes o medo causado pelos ventos contrários nos cega para a real possibilidade da operação sobrenatural do Senhor. Muitos estão assim, no meio da crise, cheios de medo, preocupados em colocar o barco no rumo e não conseguem identificar a presença salvadora e libertadora do Senhor Jesus, confundindo-O com o inimigo ou com devaneios na mente confusa e oprimida pelas circunstâncias.
3.     Fé: Semente para vencermos as adversidades!
Muitas vezes, quando estamos lidando com a adversidade, podemos achar que nossa fé está deslizando. It can be hard to believe that things will work out, especially if it seems that everything is against you. Pode ser difícil acreditar que as coisas vão funcionar, especialmente se parece que tudo está contra nós. Quantas vezes você já deixou que as preocupações da vida lhe tirassem os olhos de Jesus! A única coisa visível são as adversidades que está atravessando. What little faith you have is shaken! O pouco que tem da fé, está abalada! Tem dúvidas e chama por Jesus "Salva-me desta tempestade"! Proverb 24:10 "If thou faint in the day of adversity, thy strength is small". Provérbio 24:10 diz: "Se te mostrares fraco no dia da adversidade, a tua força é pequena". How's your strength? Como está a sua força? Deus nos oferece muito incentivo por meio de sua palavra. Isaiah 43: 1 & 2 lets us know that God is with us always. Isaías 43:1-2 permite-nos saber que Deus está sempre connosco. "Mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, Eu te remi, chamei-te pelo teu nome. Tu és meu. Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando atravessares os rios, eles não te encobrirão. Quando andares através do fogo, não te queimarás; nem a chama te deixará em brasas". You don't ever have to doubt his presence. Quando a fé se torna uma chama na mente do homem, ele vê a luz desta chama de que não existem situações impossíveis. He knows that there is a way through every difficulty.” Ele sabe que há um caminho através de todas as dificuldades.
Há certas adversidades que só venceremos, pela intervenção sobrenatural de Jesus. No entanto, nesses momentos, muitos podem duvidar do mover sobrenatural do Senhor, por causa do medo que os “ventos” trazem. Pedro e os demais passaram por isso: íntimos do Senhor, presenciaram muitos milagres, mas na hora da “sua” crise, duvidaram da provisão sobrenatural de Jesus. Mas você não tem que duvidar de sua presença. Ele o criou, ele o chama pelo seu nome, você foi redimido pelo sangue de Jesus. Ele estará consigo, seja no fogo ou na água. Do you believe that? Você acredita nisso?ver doubt this precious passage?
A dúvida vem porque a fé é pouca. Mateus 8:26 dá conta de outra tempestade. Mas ele diz que Jesus repreendeu os ventos e o mar e houve uma grande calma! Você confia nele para acalmar as tempestades?
O Senhor nos conhece e um dos Seus propósitos é termos experiências libertadoras. Para isso nos leva a darmos passos de fé, para um encontro seguro e libertador com Ele. Porém, só colocarei meus pés no caminho da fé, só terei uma caminhada vitoriosa, se mantiver os meus olhos fixos no Senhor. Todas as vezes que desviarmos os olhos do Senhor, nossa fé se abalará, nossos pés vacilarão e as circunstâncias nos vencerão.
Pedro foi chamado por Jesus, no momento da crise, para andar por cima das circunstâncias. Enquanto seus olhos estavam postos no Senhor, teve fé para o sobrenatural acontecer em sua vida, andou sobre as águas e pode ver o poder de Deus; quando seus olhos se fixaram nas circunstâncias, fracassou na fé, viu a força do vento (inimigo), teve medo e começou a naufragar. O medo é o contrário da fé. Fixar-se nas circunstâncias gera medo, insegurança e naufrágio. Fixar-se no Senhor, mesmo nos momentos de crise, gera fé, segurança e vitória. Quando ficamos olhando para as situações das nossas vidas, o que é pequeno se torna maior do que nós e a angustia toma conta dos nossos corações. Mas quando olhamos para Deus, para as maravilhas que Ele fez e que ainda faz em nossas vidas, recebemos Dele a consolação para nossos corações e a coragem de enfrentarmos nossas situações.
Lembremo-nos que a única forma de nos elevarmos acima da crise dos tempos de vida é mantermos nosso foco naquele que nos ama infinitamente e que realmente habita num vitorioso reino muito acima das circunstâncias.
Se quisermos alcançar o Impossível de Deus, temos que manter os olhos em Cristo e confiarmos no seu Poder e sua Graça. Jamais devemos olhar para nós mesmos, e para os que nos rodeiam como também para as dificuldades que nos cercam. Confrontemos os nossos medos, problemas, dificuldades, limitações, pois a vontade de Deus é que o Seu poder esteja constantemente operando em nossas vidas. Não se preocupe se não está sabendo como enfrentar ou dominar a situação. Jesus estará ao seu lado! Você pode até olhar para os ventos e o agitar das águas, mas através de sua fé, Jesus lançará fora todos os seus medos. Portanto, você não vai se afundar nas águas. É hora de vencer os seus limites! Esse vai ser o momento de começar a viver o Impossível de Deus! Acredite! Tenha Fé!
Em 1 Jo. 4:18 lemos assim: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor”. Ora, não é hora de hesitar nem tampouco vacilar. Quando duvidamos é porque o nosso foco não está totalmente em Jesus. As palavras que encorajaram Pedro, é para si também!
Não importa como esteja o barco da sua vida, casamento, família, ministério, finanças, sonhos e nem o tamanho do último milagre da sua história. Se quisermos alcançar o Impossível, é preciso afastar o medo, a insegurança, a impaciência, a inquietação, a dúvida, o pavor, a incredulidade e as ameaças. O Senhor Jesus, hoje vem até si para desafiá-lo a dar seu passo de fé e ir na Sua direção, para estar nas Suas mãos, numa posição de segurança e consolo e verá que não tem sensação e emoção maior do que andar nas águas com o Senhor! Creia que quando você se encontra com o Senhor, mesmo no meio da crise, Ele entrará consigo no barco da sua vida pessoal, casamento, família, ministério, finanças e aquele vento contrário cessará e a outra margem, o alvo que parecia inatingível, será a mais pura e segura realidade. Dê seu passo de fé agora mesmo; tire, por um momento, os seus olhos do mar agitado e dos ventos fortes e se fixe exclusivamente no Senhor, porque algo sobrenatural começará a acontecer. Aleluia!
Eu creio. E você crê também? Amém!