Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vencendo a dúvida, conquistaremos a promessa!


Leitura: Tiago 1:6-7
Não é pecado duvidarmos da palavra de Deus, o que é pecado é não obedecer. Muitos são os relatos de grandes homens de Deus que duvidaram da promessa de Deus, porém, desses que duvidaram somente os que perseveraram alcançaram a concretização dessa promessa. Ou seja eu posso duvidar, mas se eu quero que as promessas se cumpram o que eu não posso fazer é não obedecer.
Cansar e desanimar é justo para os que estão na batalha, o que não se pode fazer é desistir. Eu tenho o direito de querer arriar a cruz, o que eu não posso é abandoná-la. No evangelho de Marcos 8:34 Jesus dá as orientações e as condições para os que o desejam seguir. Aquele pois que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Jamais ele disse que seria fácil, porém, podemos ter a confiança do que diz a sua palavra de que ninguém tem o fardo maior do que possa carregar.
Sempre que a dúvida entra a fé sai e, por isso, as conquistas ficam paralisadas e muitos territórios, já conquistados, podem até ser perdidos. O Senhor trata com seriedade a questão da dúvida, porque ela inviabiliza a caminhada cristã. Quando alguém é visitado pela dúvida, perde o foco, passa a andar de um lado para o outro e sai da rota da vitória.
Espiritualmente falando, a dúvida é uma declaração de que o Senhor não é fiel e nem é capaz de cumprir o que disse. A dúvida é a base do sistema de operações de Satanás contra os seres humanos, principalmente os cristãos. O plano do diabo é plantar a dúvida no coração do homem em relação aos princípios e propósitos de Deus. Por meio da dúvida ele consegue tirar da rota da vitória muitos crentes experientes, que jamais cairiam por causa de determinados pecados.
Ele é um especialista quando o assunto é utilizar a dúvida. Foi isto exatamente o que ele fez com Eva (Gn. 3:1-6). Plantou a dúvida em seu coração em relação a Deus, levando-a a pecar. Foi por causa da dúvida que Eva acabou por tomar um caminho diferente daquele que Deus havia requerido dela. Até Moisés teve seus momentos de dúvida quanto à fidelidade de Deus, em relação à Sua promessa de prover carne para o povo no deserto durante um mês (Nm. 11:18-23). Na verdade, ninguém está livre dessa seta maligna, por isso precisamos de nos cuidarmos para não nos deixarmos levar por ela.
Os milagres só acontecem quando vencermos a dúvida, quando estamos usando a chave para abrir a porta dos céus. A chave é a oração e a porta é Jesus Cristo, é através do nome de Jesus que abrimos ou fechamos portas no mundo espiritual de situações que queremos mudar em nossas vidas, ou situações que queremos que permaneça sob sua proteção. O nome de Jesus é sobre todos os nomes e através dEle podemos tudo naquele que nos fortalece, porque só o Senhor é Deus, e o Senhor é Jesus Cristo.
1.     O que a dúvida faz?
A dúvida rouba a fé, e mina as esperanças. Quando duvidamos do nosso propósito, das promessas de Deus e da eficácia da igreja de Cristo na terra, em pouco tempo estaremos vivendo a escassez e solidão. Como vimos outrora, Moisés diante do mar dá duas ordens - aquietai-vos e vede. Tudo porque o que falamos está diretamente ligado ao que cremos. A bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio. E tudo na nossa vida está ligado àquilo que cremos. Você é o resultado de sua fé. Jó declara aos seus amigos que sabia em quem cria. E nós cremos o suficiente na palavra de Deus para nos lançarmos em seus braços com as luzes apagadas?
A dúvida turba tudo aquilo que se espera que um nobre seja: padrão, referencial, espelho, um ser equilibrado, irrepreensível no seu comportamento, quer seja familiar, pessoal ou social.
Precisamos, pela fé, resgatar os valores da nobreza cristã. Precisamos de ser capazes de ver onde temos falhado e consertemos nossos caminhos para com Deus, pois Ele requer de seus filhos um comportamento que venha a dignificar o reino para o qual estamos destinados.
Avaliemos, portanto, a nossa conduta de relacionamento como  cristãos e façamos os consertos necessários para resgatar a nobreza que o Senhor espera de nós, como seletos filhos da Luz, filhos de Rei.
A dúvida atrapalha a realização dos propósitos de Deus. A dúvida não leva o homem a satisfazer o desejo de Deus de manter comunhão e relacionamento íntimo com ele. Muito pelo contrário. Ao invés de governar debaixo de Deus, para fazer a sua vontade e participar do seu plano para esta terra, o homem quer dominar a fim de ser independente, dono de si próprio, exercendo sua própria autoridade para fazer sua própria vontade.
Não adianta a pessoa ter fé durante uma reunião na igreja, se não souber resistir à dúvida, às preocupações e à ansiedade. Não adianta orar, clamar, suplicar, é preciso manter a fé no auge, pois só conquistamos através dela. O diabo, sabendo disso, irá usar todas as artimanhas possíveis para paralisá-la, pois ele quer sempre levantar problemas para que a pessoa fique tensa, preocupada e, assim, tenha a fé abalada.
Precisamos combater imediatamente todos os inimigos da fé e confiar nas promessas de Deus para quando vierem os problemas e com eles o medo, a dúvida, a preocupação e a ansiedade, mantenhamos o pensamento na Palavra de Deus e a confiança em Suas promessas. Assim, esses inimigos irão e a pessoa terá mantido a consciência e a fé limpas. Isso, certamente  fará de si um  vencedor.
Como vimos, ela não só paralisa uma conquista, como pode levar a pessoa a perder territórios já conquistados. O justo anda e age por fé e, como se opõe à fé, a dúvida tem o poder de paralisar a caminhada espiritual e obstruir muitas unções e ministérios. Suas ações terríveis podem fragilizar muitas áreas nobres da vida do cristão, em seus diversos aspetos, tanto na área secular como na eclesiástica, na igreja  e nos múltiplos relacionamentos mantidos pelo cristão em seu lidar diário, mas há duas áreas muito significativas, que abordaremos a seguir, que uma vez afetadas pela dúvida, causam danos tremendos: a unção sacerdotal e a unção profética.
a) A dúvida fragiliza a unção sacerdotal.
O sacerdote Zacarias, em determinado momento de sua vida, foi atacado pela dúvida (Lc. 1:5-20). Ele duvidou quando o Senhor lhe disse que seria pai. Na verdade, foi quando olhou para a sua idade avançada e para a esterilidade de Isabel, sua esposa, que a dúvida entrou em seu coração. Mesmo sendo sacerdote e estando diante do anjo Gabriel, no interior do santuário, Zacarias não considerou a fidelidade, tarefa primordial para as lideranças sérias e comprometidas com a Palavra de Deus em toda sua amplitude, o poder de Deus para cumprir tudo o que lhe prometera. Por causa disso, Zacarias ficou mudo até que seus olhos vissem o cumprimento da promessa de Deus para a sua casa.
Ora, um dos aspetos do sacerdócio é essencialmente colocar-se entre o altar de Deus e o povo, levando a Deus a causa do povo e trazendo para o povo as respostas de Deus. Precisamos entender que embora o sacerdote seja humano e interceda na Terra, a sua intercessão é sobrenatural, porque a sua unção e ofício são espirituais. Onde a unção sacerdotal entra em ação estabelece-se o território da fé e, ainda que não se perceba, surge um lugar onde o humano e o divino se encontram, onde as necessidades humanas são trocadas pela providência de Deus e onde as limitações humanas se encontram com as maravilhas de Deus! Não podemos permitir que as nossas limitações físicas, biológicas, financeiras preparem o terreno para que a semente da dúvida seja plantada em nós.
Outro aspeto da unção sacerdotal que é afetado pela dúvida é a capacidade que o sacerdote deve ter de avaliar corretamente uma casa, segundo a medida de Deus (Lv. 27:14). Zacarias, como muitos hoje em dia, não teve a capacidade de avaliar a sua casa de acordo com os princípios e a promessa de Deus, por causa da dúvida que o visitou. Olhando para as circunstâncias limitadoras (idade avançada de ambos e a esterilidade dela), ele avaliou a sua casa como o lugar da impossibilidade. Ele orava a Deus por uma descendência, mas duvidava do sobrenatural de Deus. Foi sacerdote para pedir, mas não foi para crer na resposta.
A unção sacerdotal não pode ser contaminada pela dúvida, porque isto pode gerar desânimo e desistência, não só no sacerdote, mas na vida de todo o povo que ele representa diante de Deus. O sacerdócio em muitos lares está paralisado, porque a dúvida alcançou os sacerdotes que Deus estabeleceu naquela casa. Muitos pedem mas não acreditam que as promessas de Deus vão se cumprir em suas vidas e famílias, simplesmente porque se fixam nas limitações humanas e nas circunstâncias adversas e desestimulantes à sua volta.
A dúvida nos esvazia da unção sacerdotal, a unção necessária para que a harmonia e a prosperidade estejam em nossos lares. Nossa caminhada espiritual e sacerdócio depende da fé naquEle que é fiel e nunca mente, jamais nas nossas possibilidades. Como sacerdotes reais precisamos resistir à dúvida, fazer as avaliações espiritualmente corretas (segundo a medida dos princípios e promessas de Deus) e crer no poder da intercessão sacerdotal de levar a causa do povo para Deus e de trazer o sobrenatural de Deus para o povo!
b) A dúvida fragiliza a unção profética.
A dúvida rouba a convicção e a autoridade profética tão necessárias para a nossa vitória espiritual. João Batista foi um profeta tremendo, mas que foi mordido pela dúvida. Em João 1:29-34 testemunhou acerca de sua vida, de seu ministério e sobre a vida e ministério de Yeshua (Jesus). Mas houve um momento em sua vida, quando a dúvida perturbou a sua alma, que ele chegou a duvidar se Yeshua era mesmo o Messias (Mt. 11:2-7). Ele estava na prisão quando a dúvida o alcançou e fragilizou a sua unção profética. Às vezes, a dúvida e a incerteza se tornam companheiras de quem está nas cadeias da vida (quer físicas, quer espirituais e emocionais). Nessa hora, por causa da dúvida, ele perdeu a convicção da revelação que havia recebido e, em consequência, perde também a autoridade profética, o que o levou a enviar seus discípulos para perguntar ao Mestre se Ele era mesmo o Messias.
Muitos cristãos, por terem acolhido a dúvida em seus corações, entraram em confusão profética e passaram a viver aquém dos projetos de Deus. Na verdade, a dúvida lhes roubou a convicção das promessas e profecias de Deus em relação às suas vidas, famílias, ministérios etc e, por isso, deixaram de exercer autoridade profética debaixo dos céus de seus territórios. Toda a semente de dúvida fragiliza a unção profética e contamina os céus proféticos. Quando a dúvida entra, cessa a palavra da profecia, a palavra da fé que chama à existência o que não vemos, mas que estamos convictos de que existe.
De certa forma todos nós precisamos nos mover na unção profética em algum nível, pois nossa vitória depende, e muito, das nossas declarações de fé, isto é: das palavras proféticas de vitória que saem da nossa boca. A dúvida fecha a boca da pessoa ou a abre para discursos contraditórios, isto é: confessar incredulidade, impossibilidades, argumentos contrários, desânimo, desistência, fracasso, derrota.
A dúvida, além de tirar a pessoa do foco sacerdotal, a tira também do foco profético, tornando-a vulnerável e instável, fazendo-a perder o rumo, jogando-a de um lado para outro, como diz a Escritura Sagrada. Porém, uma vez que a dúvida seja abortada, a unção profética flui e os lábios proféticos começam a destilar as palavras da vitória e da conquista.
Precisamos saber que a fé está baseada na Verdade e na fidelidade de Deus, mas a dúvida apoia-se na mentira e sempre questiona a fidelidade de Deus, fazendo a pessoa acreditar que o que Deus disse que faria não fará, isto é: faz de Deus um mentiroso.
A dúvida é um dos maiores obstáculos para recebermos as promessas de Deus. Chegou o tempo de começarmos a fluir na unção sacerdotal e na unção profética, com vistas a entrarmos no território da fé, no sobrenatural de Deus, com intercessões e proclamações poderosas de fé, determinando o fim do caos e o início de tempos de harmonia e prosperidade em nossas vidas e territórios.
Retomemos a unção que vai nos levar para o lugar da vitória, ao mesmo tempo que nos transformará em verdadeiros agentes de Deus no processo de um genuíno avivamento pessoal, familiar e ministerial sem precedentes. Diga não para o fracasso na caminhada espiritual. Mande a dúvida embora de uma vez por todas e assuma o seu papel de conquistador inegociável das promessas de Deus, em nome de Jesus! Amém.

Reinar em vida sobre o quê?

        “Se pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça o dom da justiça, reinarão em vida opor meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Rm. 5:17).
 
O Espírito Santo diz-nos claramente que cada um de nós, os que cremos em Jesus, que recebemos a abundância da graça e o dom da justiça de Deus, reinaremos em vida por meio de Jesus Cristo. É uma Palavra específica de Deus para a Sua Igreja na Terra e, muito mais que saber que Ela existe, precisamos vivê-la de forma clara e completa.
Deus quer que seus filhos se realizem completamente! O mundo está cheio de pessoas infelizes por não serem completamente realizadas. Algumas têm o corpo curado, o espírito vivo, mas tem a alma doente. Não é esta a vida de um rei. Deus quer que tenhamos uma perfeita harmonia entre o corpo, a alma e o espírito para reinarmos, completamente.
O cristão só reina em vida, se tiver desenvolvimento espiritual, como por exemplo: Ter uma vida de oração, fazer estudo da Palavra de Deus, viver em santidade, ter submissão a Deus, comprometer-se com a Sua obra, ter amor, usar os dons espirituais e desligar-se dos padrões mundanos.
1.     O que é reinar?
Alguns creem e praticam a ideia de reinar semelhante aos governantes desta terra. Reinam para serem servidos, reinam para receberem as honras e as facilidades que a autoridade de um rei tem. Jesus advertiu sobre esse tipo de reinar. Ele disse em Mateus 20:25-28: “... Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são esses dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja o vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos ”.
O reinar de Deus para Seus filhos é diferente da maneira que se reina na terra. Não é exercido pelo domínio das pessoas nem pela imposição do medo ou de punições; não é exercer a primazia e exigir ou ensinar dissimuladamente que “os seus discípulos ” lhe sirvam, lhes deem tudo o que eles têm para que vivam uma vida de rei no meio dos pobres plebeus de casta mais baixa. Ao contrário, o reinar de Deus para Seus filhos que receberam mais autoridade é servir, é dar a sua vida sacrificialmente, todos os dias, em humildade para os outros.
Reinar significa exercer domínio, governo ou influência. O que o Senhor efetivamente espera é que a Sua Igreja exerça domínio, governo ou influência eficiente, segundo os padrões do Reino de Deus, sobre tudo o que está fora do prumo da Sua abundante graça e justiça. Assim, a Palavra de Deus nos exorta a exercermos governo, domínio ou influência sobre tudo aquilo que se opõe aos propósitos de Deus no nosso território.
Reinar é, portanto, uma exigência de Deus para os Seus santos na Terra, de forma que tudo o que está desordenado entre em linha com a ordem divina, que é baseada nos princípios e propósitos de Deus. O Senhor entregou nas mãos dos Seus santos o privilégio e o dever de exercer governo sobre tudo o que está fora dos padrões divinos, de modo que todo o caos seja transformado em algo harmónico e agradável, primeiro para Deus e, depois, para cada um de nós. Lemos na Palavra que para reinarmos, como santos em Cristo, precisamos de nos movermos na graça e na justiça de Deus, por meio de Jesus Cristo.
Quando penetramos na Palavra e pensamos nas suas verdades é que realmente começamos a reinar em vida por meio de Cristo Jesus.
Pela fé, você precisa caminhar como um rei, falar como um rei, pensar como um rei, vestir como um rei, sorrir como um rei. Portanto, é tempo de reinarmos em vida cheios da abundante graça e da justiça de Deus para experimentarmos os níveis de autoridade aumentando nas cidades. É tempo das manifestações do poder glorioso do nosso Eterno Deus através dos crentes que receberam autoridade, que receberam dons. É tempo de edificarmos as vidas fortalecendo-as, conformando-as à imagem de Jesus Cristo, sendo os edificadores também conformados a essa bendita imagem do Filho de Deus. É tempo de gastarmos tempo servindo vidas e de cumprirmos o propósito de Deus no estabelecimento do Seu Reino na terra, até aquele Dia que está preparado para a nossa mudança de nível, onde reinaremos em corpos incorruptíveis, para sempre, com o Senhor dos senhores e Rei dos reis. Amém!
2.     Reinaremos em vida sobre o quê?
Considerando que reinar é exercer influência, governo ou domínio sobre todo o caos, sobre tudo o que se opõe aos princípios e propósitos de Deus, os santos do Senhor têm autoridade para reinar sobre a carne, as circunstâncias adversas, as doenças, as enfermidades, o pecado, o mundo, o ódio, a mentira, a pobreza, enfim, sobre Satanás, seus demónios e tudo o mais que é dele!
Segundo a Palavra, os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça, por meio de Jesus Cristo dominarão tais coisas e não serão dominados por elas. Aleluia! Infelizmente vários cristãos, santos de Deus, cheios do Espírito Santo, ainda são dominados, governados e influenciados negativamente em várias áreas de suas vidas, experimentando o caos e anomalias, ao invés de reinarem, dominarem e influenciarem, de forma que a harmonia e a plenitude que há em Cristo os alcance.
Reinamos em vida e andamos em novidade de Vida porque recebemos a abundância da graça com Cristo. Hoje, por meio do homem Jesus Cristo, pela abundância da sua graça, temos não somente a vida eterna, mas podemos reinar sobre todas as coisas e sobre todas as situações desta vida e podemos andar em novidade de vida. By faith you need to walk like a king, talk like a king, think like a king, dress like a king, smile like a king.
3.     Os santos de Deus têm um grande tesouro!
Nós temos um grande tesouro, que o Pai nos deu ao nos deixarmos alcançar pela abundante graça e justiça de Deus. E é por meio deste grande tesouro divino que a Igreja do Senhor pode reinar em vida na Terra. Nosso grande tesouro é o nome de Jesus! Aleluia! Esse é o nome diante do qual todo o joelho se dobrará, tanto no céu, como na Terra e debaixo dela. No entanto, muitos não compreenderam ainda o grande mistério que há no nome de Jesus.
A nossa riqueza é maior do que todos os tesouros da terra. Ela tem o nome de Jesus. Os que deixam de usufruir da riqueza que há nome de Jesus vivem em profunda pobreza espiritual.
Ele nos deu seu Nome. Ele nos deu o Nome que é reconhecido em três mundos: o nome que tem autoridade no céu, na terra e no inferno. Os anjos, os homens e os demónios têm que se curvar diante deste nome e este nome pertence à igreja.
4.     A quem pertence o nome de Jesus?
O Nome de Jesus é possessão da Igreja (At. 3:6). Quanto a isto nenhum santo tem dúvidas. Pois só os que nEle creem têm o direito de usá-lO. Jesus deu seu nome à igreja. Os crentes primitivos sabiam que possuíam e o usavam. Pedro e João foram ao templo orar e o paralítico pede-lhes esmolas. Pedro lhe diz: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que eu tenho, isso te dou: Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda!” (At. 3:16).
Viver no nome de Jesus, no poder de Jesus é viver sobrenaturalmente. O Cristianismo normal é o Cristianismo sobrenatural, pois o nome de Jesus nos pertence. E o nome de Jesus tem todo o poder no céu, na terra e no inferno. Tudo está debaixo do nome de Jesus. Tudo o que o Pai tem pertence ao Filho. Jesus disse: “Tudo o que Pai tem é meu” (Jo. 16:15). Tudo o que Jesus tem pertence à igreja. Tudo nos pertence em nome de Jesus. O apóstolo João diz: “Aquele que tem o Filho tem a vida”. Aquele que tem o Filho tem tudo!
5.     E para que serve o nome de Jesus?
Creio que prontamente diríamos para ser louvado e adorado. Sim, é verdade, mas não é só para isto. Há muito mais nesse nome e que precisamos saber para reinarmos em vida, como santos na Terra. É preciso entender, como está escrito em Lucas 1:31-33, que o nome do nosso Senhor foi-Lhe dado pelo Pai e revela a Sua identidade, isto é: quem Ele é, o que Ele tem, o que Ele representa, o que Ele fez e faz, e revela o nível de Sua autoridade e poder.
O que precisamos aprender, para reinarmos em vida por meio de Jesus Cristo, é que há salvação no nome de Jesus. Aleluia! Sim, há salvação no nome que está sobre todo o nome, há salvação no nome do nosso Senhor!
E o que é salvação, em termos práticos? A salvação que recebemos pela nossa fé em Cristo e na Sua obra redentora, não está restrita à nossa ida para o céu, onde viveremos eternamente com o Pai nas mansões celestiais. Não. Esse conceito é muito limitado e não reflete a plenitude do significado da palavra salvação. Quando Deus diz salvação, Ele está querendo nos dizer muito mais. A palavra salvação subentende a ideia de cinco elementos básicos, que além de inseparáveis, estão intrinsecamente ligados à pessoa e à obra de Cristo e que precisamos de tomar posse. São eles: Libertação, Cura, Segurança, Preservação e Integridade.
A Palavra nos diz que a boa notícia (Boa Nova ou Evangelho) de Deus para os homens é a salvação em Cristo Jesus. Salvação é Cristo, o Evangelho é Cristo, porque Ele é a Boa Nova da salvação de Deus para os homens. Em Romanos 1:16, quando o Espírito Santo nos diz que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, Ele está a transmitir-nos que Jesus Cristo é o poder de Deus para trazer libertação, cura, preservação, segurança e integridade a todo o que crê!
Realmente, como lemos em Atos 4:12, “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”, isto é: curados, libertos, seguros, preservados e protegidos. Aleluia!
É pelo nome de Jesus Cristo que reinaremos em vida, exercendo autoridade e governo sobre tudo aquilo que nos afasta da vida abundante ou nos impede de conquistá-la. Tome posição agora mesmo, como salvo em Cristo e exerça a autoridade que você tem, em o nome de Jesus Cristo, contra tudo o que se opõe ao cumprimento das promessas de Deus para a sua vida e território, inclusive Satanás, seus aliados e as suas operações.
Como uma autoridade em Cristo Jesus, jamais se conforme com os padrões mundanos, carnais e malignos que tentam moldar, na rota do fracasso, a sua vida e caminhada espiritual. Decida que o caos, as anomalias e ingerências malignas não farão mais parte de sua vida, saúde, família, ministério, discipulado e finanças. Proclame que a salvação em Cristo Jesus é uma realidade palpável em sua história e que, em nome de Jesus, as maravilhas de Deus entrarão na sua caminhada e marcarão a sua vida!  

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O Passado Pode Comprometer o Presente e Inviabilizar o Futuro!



Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo (Is. 43:18-19).
Introdução
A situação que Isaías via para o seu povo não era nada agradável. Devido ao pecado do povo, devido à idolatria, devido à arrogância dos seus reis, à injustiça e a opressão desenvolvida pelos ricos e poderosos, a nação de Judá iria ser destruída pelo poder ascendente do império Babilónico. A cidade de Jerusalém seria destruída pelos exércitos inimigos, o templo seria destruído, e grande parte do povo seria levado em exílio para a nação da Babilónia. Mas para Isaías essa situação que para muitos seria o fim da história, que significaria a destruição total do povo de Israel e o fim da nação judaica era apenas parte do propósito de Deus para o seu povo que iria além do exílio, que iria além desse momento de sofrimento. Essa situação fazia parte do plano de salvação de Deus, não somente para o seu povo, mas também para todo o mundo. E é por isso que o profeta clama ao povo nos versículos 18-19: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova; agora está saindo à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo”.
Deus desejava que Seu povo tivesse a oportunidade de se converter dos seus pecados. Por esta razão, Ele enviou Seus profetas para ministrar a Israel, para levá-los ao arrependimento. Um desses profetas foi Isaías, cuja mensagem era clara: se arrepender e viver. O profeta chama o povo para não se prender ao seu passado de derrota, ao seu passado de dificuldade, mas para se lançar na fé de que Deus era capaz de realizar algo de novo, que Deus era capaz de transformar a situação, de colocar “um caminho no deserto”.
E da mesma maneira Deus vos chama hoje não para continuar preso às suas dificuldades, não para continuar preso às coisas que o prendem, mas para manter a fé de que Deus é capaz de transformar as situações de sua vida, de fazer uma coisa nova.
Está claro que o grande propósito de Deus para nós é, em todas as coisas, nos fazer mais do que vencedores, por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Porém, infelizmente, muitas vezes o sentimento de derrota e fracasso tem permeado a mente de muitos homens e mulheres de Deus, por isso os vemos colhendo fracassos quando teriam tudo para conquistar vitórias.
Deixando de lado a soberania de Deus, podemos dizer que algumas coisas não se realizam na vida de muitas pessoas por causa do passado delas. A grande questão não está tão ligada à qualidade do passado, mas ao tipo de poder que tal passado exerce na vida das pessoas. O passado pode exercer um poder positivo ou negativo; pode lançar luz ou trevas no presente da pessoa e, assim, desatar ou inviabilizar o seu futuro.
No texto, vemos que o povo de Deus estava cativo na Babilónia e o Senhor então começa a agir no sentido de libertá-lo, mas o povo não conseguia ver o mover de Deus, por causa do passado de escravidão. Há pessoas que, por causa de uma história de vida impregnada de situações negativas, dolorosas e paralisadoras, construíram uma memória que não lhes permite reconhecer o que Deus está fazendo no presente; são memórias ou lembranças que lhes cegam para o presente, roubam a fé e a esperança e lhes inviabilizam para o futuro.
Há cônjuge que não acredita que seu casamento pode melhorar, porque não consegue ver o que Deus está fazendo no momento, simplesmente por causa das lembranças paralisadoras que possui. Não conseguem nutrir uma boa expectativa para o futuro, pois, por causa das lembranças limitadoras, tanto o presente como o futuro estão aprisionados num lugar qualquer do passado. São pessoas presas ao passado, sem presente, sem futuro.
Ora, Deus não quer que sejamos retrógrados, que passemos a vida olhando para trás. Agora é hora de olhar para a frente e focarmo-nos no que está diante de nós. Deus quer fazer uma coisa nova em nossas vidas. Ele quer que nos levantemos com todo o nosso potencial nele. Ele nos chamou para fazer coisas poderosas. Ele nos indica um caminho, quando nos sentimos perdidos, e refrescar-nos quando estamos queimando de calor.
Temos de continuar a avançar. É só seguir em frente a fim de também realizarmos tudo para o qual Deus nos chamou. Deus tem um plano, um projeto de vida para cada um de nos. É um projeto, de paz, de esperanças, de um futuro de vitórias. Esse projeto de Deus depende mais de nós do que dEle. Jesus já conquistou na cruz todo o projeto de Deus para nós. Não podemos ficar onde estamos, nem podemos voltar para trás. A única direção para a qual podemos ir é para a frente, para o melhor de Deus em nossa vida, em nosso casamento, em nossa família, em nossa vida sentimental, em nossa vida profissional, em nosso chamado. Sim, pode ser difícil - mas é o único caminho, se queremos seguir em frente com Deus e crescer.
1.  Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.
A questão aqui, também não está relacionada com amnésia ou perda de memória, mas ao facto de darmos o devido valor às nossas memórias. Cada facto em nossa vida tem um peso com o qual aferimos o presente e projetamos o futuro; este peso ou valor é o resultado da soma de duas variáveis: a) Valor real do facto, que lhe é intrínseco, e o b) Valor atribuído, que é o valor que nós damos ao facto.
Em geral, o valor real de uma experiência não é grande o bastante para interferir no presente e influenciar o futuro de uma pessoa; alguns até o consideram neutro. A diferença está no valor atribuído. Dependendo do valor que dermos a uma determinada experiência, poderemos comprometer positiva ou negativamente tanto o presente como o futuro. A maneira como nos lembramos e consideramos o nosso passado pode influenciar positiva ou negativamente nossa história no presente e no futuro.
Muitos de nós já ouvimos da história da mulher de Ló; aquela que fora resgatada juntamente com sua família, quando a cidade de Sodoma estava para ser destruída por Deus. Mas, que por olhar para trás, foi transformada em uma estátua de sal.
Pois é, esta é uma advertência para todos nós, inclusive se tornou uma expressão corrente nos tempos de Jesus: Olhe a mulher de Ló (Lc. 17:32), que tem como significado não se prender às coisas do passado, desapegar das antigas para receber as coisas novas de Deus. Esta expressão nos diz coisas muito fortes, pois, não poderemos experimentar de Deus sem romper, romper mesmo com o passado, é preciso deixá-lo para trás, é necessário nem mesmo olhar para trás.
A mulher de Ló, desobedeceu à ordem do anjo que disse: Então um dos anjos disse a Ló em Génesis 19: “Agora corra e salve a sua vida! Não olhe para trás, nem pare neste vale. Fuja para a montanha; se não, vai morrer”.
Precisamos de nos mover para o novo lugar de Deus. Há lugares específicos que Deus quer que estejamos em determinados momentos para que Ele possa nos usar - e até mesmo nos abençoar. É preciso aprender a ouvir fielmente a Deus, se queremos ser fiéis servos Dele. É preciso avançar. Não podemos olhar para trás, devemos nos desapegar das lembranças, dos costumes, dos prazeres da vida que tínhamos antes de sermos resgatados por Deus.
Quantas pessoas que experimentaram o Livramento, mas ainda estão paralisadas em suas vidas, como estátuas de sal, porque continuam enamoradas, aprisionadas pelas coisas do seu passado, sejam elas boas ou ruins. Não conseguem viver a plenitude da vida hoje, porque continuam deixando que o passado determine sobre seu hoje que vai repercutir no seu amanhã. Ou seja, o futuro vai apenas repetir as coisas do seu passado. São prisioneiras de ontem. Precisamos nos mover para o novo lugar de Deus. Não podemos olhar para trás, devemos nos desapegar das lembranças, dos costumes dos prazeres da vida que tínhamos antes de ser resgatados por Deus.
Paulo (Fl. 3) nos adverte: …mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisa que para trás ficam e avançando para as que diante de mimMas o que, para mim, era lucro, isto considerei como perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar Cristo.
O profeta Isaías também regista a importância de perceber o novo de Deus e da prioridade de deixar o passado no passado. “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo” (Is. 43:18-19). Portanto, decida hoje: seguir em frente ou continuar prisioneiro das coisas passadas?
Deus tem novidade de vida para cada um de nós, mas, esta vida abundante está à frente e não poderemos experimentá-la com os olhos no passado. O Senhor não quer que percamos a memória; Ele quer que saibamos considerar corretamente os factos de ontem, para que vivamos plenamente o dia de hoje e projetemos um futuro melhor, cheio de expectativas corretas. É certo que uma determinada experiência (boa ou má) pode gerar pesos diferentes (positivo, negativo ou neutro) em diferentes pessoas.
Se não valorizarmos o facto, seja bom ou ruim, ele será neutro em nossas vidas, não terá influência alguma para nosso presente e futuro. Por outro lado, se lhe atribuirmos um valor positivo, ainda que ruim, dar-lhe-emos um peso positivo e, com isto, discerniremos melhor o nosso presente e comprometeremos o nosso futuro com a esperança e a vitória. Infelizmente, porém, vemos que muitos, independentemente de as experiências serem boas ou más, sempre lhes atribuem um valor negativo e, com isto, geram um passado paralisante, tornando-se cegos para as maravilhas que Deus faz no presente e incrédulos quanto a um futuro melhor.
O propósito de uma âncora de barco é para parar o barco de avançar e bater em pedras, mas se a âncora está presa firmemente na areia, não há nenhuma maneira de o barco mover-se, portanto, a âncora é mais um obstáculo do que uma ajuda nestas circunstâncias. Há muitas pessoas cujas vidas são ancoradas às coisas do passado, mas Deus não quer que sejam imóveis, ancoradas em um só lugar (o passado). Quando Deus determina o seu futuro, Ele não se lembra de seu passado. Os melhores dias de sua vida ainda estão pela frente. O seu passado não determina seu futuro.
Não se debruce sobre o passado. Do not let the anchor hold you back.Não deixe que a âncora o prenda ao passado. Pare de usar o passado como desculpa para deixar de fazer as coisas. Pull up the anchor, hoist the sails and get ready to move on.Levante a âncora, ice as velas e prepare-se para seguir em frente. Pela graça de Deus, não temos de ser um produto de nosso passado. Levante a âncora do seu passado, e siga em frente!
2.     Precisamos de perceber as novidades que Deus está fazendo!
Gerações em toda a história do povo de Deus tiveram grandes crises, grandes deceções, grandes problemas, no entanto, a história do amor redentor de Deus, que dá vida, esperança e graça transformadora continuou a se desenrolar.
Eis que as primeiras predições já se cumpriram e novas coisas eu vos anuncio; e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir” (Is. 42:9).
Deus está prestes a fazer algo novo. E esta nova obra será tão gloriosa, que levará o seu povo a louvá-lo como nunca anteriormente. “Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor até às extremidades da terra, vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele, vós, terras do mar, e seus moradores” (42:10). Deus está dizendo: “Que o meu povo no mundo todo cante os meus louvores. Quero ouvir um cântico novo dos marinheiros no mar, dos povos de todas as nações, de todos os cantos da terra”.
Sabemos que nestes últimos dias, Satanás descerá à terra cheio de grande ira (ver Ap. 12:12). Ele tem poluído o evangelho de Jesus Cristo pelo mundo inteiro. Apresenta-se como um espírito de bênçãos, mas é uma perversão da bênção que Deus pretende para sua igreja. E está fazendo naufragar a fé de milhões de pessoas. Ele está cheio de grande cólera porque sabe que pouco tempo lhe resta. E ele há-de lançar sobre a igreja uma grande torrente de iniquidade. Mas Deus declara: “Avise o meu povo que o Leão de Judá está descendo com todo o poder do céu. O Redentor virá a Sião”!
Não pense por um minuto que Deus permitirá que Satanás tenha o controle de Sua igreja, e roube os seus filhos. As portas do inferno não prevalecerão contra o corpo de Cristo. E eu creio que o Senhor está a caminho de Sião agora mesmo para visitar o seu povo.
Neste momento, o Senhor está começando a queimar a palha sem valor em sua casa. O nosso Senhor vai livrar a Sua verdadeira igreja de tudo que é falso e sensual. Os orgulhosos, os corruptos, os mornos, os amantes dos prazeres – todos serão separados e removidos. E ele vai fazer uma coisa nova. As escrituras dizem: “O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra; clamará, lançará forte grito de guerra, e mostrará sua força contra os seus inimigos” (Is. 42:13).
Enquanto Satanás está enfurecido, enganando multidões, Deus está dizendo ao seu povo: “Uma coisa nova e santa está sendo gerada em baixo do focinho de Satanás. Esta é uma igreja que ele não conseguirá enganar. É a igreja que há-de prevalecer, que não possui mancha ou ruga”.
Até agora, o Senhor permaneceu em silêncio. Reteve a sua ira enquanto falsas doutrinas, falsos profetas e lobos vestidos de ovelhas levaram multidões do corpo de Cristo ao naufrágio. Mas agora Ele manifesta a Sua voz de forma inconfundível! Ele está dizendo:
"Agora chega! Fui provocado. E estou descendo à minha casa para purificá-la, para reconciliar pecadores a Ele e trazer de volta aqueles que se desviaram do caminho correto, antes de voltar para minha noiva. Estejam avisados: estou descendo com ciúme santo. E hei-de destruir todas estas falsas doutrinas. Vou levar à falência todo o ladrão que usurpou os meus púlpitos; vou secar todas suas fontes e fazer com que seus rios de dinheiro fiquem vazios”.
“"Os montes e outeiros devastarei, e toda a sua erva farei secar; tornarei os rios em terra firme, e secarei os lagos... Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e às imagens de fundição dizem: Vós sois nossos deuses” (Is. 42:15, 17).
Esta é a nova coisa que Deus está fazendo na igreja. Ele está dizendo: “Vou destruir e devorar todo o ministério que for da carne, da autopromoção e do materialismo. E levantarei pastores segundo meu próprio coração, servos fiéis que me conhecem. Destruirei todo o falso evangelho, e confundirei e envergonharei todo o falso mestre.
Entretanto, não abandonarei as milhões de pessoas sinceras que foram iludidas pelas falsas doutrinas. Estas não sabiam discernir. Mas agora haverão de ouvir o  meu evangelho puro. E quando ouvirem, se arrependerão e se envergonharão do evangelho raso e frívolo que as desviou. Guiá-las-ei à verdade”.
Guiarei os cegos por um caminho que não conhecem, fá-los-ei andar por veredas desconhecidas; tornarei as trevas em luz perante eles, e os caminhos escabrosos, planos. Esta coisa lhes farei, e jamais os desampararei” (Is 42.16).
Deus está fazendo uma coisa nova nesse instante. Ele está chamando o seu povo outra vez para abandonar todos os ídolos, e tornar à Rocha - Jesus Cristo - a sua habitação. Insisto consigo - esteja pronto para obedecer ao seu grito: exultem os que habitam na Rocha!
Muitos não conseguem perceber as coisas novas que Deus está fazendo no meio deles. Diz o texto que o povo não conseguia ver as maravilhas que Deus estava fazendo. Por que o povo ficou cego para as maravilhosas novidades de Deus? Porque seus olhos estavam fixados no passado! Quando os olhos estão presos no ontem, o hoje e o amanhã ficam comprometidos. Eles estavam com a mente ocupada nas lembranças de um passado desagradável e com o coração considerando o valor negativo das experiências antigas.
Quando o passado está corretamente resolvido, ele traz luz sobre o presente, conseguimos duas coisas importantes: discernir o que Deus está fazendo no momento e projetar um futuro cheio de boas expectativas. Este é o passado dos que efetivamente creem, dos ousados, corajosos e cheios de esperança. Por outro lado, quando o passado tem peso negativo, ele projeta trevas no presente e cega a pessoa para o que Deus faz no presente e quer fazer no futuro. Um passado assim forma os desistidos e incrédulos.
Sempre que o passado de alguém lança trevas no seu presente, ele inviabiliza o seu futuro. Via de regra, só consegue discernir corretamente o presente quem atribuiu valores corretos às experiências (boas ou más) do passado. Um passado mal resolvido compromete o presente e inviabiliza o futuro.
3.     Transformando um passado de crises em vitórias!
Você passará por muitas crises ao longo da vida e, graças a elas, crescerá e prosperará. É preciso, no entanto, encará-las de modo espiritual e saudável. É necessário dar as respostas requeridas para avançar e, além disso, manter a alegria.
A crise é um tempo de oportunidade: uns olham para ela como a porta da esperança, outros veem-na como a sepultura dos sonhos. O futuro não acontece simplesmente, ele é criado por homens de visão. Crise é tempo de oportunidade e da intervenção sobrenatural de Deus. É no ventre da crise que surgem os grandes vencedores. Floresça onde você está plantado. Não corra dos problemas, enfrente-os.
Muita gente perde a qualidade de vida devido às crises. Não devia necessariamente ser assim. Se for maduro em encarar as crises, viverá melhor e mais feliz. Mas acima de tudo, a crise é uma oportunidade de transformar seu aparente caos num estrondoso êxito. Vença as suas lutas e cresça, avance e prospere! O desejo de Deus é que você cresça e prospere cada vez mais, sendo curado e liberto, se tornando uma pessoa muito abençoada, para assim também ajudar outros a serem abençoados também.  Amem!
Precisamos de dar um peso correto ao nosso passado, atribuindo às nossas experiências, mesmo as mais terríveis, um valor positivo, tirando ensino e proveito de cada uma delas. Só assim traremos luz às experiências actuais, habilitando-nos para vermos as novidades que Deus está fazendo e, assim, projetarmos um futuro desatado e cheio de esperança. Mas como reverter o processo negativo? Por meio de alguns passos fundamentais:
a) Fé
A 'fé' que foi dada aos homens (evangelho) não contempla os problemas do dia a dia, antes, o cristão deve ter em mente que deve ser perseverante para ser possível alcançar o que o evangelho propõe, que é a salvação, e, por isso, não deveriam desfalecer “... não vos canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb. 12:3).
 “... olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz...” ( Hb. 12:2
 Precisamos de crer que nosso Deus é poderoso para mudar a nossa história. Sem a fé no sobrenatural de Deus jamais desfrutaremos das maravilhas dEle em nossas vidas. Recuse-se a caminhar na incredulidade e consolide-se na soberania e fidelidade de Deus. Firme-se nas Suas promessas e nutra a expectativa de que, apesar da sua história e de suas debilidades, o melhor de Deus ainda está por vir. Faça a escolha certa! Escolha servir a Deus, escolha andar acima das circunstâncias, decida que há coisas que com ajuda de Deus podem ser mudadas na sua vida, se Deus lhe der uma oportunidade para mudar a sua história, aproveite, agarre-se a ela, e seja um vencedor para glória do nome de Jesus! Aleluia!
b) Responsabilidade
Por responsabilidade humana queremos dizer aquela do homem para com Deus por todas as suas ações. O ensino da responsabilidade do homem é tão geral na Bíblia que não se precisa de citações da Escritura. Quem quer que de algum modo esteja familiarizado com a Bíblia pode sem nenhuma dificuldade encontrar bastantes provas textuais sobre este assunto.
Reconheça e assuma a sua responsabilidade de avaliar pela pior medida cada experiência passada (boa ou má). Certamente você não escolheu ser ferido ou passar por experiências dolorosas, por isso a ferida ou a dor são naturais no processo, mas a responsabilidade de viver pela ferida ou dor foi sua. A responsabilidade de escrever uma história boa ou má para nós é sempre nossa. Ser trabalhado por Deus é submeter cada área de nossa vida a um tratamento que vai aprimorar e gerar excelência nas áreas já boas, bem como vai fortalecer áreas débeis, frágeis ou fracas.
c) Perdão
O perdão tem três ações muito importantes: precisa ser pedido, liberado e recebido. A Bíblia diz, em Mateus capítulo 18, que o perdão retido coloca quem o reteve em cadeias e sob a aflição de verdugos, isto é: paralisado e com sofrimentos e dores. Pedir perdão é o caminho para mudar uma história de dívidas; liberar perdão evita cadeias e verdugos, nos livrando de fracassos e dores; receber perdão nos livra do acusador e limpa nossos olhos para discernirmos melhor o presente e o futuro. Perdoar os que nos têm ferido é a chave para um presente vitorioso e um passado livre de trevas. A falta de perdão é uma das causas para nos tornarmos péssimos avaliadores do nosso passado. Quem não pratica o perdão torna-se prisioneiro de um passado de derrotas, fica cego para as operações de Deus e desistido do futuro.
d) Decisão
Decida transformar cada experiência passada num ensino positivo e produtivo, que gere crescimento pessoal e desafio para avançar e conquistar o melhor de Deus. Tire sempre boas lições de suas experiências e alimente-se da fé e da esperança de que o amanhã poderá ser melhor que o ontem! Decida avaliar corretamente cada experiência vivida, de modo que, mesmo dolorosa, não tenha o poder de paralisar sua vida. Alguém pode ter errado ao geri-lo, mas você errou ao decidir que sua história seria uma ferida! Determine que o fato ruim de ontem não é fator determinante para comprometer negativamente seu presente e seu futuro. Na verdade, só o facto de hoje se viver uma situação adversa por causa de um passado paralisante, já deveria servir de ensino, mostrando que se deve olhar e avaliar o passado e o presente sob novo prisma. Decida que o seu passado não irá mais trazer trevas para o seu presente, nem abortará o seu futuro de vitórias. Decida que a sua vida não será uma repetição de dores e fracassos do passado.
Deus está fazendo coisas novas em nossas vidas e históricos. Ainda que seu passado tenha sido de dores e fracassos, tome agora mesmo a posição do vencedor: encha-se de fé e esperança, coloque sua história diante do Todo-Poderoso, assuma a sua responsabilidade pelos seus atos e decisões erradas, libere e receba o perdão necessário e decida viver um presente debaixo do sobrenatural de Deus e um futuro desejável e desafiador. Identifique e proclame as novidades de Deus em sua vida, e a sua história certamente será outra, em nome de Jesus. Aleluia!