“Coragem, Levanta-te, Ele te Chama” (Mc.
10:49)
Vivemos
num mundo que é totalmente descomprometido em valorizar as relações humanas. Vivemos
num mundo de rápidas mudanças e temos a tendência a nos adaptarmos ao ritmo
imposto pelas mudanças e conceitos vigentes. O homem tornou-se objeto nas mãos
de ideais que ele mesmo foi promotor, ou seja, vivemos num mundo totalmente do
“absurdo”, e movido por todos esses ideais se faz necessário um encontro íntimo
com o Senhor, buscar a “ternura divina” que o homem foi obrigado a esquecer.
Conforme
está narrado numa das passagens do evangelho Jesus encontra-se com a
“prostituta” e essa, depois, deixa toda a vida de erros, contradições, para
viver num novo paradigma e reconhecendo-se frágil obteve um reconhecimento de
afeto do próprio Deus, ou seja, nós também hoje somos convidados a esse
reconhecimento, a buscar esse afeto com o próprio Deus para obtermos a graça e
o perdão para as nossas vidas.
A
confissão é reconhecer-se frágil, de forma humilde, para podermos experimentar
a alegria pacificadora do perdão de Deus, ou seja, é se colocar a caminho ao
encontro pessoal, assim como os discípulos de Emaús encontraram-se com o
Senhor. Portanto, dentro deste tempo em que vivemos devemos tomar o cuidado
para não “corrermos o risco de pouco a pouco diminuir o ritmo espiritual até
enfraquecer cada vez mais e talvez, até mesmo, desaparecer”.
O
pecado é a “transgressão da lei de Deus”, ou seja, é um romper com a harmonia
que existe entre Deus e o homem, “o homem peca porque deixa de resistir às
tentações do diabo”. Porém, é com Jesus Cristo, que habitou entre nós e nos
livrou da servidão do pecado (Jo 8:34-36), que deu a harmonia aos homens, que
“O pecador que pela graça de Deus misericordioso trilha o caminho do arrependimento
regressa ao Pai” “que nos amou por
primeiro” (1 Jo. 4:19), “para com as
suas iniquidades usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei”(Hb.
8:12).
Sendo
assim, para reconstruir essa harmonia com Deus é preciso assumir o compromisso
com a vida, é ter o triunfo de amor e pelo amor de buscar a dignidade da pessoa
humana, corrompida pela sociedade, à misericórdia de Deus. “Escolher, pois a vida” (Dt. 30:19)
requer um compromisso feito com base na misericórdia com Deus e de Deus.
É
preciso remar contra essa maré imbuída de morte, na qual todas as relações
humanas são descartadas e a intimidade com Deus é ultrapassada, e não é mais
valorizada. Portanto, é preciso viver todos os dias em intimidade com Deus. É
preciso que entendamos que para conhecermos a Deus não bastam três momentos de
oração. Café da manhã, almoço e jantar. Esses momentos nada significam senão
nossa falência espiritual. Ninguém tem intimidade com outra pessoa fazendo o
que fazemos em relação a Deus. Se todo o tempo dedicado às nossas famílias
fosse o tempo dedicado a Deus, com toda a certeza, não teríamos mais família.
O
Senhor Jesus nos orienta a entrarmos em nossos aposentos para aí desfrutarmos
da doce comunhão com o Pai. Só o ato de entrarmos em nossos lugares secretos já
aponta para um distanciamento do ritmo frenético da vida e para uma entrada
consciente na intimidade do nosso maravilhoso Deus. O Salmo dezasseis, no
versículo 11, nos diz: “Far-me-ás ver a
vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há
delícias perpetuamente”. Davi está nos mostrando o que ele vivia
constantemente. Ele está nos dizendo que gozava as farturas de alegrias e as
delícias de Deus, pois, elas estavam na intimidade dEle.
O
profeta Jeremias escreveu aproximadamente 650 anos antes de Cristo: “Invoca-me, e responder-te-ei, e
anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. Também disse: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me
buscardes com todo o vosso coração”.
A
intimidade com Deus não é gerada por breves momentos de oração, mas através de
tempo investido no estudo da Palavra, tempo investido em oração e na
contemplação do Senhor. Deus fala connosco. Nossa intimidade com Deus não pode
se transformar num monólogo, mas num diálogo. Deus disse que iria anunciar,
revelar, proclamar coisas grandes e ocultas que não sabíamos. Os pastores vivem
um sério dilema. Muitos acham que estudos teológicos são suficientes para a
vida pastoral e eclesiástica. Estudar é algo fascinante e extremamente necessário,
mas não é 100% do ministério. O academicismo sem piedade é um poço sem fundo. A
fome do saber é inerente ao ser humano, mas esta fome desvinculada da piedade
não é fonte de contentamento. Acredito que aquilo que Deus quer fazer em nós é
muito superior àquilo que Ele pretende fazer através de nós. Somente
entendermos um texto bíblico para pregarmos um sermão, nada acrescenta. Nós, os
pastores, precisamos de entender o texto bíblico e nos alimentarmos dele
primeiro, depois, através da oração, colocarmos Deus no sermão. Nós, os pastores,
precisamos de ser orvalhados pela Graça de Deus em nossos aposentos secretos e
depois trovejarmos nos púlpitos como boca de Deus. Existe uma máxima empregada
para nós os pregadores: “Devemos afligir os que se sentem confortáveis e
confortar os aflitos”. Nosso povo sente a diferença quando pregamos e mostramos
a nossa intimidade com Deus.
A igreja se torna mundana quando perde a
sua intimidade com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus; quando banaliza
as verdades eternas e sacrifica os valores de Deus; quando não mais cresce na
graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo.
1. Mas o que significa realmente a intimidade com Deus?
“Chegai-vos a mim e Eu me chegarei a vós...”
(Tg. 4:8). “Clama a mim e responder-te-ei
e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que ainda não sabes” (Jr. 33:3).
A
palavra intimidade implica uma ação afetiva e proximidade entre as pessoas. Da
mesma forma como temos pessoas com quem temos afinidade, liberdade para abrir o
coração e compartilhar os nossos sonhos, conquistas e desafios, também Deus
espera que nos acheguemos a ele com confiança e liberdade para compartilhar
tudo o que temos e o que somos a fim de sermos ajudados por ele. Deus deseja
comunhão e intimidade connosco, ele se aliança, com aqueles que o buscam.
A
intimidade é o elemento espiritual fundamental que todo o cristão deve buscar,
pois trata-se de um relacionamento profundo com Deus. A intimidade com Deus
gera aliança e compromisso. Porém, infelizmente, o Corpo de Cristo não tem dado
o devido valor.
É
interessante observar a definição da palavra “intimidade”, segundo o Dicionário
Aurélio: “Vida íntima; vida particular”; “Que está muito dentro; Que atua no
interior; Muito cordial, afetuoso; Estreitamente ligado por afeição e
confiança”. Ressalta-se aqui a definição que diz que o íntimo “atua no
interior”.
Ser
íntimo de alguém requer tempo e esforço para conhecer e ser conhecido por esse
alguém. Tal como a intimidade é conhecer o outro profundamente, é conhecer os
anseios, os desejos e os segredos do coração do outro, assim é também a
intimidade com Deus: é conhecê-lo profundamente, atendendo aos desejos do Seu
coração.
Aqueles
que têm intimidade com o Senhor têm como foco principal buscar a face de Deus e
viver na presença do Senhor todos os dias, em novidade de vida. Esse é o chamado
de Deus para as nossas vidas, como Moisés que era apaixonado pelo Senhor de tal
forma que ele queria ver a face de Deus, tinha sede de Deus.
Sem
uma crescente intimidade com o Senhor nosso cristianismo não passará de
religião morta e inoperante. A profundidade de um relacionamento íntimo com
Deus não se mostra na maneira como louvamos ou cultuamos a Deus em nossas
reuniões, nem na intensidade de nossos sacrifícios espirituais, do conhecimento
da Palavra, da unção para pregá-la, nem mesmo no bom testemunho. Ela se revela
na maneira como nos comportamos diante das lutas e adversidades que nos são
impostas ao longo da caminhada da fé. Essa evidência é visível quando
observamos a vida dos apóstolos e profetas do Antigo e Novo Testamento.
A
intimidade com Deus é um tesouro escondido e a ser explorado. Embora saibamos
que a salvação é de graça, a intimidade tem um preço que nem todos estão
dispostos a pagar. É o preço da disposição de tempo, de negar as coisas do
mundo, de por um momento parar tudo para sentir e ouvir o que Deus tem a dizer.
É ter a
sensibilidade de ouvir a voz de Deus tal como Samuel ouviu, e também outros
líderes, profetas que depositaram a sua confiança no Deus todo-poderoso, e nunca
ficaram sem respostas, porque Deus sempre os livrou, e capacitou para as grandes
batalhas usando de tal forma as suas orações para grandes milagres.
Para
todos aquele que querem viver em intimidade com Deus, eu gostaria de deixar
três sugestões para que possamos estar neste mundo como verdadeiros representantes
de Deus, sem nos associarmos à desgraça e à destruição que há nele, e sem
participarmos da hostilidade que este mundo tem contra Deus.
a) A intimidade
com Deus significa experimentar a solitude com Deus
A
solitude é a escolha de estar a sós com Deus, aprofundando a intimidade com Ele.
Solitude é ainda o silêncio com o fim de ouvir Deus. Visto que ele está em nós,
é necessário desenvolver essa consciência e a capacidade de o ouvir. Precisamos
de o conhecer e sermos transformados por Ele. É o que significa “andar no
Espírito” e viver na “paz que excede todo o entendimento”. Depois de crescer na
comunhão com Deus, pretende-se que o cristão desenvolva uma comunhão saudável e
rica com os outros homens.
Jesus chama-nos da solidão para a
solitude. Ele deseja livrar-nos do vazio interior, para nos trazer realização
interior. A verdade é que só ele pode fazê-lo! Solitude não é, antes de tudo,
um lugar, mas um estado da mente e do coração. A solitude é a nossa plenitude
interior nele. À medida que crescemos na nossa capacidade de o ouvir, sentir a
sua presença e nos relacionarmos com Deus em nós, vamos deixando de nos sentir sós,
para vivermos em solitude.
O mundo em que vivemos é um mundo rápido
e agitado. Se tem tido a chance de, durante a semana, pensar em fazer um
devocional, e por falta de tempo o devocional fica para o fim do dia, quando já
está cansado e cheio de “coisas” na cabeça, então fica sem condições para um
tempo digno com Deus.
Este mundo consome a nossa energia e a
nossa disposição de estar diante de Deus. Se nós não aprendermos a investir um
tempo a sós com Deus, estaremos investindo em nosso fracasso espiritual. Talvez
a sua vida seja um “tufão”, um “tornado” ou uma “tormenta”. Talvez já não tenha
mais tempo para nada, mas nós precisamos aprender a investir tempo com Deus.
Charles Swindoll, num livreto chamado
“Intimidade com Deus”, disse uma frase que me marcou muito nestes últimos dias
que eu recomendo: “A transformação da alma acontece quando a serenidade toma o
lugar da ansiedade”. Eu não sei qual é o melhor horário do seu dia para
desenvolver um tempo de intimidade com Deus. Para mim tem sido pela manhã,
quando eu tenho todo o meu foco centrado em Deus, quando a mente ainda não está
tão preocupada, quando a minha energia ainda está lá e eu posso descansar em
Deus enquanto invisto num tempo com Ele.
“Aquietai-vos,
e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre
a terra” (Sl. 46:10). Salte para fora da agitação, pois Deus é mais alto do
que os povos, mais alto do que a Terra, mais alto que o seu trabalho, mais alto
que todas as suas dificuldades. O mais importante: se acalme, fique tranquilo e
reconheça que esse é o Deus que cuida da sua vida.
Tenha
um tempo, em quietude, com Deus. A vida cristã é vida humana repleta com Deus. Descanse
no Senhor e aguarde por Ele com paciência, porque para ser espiritual, deve
viver muito tempo em coisas espirituais; não se aborreça com o sucesso dos
outros, nem com aqueles que maquinam o mal (Sl. 37:7). Não perca tempo da sua
vida triste e chateado porque não foi promovido, mas aquele “incompetente” do
seu trabalho foi. Pode ter sido deixado de lado por causa disso, mas descanse e
aguarde por Ele! Não fique chateado, perdendo o seu tempo, porque as pessoas de
má índole ou mau caráter têm sido melhores do que você. Nós somos
representantes desse Deus Todo-poderoso e devemos viver de modo digno. Devemos
aprender a descansar nele, porque Ele cuida de nós e a sua presença operará
sobre a nossa alma como a luz do sol clareia sobre um jardim.
Podemos
deixar a ansiedade de lado e desfrutar de tempo a sós com Deus. Nós não somos,
nem um pouquinho, melhores do que Cristo, eu tenho a certeza disso, mas Ele
mesmo tinha essa prática (Mc. 1:35). De madrugada, quando ainda estava escuro,
Jesus levantou-se, saiu de casa, foi para um lugar deserto e ficou orando. Se
Jesus Cristo era quem era, Ele poderia dizer: “Eu e o Pai somos um, nós temos
relacionamento, nós estamos em conexão”. Se Ele era quem era e fazia isso,
porque é que nós achamos que não precisamos? Porque é que achamos que qualquer
outra coisa é mais importante do que o tempo com Deus? Se deixamos de dedicar grande
parte do nosso tempo diário para estarmos em intimidade com Deus, corremos o
risco de fracassarmos espiritualmente, de mantermos a nossa mediocridade
espiritual. Podemos até ter um bom comportamento, mas não temos relacionamento
com Deus.
Falando
sobre a vida agitada, um grande amigo deu um conselho, que eu gostei tanto,
para uma pessoa que estava ao meu lado, que quero registá-lo aqui: “Se não
aprendemos a dizer não a coisas boas, vamos deixar de desfrutar de coisas
excelentes”! Tem muita coisa boa acontecendo perto de nós. Se somos seduzidos é
porque gostamos e se não aprendemos a dizer “não” para algumas dessas coisas,
vamos acabar sem tempo para dedicar a Deus. Enquanto estamos neste mundo, não
podemos deixar de viver um relacionamento com Deus, de intimidade com Ele. Por
isso, devemos aprender a separar do nosso tempo para estar diante dEle em
oração, em leitura das Escrituras, em leitura de algum material que nos leve à
devoção a Deus.
Definitivamente,
não alcançaremos solitude, nem intimidade com Deus, se não nos determinarmos e
considerarmos isso a prioridade máxima da nossa vida.
b) A intimidade
com Deus significa depender do Espírito Santo
Só
o Espírito Santo conhece o coração e a mente de Deus e dos homens, Ele foi
enviado para nos ajudar a relacionar-nos com Deus.
Todo
aquele que já experimentou o batismo no Espírito Santo pode entrar numa
dimensão única de poder e intimidade com Deus, por meio da sua oração.
Faça
depender a atitude do seu coração, as suas palavras, os assuntos que ora, a
forma como ora, da liderança do Espírito Santo em seu coração.
“Se vivemos pelo Espírito, andemos também de
acordo com o Espírito” (Gl. 5:25). Se vivemos pelo Espírito Santo, vamos
poder desfrutar daquilo que o Espírito pode promover em nossa vida: amor,
alegria, paz e todos os Seus Frutos! Nós aprendemos a desenvolver intimidade
com Deus na dependência do Espírito Santo.
Isso
é uma coisa bem difícil de explicar como se faz! Num livro muito interessante,
de um autor chamado Neil Anderson, encontrei a seguinte ilustração. Ele conta a
história de um piloto que tinha saído para fazer um de seus primeiros voos e que,
quando se formou uma grande tempestade perdendo completamente a visibilidade,
lembrou-se, então, das aulas que tinha feito e dos instrumentos que tinha à sua
frente, que poderia utilizar para chegar em segurança ao aeroporto mais
próximo, porque talvez não desse para voar por muito mais tempo. Mas, além do
manual e dos instrumentos que tinha, ele precisou de estabelecer contato com a
torre mais próxima. Ao estabelecer o contato com a torre, ele se identificou,
dizendo que era um piloto novato e que precisava de ajuda para aterrar em
segurança. O pessoal da torre respondeu, pedindo-lhe para ficar tranquilo,
porque o iriam guiar em segurança até o local de destino.
O
autor conta que depender de outra pessoa é mais ou menos isso: enquanto estamos
numa vida de turbulência, enquanto estamos no meio da tempestade, enquanto
estamos no meio da agitação da nossa vida neste mundo, nós também temos os
nossos instrumentos, nós também temos as nossas instruções. Mas, não precisamos
de fazer tudo isso sozinhos. Podemos confiar que Deus nos pode ajudar a passar
por tudo isso. Nós apenas precisamos de aprender a depender do Espírito de
Deus, porque Ele pode nos ajudar.
Veja
o que as Escrituras nos dizem em João 16:13: “Mas quando o Espírito da verdade vier, ele vos guiará a toda verdade…”.
Ele pode nos guiar naquilo que é certo, naquilo que é verdadeiro e pode nos
guiar para mais próximo de Jesus Cristo. Quando Deus fez a promessa do Espírito
Santo, Ele disse: “E dar-vos-ei um
coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne
o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o
meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos,
e os observeis” (Ez. 36:26-27). Isso significa viver na dependência e no
cultivo de proximidade com o Espírito Santo. Nós podemos ser orientados por
Deus para andar de acordo com os Seus decretos, para andar de acordo com a Sua
vontade, de modo fiel e obediente, pois temos que aprender a depender dEle. “Porque, se viverdes segundo a carne,
morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”
(Rm. 8.13). Pelo Espírito, aprendemos a modificar os nossos desejos. A ideia de
ser cheio do Espírito Santo significa também uma busca de esvaziar os nossos
próprios desejos, de deixarmos de lado a nossa carne, porque eles estão em
guerra.
Nós
devemos fazer isso e aprender a viver pelo Espírito, porque assim de modo
nenhum vamos satisfazer os desejos da carne. Se vivermos pelo Espírito, vamos
poder desfrutar daquilo que o Espírito pode promover em nossa vida: amor,
alegria, paz, tudo isso! Nós precisamos de aprender a desenvolver a intimidade
com Deus na dependência do Espírito Santo.
c)
A intimidade com Deus significa renunciar aos nossos desejos
Fomos
chamados para seguir a Deus, mas para isso temos que abrir mão de muitas
coisas, e isso inclui muitos sonhos, planos...
Deus pede para renunciarmos coisas que amamos,
porque ele quer que estejamos livres e quando percebemos e notamos que os
nossos desejos não nos servem para mais nada..., mas que apenas precisamos da
presença e da intimidade de Deus na vida, aí sim podemos estar totalmente
prontos e preparados para receber o que Deus tem para as nossas vidas, pois Deus
não nos irá encher até que estejamos vazios...
e estar vazio é abrir mão de tudo, de desejos pessoais, e estar aberto
para deixar Deus agir como ele quiser, e na hora que ele quiser. Deus nos deu
liberdade para fazermos o que quisermos, mas a vontade dele, é nos mostrar o
caminho certo, e quando permitimos que Deus faça o que ele quer, Ele espera que
o convidemos para fazer parte da nossa vida. Por isso o Senhor disse: muitos
são chamados mas são poucos os que escolhidos, porque Deus quer servos fieis,
obedientes, dispostos...
O
poder de Deus é liberado quando existe renúncia... quando estamos livres....
quando somos obedientes. Jamais crescemos em Deus, se não estivermos dispostos
a entregar tudo a Ele. A escolha é nossa, somos nós que decidimos... Vamos nos
abrir para que a nossa vida seja transformada “mas esvaziou-se de si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante
aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi
obediente até à morte, e morte de cruz”.
Se
dependermos do Espírito Santo, Ele não fará isso por nós? Sem dúvida, mas isso
não nos isenta de sermos responsáveis pelas coisas que dizemos, nem de sermos
diligentes naquilo que fazemos. É uma boa obra a “quatro mãos”. Uma música a
quatro mãos é bem tocada quando as duas pessoas estão em sintonia. Se não
estivermos em sintonia, estaremos tocando uma música completamente diferente
daquela que é esperada.
C.
S. Lewis escreveu um livro muito interessante chamado “Cartas do Inferno”. A
ideia do livro é que um diabo mais experiente iria ensinar um diabo mais novo
como trabalhar na vida de pessoas cristãs e não-cristãs.
Nessas
cartas, ele deixa algumas sugestões. Vou citar uma delas, em que o diabo mais
velho fala sobre o facto de que uma das pessoas que sofria a sua atuação se havia
convertido: “Não é necessário cairmos em desespero: contam-se às centenas esses
convertidos em idade adulta que foram reconquistados depois de uma breve
estadia nos arraiais do inimigo (entenda-se Deus) e agora se encontram
connosco. Todos os hábitos da vítima, tanto os mentais quanto os fisiológicos
ainda estão a nosso favor”.
Ora,
se os nossos desejos forem deixados à vontade, nos levam para longe de Deus.
Devemos cultivar tempo com Ele e depender do Espírito Santo, como também
devemos aprender a mudar. Precisamos de aprender a dizer “não” para nós mesmos;
precisamos de aprender a fazer morrer o que pertence à nossa natureza terrena e
mundana. Precisamos de ser diligentes, responsáveis e determinados. Talvez essa
determinação aconteça na sua vida desde que esteja determinado a buscar a Deus,
mas também vai ter que determinar a dizer “não” aos maus pensamentos que
invadem a sua mente, às oportunidades de pecado que aparecem diariamente em sua
vida. Vai ter que aprender a confiar no Senhor e não no seu próprio
entendimento. A verdade é que a vida neste mundo é complicada, dura, difícil,
mas também é atraente e destrutiva. Temos que aprender a viver na intimidade
com Deus todos os dias da nossa vida, em todas as oportunidades que tivermos,
porque foi para isso que fomos resgatados e é assim que a eternidade será: todo
o tempo com Deus.
Que importância
tem realmente “Viver em intimidade com Deus?
Desde
o passado, Deus tem, à Sua maneira, procurado manter o contato e a comunhão com
o homem - obra da Sua criação. A História e a Bíblia nos mostram que com o
passar do tempo o homem foi se distanciando cada vez mais de Deus, e não Deus do
homem.
Deus
falava com Adão no paraíso, na viração do dia. Adão ouvia a Sua voz e ambos
travavam um diálogo de perto.
Deus
fez conhecer a Noé e sua família sobre o plano de destruir toda a terra com o
dilúvio.
Abraão
é considerado o amigo de Deus. Deus lhe falava de tão profunda maneira e entre
ambos havia tal intimidade que Deus chegou a pedir-lhe que sacrificasse o seu
filho Isaque. O que, atendendo, o Senhor retorna a Abraão e diz-lhe não ser
necessário o cumprimento de tamanha prova de fidelidade.
Isaque
cresceu ouvindo falar dos feitos de Deus na vida de seus pais e também
experimentou um grau de relacionamento próximo a Deus.
Jacó
viu os anjos de Deus subirem e descerem de uma escada e também era orientado
por Ele. A comunhão já não era a mesma de antigamente, mas Deus continuava a
falar com Seus servos.
José
possuía tamanha comunhão com Deus que mesmo no meio das adversidades enfrentadas,
quando vendido pelos irmãos ou quando preso nas cadeias do Egito, Deus se
manifestava a ele, preservando-o do perigo. Deus lhe falava e o usava nos
sonhos que sonhava.
Moisés
foi levantado para libertar o povo hebreu do Egito, e antes de cumprir tamanha
missão falou com Deus e Deus falou com Ele.
Sempre
que de alguma maneira Deus queria falar ao Seu povo, utilizou reis, falou
através dos seus profetas, dirigindo e guiando o Seu povo.
Teríamos
muitos exemplos para ver como Deus se manifestava a estes servos que não eram
muito melhores do que nós. Elias, Eliseu, Jeremias, Gideão, Balaque e outros
são exemplos bíblicos de pessoas que mantinham comunhão com Deus, e o Senhor
lhes falava no meio das circunstâncias que viviam. Deus usou um jumento para falar
com Balaque. Através de um pedaço de algodão falou com Gideão.
A
necessidade surge da nossa fraca referência do que é intimidade. É bem verdade
que em nossos relacionamentos humanos pouco sabemos acerca do que é uma
intimidade verdadeira. Estão raras hoje. Isso devido à dinâmica da vida e às
imposições de uma “sociedade da conquista”. A dinâmica da vida nos relembra que
nossos relacionamentos não são mais como dos nossos pais e/ou avós. Eles
nasceram e viveram sempre num mesmo bairro. Frequentaram uma mesma escola por
anos. Hoje não é mais assim. A “sociedade da conquista” nos obriga olhar para o
próximo não como amigo e sim como competidor. A vaga ou é minha ou dele. Assim,
as pessoas escondem objetivos e sentimentos. Não se deixam conhecer.
O
Salmo 27 é uma expressão de confiança no Senhor, mas também revela um coração
desejoso por sua presença. Seu autor foi identificado como homem segundo o
coração de Deus (At. 13:22). Ele desfrutou da presença do Senhor. Desfrutou de
intimidade.
a) Intimidade é
morar na casa do Senhor (v. 4)
“Uma
coisa peço ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor...”
Davi sabia que precisava de passar mais tempo com Deus. Estar na Casa de Deus é
uma das maneiras de desenvolver a intimidade com o Pai. Frequentar a casa de
uma pessoa denota intimidade, envolvimento. Davi não desejava ser visitante,
mas morador. O visitante entra, fica um pouco de tempo, e depois vai embora. Davi
bem sabia o que era a casa de Deus. Foi ele quem intentou construir o templo (2
Sm. 7:1-5). O pedido dele foi ousado, Senhor eu quero partilhar da mesma casa.
Eu quero morar na sua casa. Não quero ser hóspede, quero fazer parte de sua
rotina, estar onde tu habitas. Este desejo estava baseado no desejo dele
contemplar e meditar. Logicamente que para o homem atual não é possível
literalmente morar no templo, na igreja. O ensinamento é: estar continuamente
na presença de Deus.
A
bíblia diz que quem contempla a Deus é iluminado (Sl. 34:5). O ato de
contemplar tem por objetivo conhecer algo ou alguém melhor. Assim, contemplar a
bondade ou a beleza do Senhor se refere a buscar intimidade com Ele. Morar na
casa do Senhor iluminará o seu caminho, as trevas serão dissipadas, os dias
escuros, as nuvens densas e negras serão dissipadas.
Habitar
na casa do Senhor nos provê de tudo o que nós precisamos para viver bem. Lá,
nós temos intimidade com Ele, a nossa origem e o nosso destino. Lá, recebemos
orientação para as nossas vidas, conhecimento e sabedoria. Lá, recebemos
proteção nos dias da adversidade. Lá, podemos louvar com intensidade e
liberdade ao nosso Deus. Como sabemos, entretanto, a casa do Senhor, hoje, não
é um lugar. O prédio da igreja não é a casa do Senhor. Não se trata, então, de
irmos a um local, mas, sim, de irmos a uma pessoa. Trata-se de buscarmos ao
Senhor onde quer que estejamos.
Morar
significa viver com Deus, conhecer hábitos (Bíblia na Linguagem de Hoje). Morar
no templo era permitido apenas aos sacerdotes. Eles eram separados para isso.
Morar acarreta separação, santidade.
O
desejo de morar é completado por duas ações desejadas pelo salmista: para
contemplar e meditar. Contemplar significa olhar com inteligência,
demoradamente. Meditar é buscar, perguntar, considerar, refletir. Há uma
promessa para aqueles que meditam (Sl. 1:2; Js. 1:8...). A realização dessas
duas ações requer tempo. Intimidade com Deus exige tempo dedicado a Ele. Não há
espaço para o imediatismo. Não existem atalhos.
Uma
das coisas mais difíceis para o ser humano é eleger prioridades. O tempo é o
mesmo para todos. O dia tem 24 horas para todas as pessoas. Uns poucos
aproveitam bem seu tempo e muitos outros reclamam não ter tempo. Qual o tempo
que temos dedicado para a intimidade com Deus?
Alguns
pensam que o planeamento do tempo não tem nada de espiritualidade. Dizem: –
Isso é algo burocrático, limita a ação do Espírito.
Não
foi essa a visão do apóstolo Paulo. Na epístola de Efésios, capítulo 5, o
apóstolo está falando sobre as obras das trevas e os frutos da luz. Ou seja,
vida cristã correta. Ele enumera as obras das trevas: impudicícia, impureza,
cobiça, etc (vs. 3-7). Como também explica o fruto da luz: bondade, justiça e
verdade (v. 9). Nos versos 15 e 16 assevera o apóstolo: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como
sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (destaque meu). Remir o
tempo é aproveitar o tempo. Para sermos cristãos que agradam a Deus, tempos que
cuidar do nosso tempo, planeando e investindo tempo com Deus.
b)
Intimidade com Deus é um relacionamento de mão dupla (vs. 7-8)
Para
que qualquer relacionamento se desenvolva, duas coisas são indispensáveis:
tempo e comunhão. Porém, é necessário entender que a comunhão é um caminho de
mão dupla. Envolve falar e ouvir. Nós precisamos de aprender a ouvir a voz de
Deus, pois agora seu relacionamento é de Pai e filho, e Ele quer estabelecer connosco
uma profunda comunhão.
O
nosso relacionamento com Deus não pode ser superficial, ocasional ou
profissional. A nossa comunicação com o Senhor é uma via de mão dupla, onde
transitamos com total liberdade e afinidade, desenvolvendo um gostoso e sincero
diálogo. Pela oração, falamos com Deus; pela sua Palavra, Ele fala connosco. E
isto não pode ser feito de qualquer maneira, pois envolve comunhão íntima,
profunda, carinhosa, bastante familiar, de Pai para filho e vice-versa.
Expressou
o salmista: “Ouve Senhor a minha voz; eu
clamo...” (v. 7) Seu desejo era ser ouvido em sua oração. Assim ocorreu.
Ele foi ouvido em sua oração. O verso 8 nos diz que a resposta veio ao seu
coração.
Contudo,
em intimidade com outra pessoa, nós falamos e a outra pessoa também quer falar.
O homem fala. Deus quer falar também. O Senhor ouviu a oração do salmista e
falou com ele: “... buscai a minha
presença” (v. 8) Intimidade com Deus é falar com Ele através da oração, mas
também estar atento a sua resposta.
Uma
das passagens mais citadas sobre oração é Jeremias 33:3: “invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas,
que não sabes”. Essa é a orientação de Deus ao profeta: “Tu oras, falas
comigo e eu te responderei.”
Às
vezes estamos como Marta (Lc. 10:38-42). Não ficamos atentos ao falar do
Senhor. Enquanto sua irmã, Maria, estava atenta às diretrizes do Mestre, Marta
se ocupava com muitas tarefas (Lc. 10:40-41).
Intimidade
é um relacionamento no qual falamos com Deus e Ele fala connosco. Está atento
quando o Senhor fala consigo?
c)
Intimidade com Deus é um relacionamento de obediência (v. 8)
Para
que haja crescimento e desenvolvimento deste relacionamento íntimo com Deus é
preciso cultivar algumas devoções, como princípio de obediência. Ler a Sua
Palavra que é viva e eficaz, para que os nossos pensamentos sejam cultivados
pelos pensamentos de Deus. Viver a prática da Oração, que é o desejo de falar e
ouvir a voz de Deus, para que a vida tenha segurança nos propósitos do Senhor,
e sejamos cultivados e envolvidos pela intimidade de sua voz. Responsabilidade
no culto a Deus, que é o desejo de estar junto com os demais filhos de Deus
para Cultuar ao Senhor. O culto não deve ser uma mera prática habitual
religiosa. O culto é para Deus, não é tão-somente a oportunidade de
conseguirmos algo para nós mesmos, onde os cultos visam mais o ser humano do
que o foco no Deus Eterno. É preciso cultuar a Deus para cultivar a comunhão, a
adoração e melhorar ainda mais o relacionamento com intimidade profunda com o
Senhor da Glória.
No
verso 8 o salmista diz: “Ao meu coração
me ocorre: Buscai a minha presença”. Deus estava falando ao seu coração.
Deus o orientava a buscar a Sua presença. De pronto surge à resposta: “Buscarei, pois, Senhor a tua presença”
(v. 9). O Senhor orientou e o salmista se prontificou a obedecer.
Obediência
verdadeira não é para qualquer um. Saul foi um grande general, mas não foi
obediente como Davi.
Sansão se destacou por sua força. Contudo, não
foi firme na obediência.
Salomão foi reconhecido por sua sabedoria. Mas
sua desobediência desmoronou a nação após seu reinado.
Sem
obediência a intimidade com Deus é quebrada.
Devemos
ser fiéis ao nosso compromisso com Deus, ter um tempo diariamente para nos
relacionarmos com Ele assim como nos relacionamos com nossos amigos. Obediência
é um sinal de quem tem intimidade com Deus.
Como
filhos que servem ao Senhor Jesus o nosso primeiro exemplo deve ser o de ter
intimidade com Deus, uma intimidade sincera, real e verdadeira. Quando nos
tornamos íntimos do Senhor, não temos pressa de sair de Sua presença, nem
pressa de ouvir o que Ele tem a nos dizer, simplesmente somos pacientes e
andamos no mesmo compasso que o Senhor. Para isso, precisamos de um devocional
diário, de um tempo produtivo de busca, adoração e louvor a Deus.
d)
Intimidade com Deus é um relacionamento que deseja aprender (v. 11)
Deus
o vê como um tesouro precioso, e Ele deseja ter um relacionamento íntimo consigo.
Mais do que qualquer outra coisa Ele quer que você tenha um relacionamento
íntimo, de amor e de amizade com ele. Deus quer que passe tempo com Ele e se comunique
intimamente com Ele, para desfrutar de Sua comunhão, para confiar e segui-Lo, e
para dar significado à sua vida e propósito, dando-lhe o privilégio de se
juntar a ele em sua obra.
“Ensina-me, Senhor, o teu caminho...”
Quando conhecemos alguém e nos tornamos íntimos, mais queremos conhecê-lo para
sermos mais íntimos. Cria-se um ciclo: a intimidade dá conhecimento, o
conhecimento do Deus gera mais intimidade.
O
aprender de Deus não é para o pastor, líder, obreiro ou missionário. É para
todos os que desejam ter comunhão com Ele.
Esse é um clamor constante no livro de Salmos:
“Faz-me, Senhor, conhecer os teus
caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois
tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo dia” (Sl. 25:4, 5).
“Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei
na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (Sl. 86:11)
e) Intimidade
com Deus é um relacionamento de confiança (vs. 1-3)
Os
três primeiros versos desse salmo são a mais pura expressão de confiança.
Confiança gerada pela intimidade. Na intimidade há confiança, há certeza
da vitória. A distância no relacionamento gera incerteza e insegurança.
Confiança
é diferente de não ter problemas. Confiança é esperar o melhor de Deus apesar
das adversidades. O salmista diz: “quando
malfeitores me sobrevêm... Ainda que um exército se acampe contra mim... se
estourar contra mim uma guerra...” As dificuldades eram reais. A
perseguição era verdadeira. O salmista passa momentos de aflições. Contudo,
mantinha-se firme: “...Ainda assim terei confiança”. Aleluia!
Essa
confiança em Deus, apesar das adversidades, leva à alegria e ao agradecimento:
“Agora, será exaltada minha cabeça acima
dos inimigos que me cercam. No seu tabernáculo oferecerei sacrifício de júbilo;
cantarei e salmodiarei ao Senhor” (v. 6).
A
consequência da intimidade com Deus é simplesmente ter uma vida abençoada e
abundante. Tem que haver neste relacionamento: Confiança, sintonia, liberdade,
ligação e afinidade. A intimidade com Deus gera compromisso de santidade,
edificação e comunhão. “Eis que estou à
porta e bato se alguém abrir a porta entrarei em sua casa e cearei (comunhão)
com ele, ele, comigo” (Ap. 3:20). Almoçar na casa de alguém faz lembrar um
tempo de compartilhamento e integração, pois é nestas oportunidades que abrimos
o coração uns para os outros, e revelamos o profundo dos nosso segredos. “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para
a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (I Co. 1:9). O Senhor
quer estreitar com connosco uma íntima comunhão, para nos revelar os seus segredos.
“Certamente, o Senhor Deus não fará coisa
alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am.
3:7). “Tu me farás ver os caminhos da
vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias
perpetuamente” (Sl. 16:11).
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