Testo:
Isaías 44:3-5
Introdução
Despertamento
Espiritual – é despertar do sono do comodismo; é despertar do sono da
indiferença para com os perdidos; é despertar do sono do desânimo e da
prostração espiritual; é despertar do sono do abatimento e da depressão; é
despertar do sono da indefinição espiritual; é despertar do sono da negligência
espiritual; é despertar do sono do descuido e da insensibilidade; é tornar à
vida, despertar, ressurgir. É retornar a um princípio que foi estabelecido de
uma profunda comunhão com Deus, de uma profunda prática da palavra e da vontade
de Deus.
Habacuque 3:2
diz: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio
dos anos; faz que ela seja conhecida no meio dos anos…” Por que o profeta
fala “no meio dos anos” e não no “início”? Porque no início tudo é flor, tudo é
força, tudo é bênção, mas com o passar do tempo nos acostumamos. Quando se
chega no meio, na metade, temos a mesma distância para voltar ou para
prosseguir. Quando se chega na metade de um caminho, já conhecemos um bom
pedaço. Então, o despertamento Espiritual tem esse objetivo, que é o de trazer
uma renovação, de trazer de volta a igreja e o povo de Deus para o propósito
pelo qual Deus nos constituiu aqui nesta terra. É uma reciclagem espiritual, um
despertar espiritual para uma obediência a Deus, para uma vida profunda com
Deus e para se cumprir o ide de Jesus. Em termos bem gerais, bem genéricos, é
isso o despertamento espiritual.
Deus em toda a
história humana visita o seu povo e o restaura no meio das dificuldades. Deus
ainda hoje sopra no vale de ossos secos e faz levantar um exército. Deus
continua derramando do seu Espírito como fez na Reforma do Século16 na
Inglaterra.
As últimas
palavras de Jacó foram: “Deus visitará o
seu povo” Precisamos deste derramar, deste toque, deste poder, da sua
presença em nós... É possível este derramar espiritual?
Sim, é possível!
O despertamento espiritual é o mover do Espírito Santo na vida de cada um na
Igreja, em contrição, em arrependimento, confissão de pecados e vida de
santidade. Ele é, portanto, a intensa busca de vida de santidade na presença do
Senhor. É pagar o preço de ser chamado de fanático, louco e outros adjetivos
mais.
Depois de lermos
a passagem de Isaías acima citada verificamos que ele desejava muito que o seu
povo se reconciliasse com Deus. Que deixasse de lado toda a idolatria e se
arrependessem de seus pecados.
Ele queria que o
povo participasse da visão que influenciou tanto a sua vida, como relatado em
Isaías 6. Ele queria levar a esperança ao povo durante os dias difíceis da
ameaça assíria descrevendo a cena da vinda do Messias, uma cena tão emocionante
que anelariam presenciar, que traria novo ânimo ao povo e os ajudaria a viver a
sua crença nEle no dia-a-dia.
Que o nosso
coração possa arder pela possibilidade de hoje podermos ouvir a voz de Deus.
Esta voz que é poderosa, que faz tremer o deserto e despede chamas de fogo.
Que o nosso
coração tenha sempre a grande expectativa de que Deus possa se manifestar a nós
neste dia. Porque quando Deus age ninguém pode deter a sua mão.
Que o nosso
coração anseie ardentemente que a Palavra de Deus seja o bastão profético na
mão de Eliseu, a fim de que aqueles que hoje dormem o sono da morte possam ser
despertados.
Oh! Que o nosso
mais profundo desejo seja que nós não sejamos apenas um eco, mas uma voz. Que
os céus se rasguem, que Deus desça, que ele inflame o nosso coração como o fogo
inflama os gravetos.
1. O Despertamento Espiritual da Igreja é Uma Promessa
de Deus
a) É uma
promessa segura de Deus
O versículo 3
diz: “Porque derramarei água sobre o
sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua
posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes”.
Quando Deus diz
em Atos 2:17 - “Derramarei do meu
Espírito sobre toda a carne” precisamos entender que há três áreas
específicas onde o Espírito Santo atua: a) - Há conversões em grande escala. b)
- O Espírito Santo convencendo o homem do pecado, do juízo e da justiça. c) - Essa
é uma prova, porque onde há despertamento, há evangelização, há conquista de
almas.
O Espírito Santo
reveste com poder, com o batismo no Espírito. O Espírito Santo também atua na
área dos dons citados em 1 Coríntios 12: cura divina, operação de maravilhas,
palavra de ciência, profecia etc. Isso envolve a operação das coisas
sobrenaturais do mundo de Deus no mundo humano. Eu acredito nisso, e isso está
acontecendo hoje, mas Deus tem mais. Vai depender da postura da igreja, se
queremos de facto um despertamento global, total, que possa atingir a vontade
de Deus para nós.
Há pessoas que ficam
satisfeitas com a metade, mas tenho aprendido que Deus não é um Deus de
metades. No vale de ossos secos descritos em Ezequiel 37, os ossos que estavam
sequíssimos, receberam carne, nervos e pele. Há pessoas que ficariam satisfeitas
com isso. “Bom, era um osso seco, já tem carne, já tem pele, já tem nervo, está
bom assim.” Mas não, ainda falta alguma coisa, falta a vida. Então não podemos
ficar satisfeitos apena com a metade. De facto é um milagre – onde havia apenas
ossos sequíssimos, agora já têm carne, nervo e pele, mas ainda não é tudo. O
nosso Deus não é Deus de metade, Ele é Deus de tudo, é um Deus que faz uma obra
completa.
Então eu creio
que Deus ainda vai fazer muito, muito mais em Portugal e no mundo. Creio que
Deus vai fazer coisas maravilhosas neste país, que ainda não estão acontecendo.
Muitas igrejas em Portugal não estão vivendo o despertamento espiritual, estão
vivendo apenas como um grupinho, satisfeitos com meia dúzia de crentes. “Nós
estamos batizando – olha, nós éramos uns 20 e terminamos o ano com 21 – estamos
contentes.” Essas pessoas não vislumbram aquilo que Deus quer fazer.
Temos que buscar
mais e o segredo para obter coisas de Deus é a obediência. Deus honra muito a
obediência e a submissão à sua vontade. Creio que chegaremos lá, sem vaidade,
sem presunção e sem pensar que somos os melhores.
É Deus quem vai atuar, é Deus quem faz a obra,
não é promessa de homens, não é uma decisão feita na terra, não é pela vontade
humana. Esta promessa é uma promessa segura porque quem está fazendo esta
promessa é o próprio Deus.
Duas figuras
ilustram o derramamento do Espírito Santo: Abundante, que significa profundo,
caudaloso; e torrentes, que significa que é algo grandioso, que não podemos
limitar o agir de Deus pela nossa experiência.
Deus é infinito,
é maior do que o universo. O versículo 20 diz: – “Ora, aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo
quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”.
Deus é capaz de derramar sobre nós algo tão
maravilhoso que não somos capazes de imaginar. Deus prometeu. Ele não é homem
para mentir. Ele vela pela sua palavra e a faz cumprir.
Muitos no
passado quiseram impedir a igreja de crescer: ameaçaram, prenderam, açoitaram.
Mas a igreja de Deus cresceu explosivamente, ela se espalhou
b) É uma
promessa abundante de Deus – “derramarei água” (v. 3)
Pelo “derramarei
água” se estabelece a própria restauração da vida de Jesus no meio de seu povo
- o despertamento espiritual da Igreja. O que aconteceu nos livros de Esdras e
Neemias foi a descoberta da Palavra, um profundo arrependimento e o envio de
porções para aqueles que não estavam ali. O que ocorreu com Ezequias foi algo
parecido: uma descoberta da Lei e o envio de mensageiros para chamar o povo para
celebrar ao Senhor.
Podemos ter tudo, mas se não tivermos água,
estaremos mortos, sem vida. Pois onde não há água não há vida
Por isso entendo
que esta promessa abundante de água derramada sobre o seu povo vai muito além
de forma ou fórmulas, pois envolve conteúdo. Não tem muita relação com as
formas dos cultos, mas com o seu conteúdo. Não é a renovação de métodos, mas a
restauração de princípios… É quando o Senhor Jesus se revela e passa a fazer
parte da vida e prática da igreja.
Os principais
efeitos daquela promessa são: Restauração de santidade na vida do povo e
proclamação do nome de Jesus aos povos da terra, porque a água limpa e remove o
pecado que está no nosso meio.
“se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus
pecados e sararei a sua terra” (2 Cr. 7:14).
Que promessas tão gloriosas que as Escrituras
contêm, não somente para os filhos de Deus, mas também para os seus descendentes!
Deus promete provisão abundante à alma sedenta, que anseia por Deus, pelo seu
amor e compaixão. Deus pode se manifestar poderosamente ainda hoje. O mesmo
Espírito que foi derramado no Pentecostes e que está sempre connosco pode ser
derramado outra vez poderosamente.
O derramamento é
quando Deus desce. Veja o clamor do profeta Isaías: “Oh Se fendesses os céus e descesses, se os montes tremessem diante da
tua face! Como quando o fogo inflama os gravetos, e faz ferver água, desce para
fazeres notório o teu nome aos teus adversários, e fazer que as nações tremam
na tua presença! Pois quando fizeste coisas terríveis que não esperávamos,
desceste, e os montes tremeram diante da tua face” (Is. 64:1-3). As águas
podem subir dos artelhos, aos joelhos, aos lombos até se tornar num rio
caudaloso (Ez. 47).
Deus desceu no
dia de Pentecoste e a igreja de Jesus Cristo nasceu. Logo depois, o apóstolo
Pedro pregando, declarou: “Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham
assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor” (At. 3.19). E assim
tem havido “tempos de refrigério pela presença do Senhor”, ou despertamentos,
através de toda a história da igreja.
O mundo está
para ver o que Deus pode fazer com, por meio de e em um homem totalmente
entregue a ele.
A igreja hoje
precisa de experimentar essa vida abundante. Ela é prometida a todo aquele que
crê em Jesus, como diz a Escritura (Jo. 7:38). Precisamos de ser canal da vida
de Deus na vida das pessoas.
c)
“Porei um caminho no deserto, e rios no ermo”.
Sempre cri que
Deus tinha algo especial, reservado no seu depósito espiritual, para nós nos
dias de hoje. Esqueçamos as coisas do passado, e busquemos algo novo: “um caminho no deserto e rios no ermo”.
“Um caminho” significa uma nova reforma, uma restauração da palavra viva, a
“doutrina apostólica” de Atos 2:42, a palavra de Deus que cresce e multiplica
(At. 12:12; 19:20). “Rios no ermo” significa o último grande despertamento
profetizado em Joel 2:28, 29, e citado por Pedro no dia de Pentecostes (At.
2:17, 18). O Pentecostes foi um cumprimento parcial desta profecia na história
e produziu a igreja descrita em Atos 2 a 4. Mas haverá uma consumação desta
profecia que podemos chamar de Festa dos Tabernáculos na história, e que trará
a “igreja gloriosa” que Jesus voltará para receber. Creio que o povo de Deus
nos dias de hoje tem um papel significativo para desempenhar nos atos finais do
drama cósmico.
O verdadeiro
despertamento espiritual tem como resultado, primeiramente, a transformação da
Igreja de Cristo, e, como consequência, a transformação de um povo. Se isso não
ocorrer na Igreja e na Nação então não é Avivamento Espiritual genuíno.
2. O Despertamento Espiritual da Igreja é Uma
Necessidade Vital Para os Nossos Dias
Nos anos 60
tivemos muitos movimentos como resultado do mover de Deus que ocorreu. Naquele
tempo muita gente e igrejas inteiras descobriram uma nova forma de viver e de
se relacionar com Deus.
Depois disso o
mover de Deus foi “encaixotado” em denominações e o vinho se perdeu, em grande
medida. No começo houve uma busca de santidade e evangelismo, mas me parece que
faltou a manifestação de outros ministérios que ensinassem o povo a caminhar
numa renovação constante.
Agora estamos
precisando de um grande derramamento de águas que agite toda a igreja, não só
em Portugal, mas também no restante do mundo. Que o Senhor nos ajude a
discernir o que vem dele.
Precisamos de
uma intervenção divina dentro da igreja, que a leve a arrepender-se dos seus
pecados; por se ter desviado dos mandamentos do Senhor; por ter perdido o
primeiro amor; por ter tolerado heresias, perdido a garra evangelística ou o
caminho da santidade.
A intervenção
divina é um ministério profético dentro da igreja cujo resultado é
arrependimento, quebrantamento e renovação de pactos e compromissos com Deus.
O despertamento
espiritual é uma presença de Deus tão poderosa que faz as pessoas se
quebrantarem e voltarem à palavra e à oração. Leva as pessoas ao
arrependimento, à conversão, ao conserto de vida, à restauração da família, à
consagração e ao serviço. Isso para mim é despertamento espiritual.
Ele é vital para
a Igreja, no sentido de ter um avivamento de caráter, da pessoa ser íntegra, um
homem de Deus de verdade, uma mulher de Deus de verdade, porque hoje há ainda
pessoas que ficam vibrando com a mensagem e continuam a passar cheques sem
provisão; vibrando com o louvor e continuam destratando a esposa; vibrando com
o pastor que prega, mas ainda insubmisso ao pastor local.
O derramamento
espiritual leva a Igreja de volta à palavra. Por exemplo, no tempo de Josias, a
primeira coisa que ele fez foi encontrar o rolo da lei e logo começou a ler o
rolo e foi impactado pela palavra. Depois restaurou o altar, restaurou as
ordens sagradas, restaurou a páscoa, restaurou o jejum, restaurou tudo o que
estava quebrado. Ele se arrependeu, ele chorou, ele derrubou os postes ídolos.
Sem dúvida alguma que estamos precisando que o Senhor derrame sobre nós as suas
águas, porque quando isso acontece, a pessoa começar a ler a palavra e a ficar
com aquela fome da palavra, sede da palavra e sede de oração. Para ver que esse
derramamento não está acontecendo, basta olhar para as reuniões de oração. As
reuniões que estão cheias são as de cura, de prosperidade, mas as de oração
ainda estão vazias. O derramamento que não enche a sala de oração ainda não é
derramamento. O derramamento que não leva as pessoas à escola dominical, ainda
não é derramamento, porque quando se recebe o derramamento, a sede da palavra,
a sede de orar é muitíssimo grande e ainda está faltando esta sede no nosso
povo.
Se o
despertamento é a renovação do relacionamento correto com Deus e o homem, se o
despertamento é vivificador do Espírito no coração dos cristãos, se o
despertamento é reabastecer a paixão pelos perdidos, se o despertamento é o refrescante
do Senhor -, então que necessidade poderia ser mais urgente do que a
necessidade de despertamento?
Se o despertamento
espiritual significa renovação de relacionamento e compromisso, se isso
significa uma nova visão de Cristo e como a vida pode ser maravilhosa se vive
dentro da Sua vontade, se isso significa o reforço das razões do coração -
então o despertamento é absolutamente necessário se esperamos manter nossos
padrões de santidade.
Isaías menciona
a água como símbolo do Espírito Santo; Isso tem algumas implicações profundas e
vitais no entendimento desse importante assunto. Vejamos:
a) A água (símbolo
do Espirito Santo) é absolutamente necessária à vida
Neste momento,
estamos vendo gotas do que Deus pode fazer, mas se analisarmos hoje até as
igrejas que estão crescendo muito, vamos perceber que todas elas estão
crescendo em cima de técnicas, ou de marketing, ou de televisão ou de
metodologias, mas não vemos ainda igrejas crescendo só pelo poder do Espírito
Santo. Quando começarmos a ver igrejas que não têm nem placa, que não têm
divulgação, que não fazem marketing, que não fazem nada, começarem a crescer e
a se expandir, então podemos ter a certeza de que alguma coisa está
acontecendo. Os rios de água viva estão fluindo.
A água (simbolizando
o Espirito Santo) é um mover sobrenatural de Deus. As pessoas que estão no
centro do mover desta água percebem claramente que não são elas que estão
fazendo as coisas acontecerem. Deus acendeu um fogo nelas, e onde elas vão o
fogo é passado para outros. Mas essas pessoas sabem que é Deus quem está
fazendo. Não são elas. Por isso, o verdadeiro despertamento espiritual traz
consigo um mover de humildade. As pessoas envolvidas fogem de elogios, louvores
pessoais, posições de destaque. Elas querem se esconder. Ficam com temor de
chamar para si a glória, e parar o que Deus está fazendo. O verdadeiro despertamento
espiritual traz choro, lágrimas, quebrantamento, confissão de pecados, busca de
santificação. Há conversões, libertação, cura física e emocional. É a melhor
coisa que pode acontecer com a Igreja, em qualquer época e em qualquer lugar.
Sem água não há
vida física, assim como não há vida espiritual sem o Espírito Santo. Foi o
sopro, o ruach de Deus que nos deu vida. É o Espírito do Senhor que renova a
face da terra e faz tudo florescer e frutificar (Sl. 103.30). É o Espírito de
Deus quem nos regenera e nos dá nova vida em Cristo (Tt. 3.5).
O versículo 3
diz: “sobre o sedento”. Um solo onde não chove, com o passar do tempo fica com
rachaduras. Não produz nada, ainda que se mecanize. Assim é o coração do homem
sedento, é como uma terra seca, não tem valor e ninguém a valoriza. Ela sofre
abandono e se torna um deserto. Para o mundo, o homem sem Cristo não tem valor.
Para o inimigo você não tem valor. Mas para Deus você tem muito valor.
A terra seca
devido à falta de água rompe-se em fendas ou brechas, e com pouca água não
resolve, porque desaparece nas fendas ou nas brechas. Mas Deus deseja fechar
todas as brechas que há em sua vida fluindo dentro de si, de maneira abundante,
como um rio de água viva.
A terra seca só
se torna fértil com fartura de água. Quando existir um rio à sua disposição. E
a terra seca pode ser você, porém, Deus convida-o para inundar a sua alma com as
águas do Espírito Santo.
Do mesmo modo que terra seca anseia pela
chuva, também nós devemos ansiar por despertamento. A sede, diferente da fome,
é implacável, acaba com as nossas forças. No dia em que a igreja desejar o despertamento
desse modo, ele chegará. Porque, despertamento espiritual é estar interessado
em Deus; é ter sede de Deus; é orar buscando a Deus; é ter Deus como a nossa
primeira prioridade; é ter Deus como mais importante do que as pessoas e as
coisas.
No mundo
agrícola podemos ter a melhor terra, a melhor semente, os melhores insumos e a
melhor tecnologia, mas sem água a semente morre mirrada no ventre da terra, não
há flores nem frutos. Assim, também, sem a chuva serôdia do Espírito, sem o
derramamento do Espírito, sem a plenitude do Espírito, nossa vida ficará árida,
seca, desertificada. Não haverá frutos. Nosso esforço será inútil. Nosso
trabalho, inócuo.
A igreja não
pode avançar, prevalecer, saquear o reino das trevas e abalar o inferno sem a
dinâmica do Espírito. Não é por força nem por violência, mas pelo Espírito de
Deus que a igreja triunfa (Zc. 4:6). Nossas organizações e nossos métodos não
geram vida. Só o Espírito Santo pode produzir vida. Podemos ter boa estrutura,
modernas organizações, teologia ortodoxa, boa música, mas, se o Espírito não
for derramado, a vida não brotará em toda a sua plenitude.
O deserto do
Sinai – “onde há água, toda a terra é terra boa”. O seu coração pode estar
seco, mas ele vai florescer. Se Deus pode fazer a vara seca de Arão florescer,
muito mais fará consigo. Nossa vida pode ser um deserto. Nosso coração pode
estar árido e seco. A morte pode estar instalada em tudo o que somos e fazemos,
mas, se o Espírito de Deus descer sobre nós, nossa vida será restaurada como as
torrentes no Neguebe. Nosso deserto vai florescer. Nossa vida, então, será um
jardim regado e um manancial.
Isaías escolheu
a água como símbolo do Espírito Santo... por quê? Porque não há vida sem a
água. Não existe vida espiritual sem o Espírito Santo. Nem há sequer uma
conversão na terra sem a ação do Espírito Santo. Precisamos dele!
C.Spurgeon
disse: “É mais fácil ensinar um leão a ser vegetariano do que converter uma
alma sem o poder do Espirito Santo.” Porque a água é necessária para limpar e
só há convicção de pecado com a ação do Espirito Santo. Só estes é que buscam a
purificação no Sangue de Cristo. Só estes é que buscam a Santidade...
Uma Igreja pode
ter um templo bonito, cultos, membros influentes, mas sem poder, a máquina
emperra.
Onde há água, há
vida. Onde há água, não reina a morte. Onde há água, a semente brota com vigor
e frutifica com abundância. É assim também no reino espiritual. Muitas vezes
nossa vida se parece com o deserto do Saara. Tudo fica seco, murcho e sem
vitalidade. Ficamos áridos e estéreis. Perdemos a alegria indizível e cheia de
glória, assim como o deleite com as coisas celestiais. Ficamos com o coração
frio e endurecido. Precisamos, então, com grande urgência, que o rio de águas
vivas flua, também, do nosso interior. Onde os rios de Deus jorram, aí brota a
vida plena e abundante.
b) A água é
absolutamente necessário para limpar e purificar
Quando os nossos
corações estão aquecidos, há uma intensidade definitiva na forma como se sente
sobre as coisas que dizemos que acreditamos. Mas quando há um declínio na
piedade, no calor, na devoção e há um declínio correspondente na ênfase sobre a
doutrina, a água nos lava e refrigera. Ela é absolutamente necessária à vida e
Deus nos dá em abundância. Assim é o Espírito Santo.
Vamos destacar
um pouco mais a água como símbolo do Espírito, segundo lemos em João 7:37 a 39.
Jesus assistia a uma das três grandes festas dos judeus em Jerusalém, a Festa
dos Tabernáculos. Em cada um dos dias dessa festa, aos primeiros raios da
aurora e no meio do som de trombetas, um sacerdote trazia ao templo uma ânfora
com água da fonte de Gion. Erguendo alto o vaso, ele o conduzia ao templo e
derramava numa bacia de prata, junto ao altar do holocausto, de onde ela
corria, através de canos de drenagem, para o ribeiro de Cedrom. Essa
representação de água consagrada representava a fonte que, a mando de Deus,
brotara da rocha para saciar a sede dos filhos de Israel no deserto. Então,
irrompiam os júbilos acentos: “Eis que o
Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico; com alegria tirareis águas das
fontes da salvação” (Is. 12:2 e 3).
No último dia
dessa festa, quando se realizava essa cerimónia, Jesus chamou a atenção do povo
para o facto de que trazia para eles a água da vida. Lemos: “... levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem
sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu
interior fluirão rios de água viva. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que
haviam de receber os que nEle cressem” (Jo. 7:37-39).
Note: “Quem crer
em Mim... do seu interior fluirão rios de água viva”. Cremos nós, realmente, em
Jesus? Se cremos, então devemos mostrar a obra do Espírito em nós, expressa num
reto viver e fluir de bênçãos para os outros.
O maior
obstáculo ao despertamento espiritual é o nosso pecado. Deus diz: “Santificai-vos porque amanhã, farei
maravilhas no meio de vós” (Js. 3:5). Deus diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a
minha face, arrepender-se dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus,
perdoarei o seu pecado e sararei a sua terra” (2 Cr. 7:14).
O problema é que
o homem é perfeitamente capaz de imitar a Deus e produzir ele mesmo o
“despertameento”. O homem é um ser tripartido (espírito, alma e corpo), pois
foi criado à imagem do Deus trino. Quando o homem faz as coisas na alma e acha
que está no espírito, temos um avivamento falso, uma imitação que produz
resultados tais como números e popularidade.
A alma do homem,
quando não controlado pelo Espírito de Deus, é capaz de confessar a Cristo e
participar de manifestações do “Espírito Santo”, ao mesmo tempo que vive em
pecado. Mas a transformação de vidas e a verdadeira santidade só vêm quando
Deus intervém pelo seu Espírito e desta forma toca o espírito do homem,
dando-lhe poder para controlar a vida da alma. “O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso
espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts. 5:23).
Por causa do
pecado da frieza, muitos crentes estão apáticos, sem poder, sem vida de oração,
são analfabetos da Palavra de Deus. Por causa do pecado da omissão, muitos
crentes não têm frutos. Por causa do pecado da conformação, muitos estão
satisfeitos; não choram pelos seus pecados; amam o mundo. Por causa do pecado
da impureza – Oh! Quantos deslizes, quantos fracassos, quantas quedas, quantos
escândalos! Por causa do pecado da mágoa – Há muitas feridas abertas. Muitos
corações entupidos de mágoa.
O pecado deixa a
igreja vazia, fraca – O despertamento espiritual vem quando choramos pelo
pecado. Quando sentimos tristeza segundo Deus. Quando contemplamos a santidade
de Deus.
A água vem sobre
o sedento. As Torrentes sobre a terra seca. Quanto mais sede a igreja tiver de
Deus, mais ela experimentará o derramamento... mas, não há chuva do céu sem a
oração da igreja. Antes do Espírito descer, precisamos de subir à presença de
Deus através da oração...(Elias no monte orou sete vezes, e só depois é que a
chuva veio sobre terra), e Jesus orou no Jordão e o Espírito desceu. Os
discípulos oravam no cenáculo, o Pentecostes aconteceu...
Quando o
Espírito é derramado sobre a igreja, ela frutifica e o mundo todo é abençoado
(Sl. 67). Não há outra esperança para o mundo. O homem sem Cristo está morto.
Só o Espírito de Deus pode comunicar vida e só a igreja é o veículo do Senhor
para alcançar os que jazem nas trevas da morte. Então é imperativo que a igreja
esteja revestida do Espírito!
O verdadeiro
despertamento precisa de ser movido pela palavra viva de Deus. “No princípio era o Verbo… Nele estava a vida”
(Jo. 1:1, 4). Quando o Espírito Santo vem e vivifica a palavra escrita de Deus,
temos uma palavra viva, que é a base para o despertamento.
Permita que o
Espírito Santo ocupe completamente a sua vida e passe a ser uma fonte que jorre
para a vida eterna.
c) A água é
absolutamente necessária para refrescar e revitalizar
Muitas vezes a
vida da igreja fica murcha. Passam-se anos e décadas e os crentes não saem do
lugar. Não crescem. Não se santificam. Não produzem frutos. Não declaram guerra
ao pecado. Não despovoam o reino das trevas. Não geram filhos espirituais. Não
oram. Não meditam na Palavra. Não são cheios do Espírito. Vivem uma vida
estéril, sem que jamais sejam despertados, estão sempre áridos, secos: não
oram, não ganham uma pessoa para Cristo. São como a figueira murcha, só folhas,
mas nenhum fruto. Carregam fardos pesados, gemem sob o peso dos mesmos
problemas, não encontram vida abundante, não sabem o que é intimidade com Deus,
não têm fome do maná do céu, não têm sede de Deus, não têm paixão pelas almas,
não priorizam o reino nem investem nele.
Ah! Como é
triste ver que a igreja está como uma vinha murcha, como uma noiva amarrotada e
cheia de máculas. A igreja precisa de receber um novo alento, precisa de óleo
fresco sobre a sua cabeça, precisa do orvalho do Hermon, que vindo céu, cai sem
alarde, cai à noite, após o calor da tarde e nas horas mais escuras, traz
restauração, e é abundante trazendo-lhe a vida e a bênção de Deus. O orvalho é
um símbolo do próprio Deus (Os. 14:5: “Serei
para Israel como orvalho...”). O orvalho é um símbolo glorioso da
restauração do Senhor sobre o seu povo! Eis algumas lições que o texto de
Oseias 14.5-8 nos mostra:
1) O orvalho vem
sem alarde.
Ele não é
precedido por trovões bombásticos nem por relâmpagos serpenteantes. O orvalho
desce mansamente e, onde cai, tudo se renova. As plantas murchas recebem novo
alento. Assim também é a visitação do Espírito de Deus. Assim como o orvalho
traz restauração para as plantas depois de um dia sob o sol escaldante, assim
também a união entre os irmãos traz vida, alento e restauração. Onde há união,
Deus se manifesta no meio do seu povo, tirando a aridez e trazendo novo alento,
novo brilho, novo vigor e restauração.
Só seremos uma
igreja abençoada e cheia de vida de Deus, se andarmos em união. Deus ordena a
sua bênção sobre uma família unida. Deus ordena a sua bênção sobre uma igreja
que tem um só coração e uma só alma. A bênção do Senhor não é desvinculada da
vida de Deus. A presença de Deus, a pessoa de Deus é a maior de todas as
bênçãos.
A nossa restauração
não vem da terra, mas do Céu. A fonte de nossa cura, da nossa paz, das nossas
vitórias, da nossa alegria, da nossa satisfação vem do alto (Tg. 1:17)
Com isso
afirmamos que não precisamos da chamada “alto ajuda”, mas nos precisamos é da
ajuda do alto. Podemos dizer como o Salmista: “Todas as minhas fontes estão em ti” (Sl. 87:7)
2) O orvalho cai
à noite.
É quando os
homens menos percebem que Deus está agindo em nosso favor. É quando a noite
parece mais escura, quando a crise é maior, as trevas são mais espessas e os
vales mais profundos, quando as estrelas não brilham, quando os horizontes se
tornam turvos e os perigos mais ameaçadores nos atemorizam, que o orvalho desce
para banhar a terra com o seu frescor. Assim, também, o Eterno vem sobre nós
com mais intensidade, nas noites escuras das provações, nas madrugas insones e
geladas da nossa dor, trazendo-nos Seu refrigério e restauração, transformando
nossos vales em mananciais e cobrindo-os com as primeiras chuvas (Sl. 84:5-7).
Deus nunca desampara aqueles que Nele esperam. Ele nos assiste em nossas
fraquezas, nos carrega em seus braços e enxuga nossas lágrimas. Quando nos
faltam os recursos da terra, nas noites mais escuras da nossa dor, vem do céu o
nosso socorro e a nossa provisão (Sl 121).
Quando as nossas
forças se esgotam e os nossos recursos chegam à falência, Deus, então, derrama
sobre nós o seu óleo fresco e nos vivifica.
O orvalho é uma
fonte de refrigério. É a provisão da natureza para a renovação da face da
terra. Ele cai de noite, e sem ele a vegetação morreria. É esse grande valor do
orvalho que é tantas vezes reconhecido nas Escrituras.
O orvalho não
cai enquanto há calor ou vento. A temperatura precisa de baixar e o vento
cessar, e o ar precisa de estar fresco e calmo - de uma completa quietude, para
que possa produzir as suas invisíveis partículas de humidade para orvalhar a
erva e a flor. Assim também, a graça de Deus não pode trazer refrigério ao
homem enquanto ele não estiver naquele necessário “ponto quieto”.
A quietude e a
absorção são as atitudes propícias para recebermos o orvalho. À noite, quando a
vegetação repousa, os poros das plantas estão abertos para receber o banho
refrescante e revigorador; assim, na quietude aos pés do Senhor, vem-nos o
orvalho espiritual. Coloquemo-nos quietos diante dele. A pressa impede que
recebamos o orvalho. Esperemos diante de Deus, até estarmos impregnados da sua
presença: então entraremos no serviço de Rei, na certeza de que temos o vigor
de Jesus Cristo.
3) O orvalho vem
do céu.
A nossa
restauração não vem da terra, mas do céu; não é produzida pelos homens, mas por
Deus. A fonte de nossa cura, da nossa paz, das nossas vitórias, da nossa
alegria, da nossa satisfação e da realização não é projetada da terra, mas das
regiões celestiais. Podemos dizer como o salmista: “.... todas as minhas fontes estão em Ti” (Sl. 87:7). Os livros de
autoajuda pregam que o homem é um gigante adormecido, e que basta fazer cócegas
em seu interior para ele se levantar, cheio de força e de vigor. Contudo, a nossa
força não vem de dentro, mas do alto. Não precisamos de autoajuda, mas sim, da
ajuda do Alto.
Muitos cristãos
não reconhecem a importância do orvalho celeste em suas vidas, e como
resultado, falta-lhes frescor e vitalidade. Têm o espírito desfalecido, por
falta de orvalho.
Não basta
recebermos alimento de vez em quando. Precisamos de receber a cada dia a
renovação do Espírito Santo. Nós bem sabemos quando estamos cheios de vigor
espiritual e quando nos sentimos exaustos e desgastados. O orvalho cai das
alturas de Deus para a terra sedenta e ressequida. Também só do Senhor pode vir
o nosso alento. É do céu que emerge a nossa restauração. É do trono de Deus que
vem a nossa cura.
4) O orvalho é
abundante.
O orvalho é
abundante e vital, sobretudo na região árida da Palestina. Sem ele, a terra se
tornaria estéril. Ao cair da noite, o monte Hermon que é congelado em seu cume,
começa a derreter e aquela água desce e refresca a terra, dando vida às
plantas, à terra, à produção do agricultor. A terra é restaurada, as plantas
recebem nova vida e o agricultor tem a esperança de uma boa colheita. Da mesma
forma, Deus age connosco. Ele nos traz sua graça, dando-nos uma vida abundante.
Como bálsamo celestial, Ele derrama sobre nós a sua unção, o seu poder, a sua
restauradora presença. O orvalho é símbolo do Espírito Santo. Ele foi dado à
igreja de forma abundante. Joel falou de um derramamento sobre toda carne (Jl.
2:28). Isaías falou de torrentes caindo sobre a terra seca e do Espírito sendo
derramado sobre os descendentes de Abraão (Is. 44:3).
Ele não é
periódico, mas diário. Na Palestina o orvalho é abundante, sobretudo para
compensar a ausência de chuvas. Deus também renova as suas misericórdias em
nosso favor a cada manhã (Lm. 3:22). Quando Deus vem sobre o seu povo,
manifesta-se poderosamente. Quando o orvalho do Senhor cai sobre a igreja, ela
espalha essa influência para as regiões longínquas e a cada manhã, vivemos um
milagre, pois Deus renova o seu amor, cuidado, e misericórdia em nosso favor. O
amor de Deus por nós é incansável, perseverante. Deus sempre está connosco.
Quando enfrentamos as tempestades da vida, Ele está connosco. Quando passamos
pelas fornalhas, Ele caminha connosco. Quando atravessamos o vale da sombra da
morte, Ele nos toma pela mão, e diz: “Não
temas, pois estou contigo” (Is. 41:10).
O Salmo 133 fala
que, quando o orvalho do Hermon cai no extremo norte da Palestina, o monte
Sião, plantado no coração de Jerusalém, há quase 200 km que é beneficiado.
Assim também, quando a igreja é impactada por Deus, ela se torna bênção para o
mundo inteiro. Quando a igreja sai do seu marasmo e recebe vida em abundância,
ela distribui essa fragrância de Deus com fartura para as multidões.
3. Quando Deus, pelo despertamento espiritual,
renova a igreja com esse orvalho do Espírito, algumas coisas maravilhosas
acontecem no seu meio:
a) Crescimento
“Eu serei para Israel como o orvalho. Ele
florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o Líbano” (Os. 14:5).
O que é que isso
tudo significa? É muito bonito e poético mas vamos pensar um pouco no que Deus nos
quis dizer com essas palavras. O título do capítulo é “Perdão de Israel”, o
povo estava cheio de pecado e desprezaram a lei de Deus, fazendo o que Ele
reprova. O livro de Oseias fala sobre os erros que o povo de Israel cometia, mas
no último capítulo Deus fala sobre o perdão e a restituição para aqueles que se
voltarem para Ele e se arrependerem de seus pecados, e então Deus fala “Eu serei para Israel como orvalho”. Isso
significa provisão do Senhor para aqueles que nele confiam e se arrependem das
coisas mal feitas!
O Senhor trás o
que cada um precisa quando ninguém está vendo, assim como o orvalho que cai de
madrugada! Deus já lhe está preparando tudo o que necessita tanto
espiritualmente quanto materialmente. Antes de você acordar Ele já programou
tudo para que tenha condições de viver, de resolver os seus problemas. Deus
está cuidando de si, todos os dias! Ele lhe dá a provisão mesmo que não a veja,
mesmo que não encontre a solução, mesmo que tudo diga que não - várias portas
fechadas, dúvidas, indecisões, aflições, falta de dinheiro -, de tudo isso é Ele
quem cuida!
Ele é o Deus da
provisão! Acalma-se! Confie no orvalho que está chegando sobre si! Nós somos as
plantas e Ele traz o orvalho! Deus cuida de nós, Ele nos ama e se preocupa com
a nossa vida! Ele não nos pôs nesta terra para vivermos em aflição e sofrimento
sem provisão e sem a ajuda Dele! Está escrito amados! O Senhor será para nós
(meros pecadores) como o orvalho! Ele nos fará florescer, ou seja crescer, Ele
vai firmar os nossos pés como uma rocha! Ele nos faz crescer, florescer, viver
sobre a provisão divina Dele todos os dias! Somos totalmente dependentes do
orvalho dele! E o que seria de nós sem ele! Amados vamos crer no cuidado e na
provisão do Senhor para nós! Ele nos prometeu que nada nos iria faltar… o
Criador se preocupa consigo! Creia que Ele já preparou o seu orvalho e vai dar-lho
ainda essa madrugada em nome de Jesus!
Quando a igreja
é banhada pelo orvalho do Espírito, ela floresce, cresce, desabrocha, sai do
casulo, das quatro paredes e alarga o espaço da sua tenda.
b) Estabilidade
“...lançará as suas raízes como o cedro do
Líbano”. (Os. 14:5). O crescimento
desta árvore é lento e progressivo, em três anos ela cresce apenas 5
centímetros, e 20 centimetros ao ano. O desenvolvimento do justo também é
progressivo, vâo conhecendo a palavra e crescendo na graça a cada dia. Mas nos
dias atuais, a pessoa se torna crente hoje, “amanhã já é pastor ou obreiro”.
Por essa razão vêm surgindo as seitas, herezias e muito escádalo. A Bíblia diz:
O justo crescerá como o cedro no Líbano. Um crescimento lento, mas com
estabilidade. Conhecida como árvore da vida ou da eternidade podemos ver que o
processo de crescimento deu-lhe o poder de durabilidade na fase adulta. Tudo o
que começa do modo certo, no final termirá certo.
A raiz do cedro é
profunda, quando ele tem apenas 5 centímetro de altura, a raiz tem um metro e
meio de profundidade. Isso nos ensina que a nossa vida não pode ser apenas algo
exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a
planta (Is. 40:24). Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto,
mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida,
valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto. O fruto é
muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Deus diz
que sem raízes não há fruto.
Em Jeremias
17:7-8 lemos: “Bendito o homem que confia
no Senhor, e cuja esperança é o senhor. Ele será como a árvore plantada junto
as águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, não receia quando vem o
calor, suas folhas são sempre verdes, no ano de sequidão não se perturba, nem
deixa de dar fruto”. Obviamente é preciso ter boas raízes para dar fruto. A
falta de raiz leva à morte, conforme observamos nas palavras de Jesus: “E os que estão sobre pedra, estes são os
que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas
creem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam” (Lc. 8:13).
A igreja, quando
é restaurada por Deus, não só cresce para o alto - em comunhão com Deus, ou
para os lados — crescimento numérico, mas cresce também em profundidade.
Torna-se firme, arraigada, madura e consciente. Suporta com bravura e
fidelidade inabalável os vendavais furiosos que conspiram contra ela. Não se
deixa arrastar pelos ventos de doutrinas estranhas à Palavra, nem vive atrás de
experiencialismos sensacionalistas.
c)
Beleza e esplendor
“...o seu esplendor será como o da oliveira...” (Os.
14:6). O esplendor da natureza oferece a magia do orvalho, que desce das
alturas para florir de viço as plantas, nada mais belo e nada mais sedutor do
que o frescor das manhãs, ver como as folhas se cobrem de uma colcha unida,
onde vão refletir os raios avermelhados do sol que traz luz.
Por que é citada
a oliveira? Aos olhos dos homens, uma oliveira não tem beleza. Contudo, a
Bíblia mostra que a beleza aos olhos de Deus não é a beleza superficial, mas o
fruto na realidade. A oliveira é uma árvore que gera um fruto que produz óleo -
sua beleza está no seu fruto. A beleza de um cristão está em gerar o fruto do
Espírito. Isto pode ser adquirido apenas lançando e fixando raízes nas
profundezas. Portanto, é dito que a sua beleza é como o da oliveira e o seu
aroma como o do Líbano.
Quando a igreja
recebe novo alento pelo orvalho de Deus, ela se renova, se revigora. Brota-lhe
um entusiasmo contagiante. A oliveira é uma das árvores mais resistentes. Ela
suporta todas as intempéries, sem perder a beleza. Nasce e floresce em lugares
áridos e pedregosos. Quando parece que já está morrendo, brota das raízes um novo
rebento e forma-se novamente uma árvore bela e frondosa. Assim é a igreja despertada
espiritualmente por Deus. Quando o orvalho cai sobre ela, ela se ergue do chão,
das cinzas, da desonra, e veste-se de beleza como uma bela noiva, adornada para
o seu esposo.
d) Fragrância
“... sua fragrância, como a do Líbano” (Os.
14:6). A igreja restaurada por Deus é o bom perfume de Cristo. Ela exala o
cheiro do céu e espalha essa santa influência do Deus vivo. Como o perfume, ela
produz impacto, contagia, atrai e torna o ambiente mais agradável.
Exale o bom
perfume de Cristo e embeleze o ambiente onde convive com seus irmãos em Cristo,
mesmo com aqueles que ainda nem ganhou para Jesus!
e) Refrigério
para os cansados
“Os que se assentam de novo à sua sombra
voltarão; serão vivificados...” (Os. 14:7). O orvalho cai no silêncio da
noite, regando a terra com o seu frescor. Da mesma forma, o Espírito Santo rega
as nossas almas com a Sua unção, trazendo refrigério para as nossas vidas.
Quando a natureza se cala e descansa na soberania do Criador, o orvalho desce
como um manto para abençoar toda a criação. Talvez, seja este o motivo por que
tantas pessoas estão vivendo inquietas e atormentadas. Elas vivem sem o orvalho
de Deus. São pessoas ansiosas, impacientes, agitadas e cansadas. Elas não foram
orvalhadas ou ungidas com o refrigério do Espírito Santo, porque não se calam e
nem descansam. Mas assim diz o Senhor: “Aquietai-vos
e sabei que Eu sou Deus”. Jó disse:
“Quem gerou as gotas do orvalho”? (Jó 38:28). Você não pode produzir o
orvalho, mas pode recebê-lo. Embora ele desça silenciosamente durante a noite,
seu benefício para a terra é fundamental.
Assim é a nossa
vida, quando estamos vivendo pela fé na da Palavra de Deus. A noite pode ser
escura e cheia de lágrimas, mas nós sabemos que o Sol nascerá (Sl. 30:5). Mesmo
que o trabalho de Deus seja silencioso, não o despreze. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu,
nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele
espera” (Is. 64:4).
Pare de murmurar
e deixe Deus trabalhar. Ouça a profecia de Oseias e deixe Deus ser como o
orvalho para si! Enquanto a noite não chega, o orvalho não desce. Creia que ele
trará consigo a palavra viva, o maná da manhã. “E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia
sobre ele” (Nm. 11:9) Esta Palavra ungida de provisão já está sobre a sua
vida! “Porque haverá semente de
prosperidade; a vide dará o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e os céus
darão o seu orvalho; e farei que o restante deste povo herde tudo isto” (Zc.
8:12)
A igreja, quando
é banhada pelo orvalho do céu, não só recebe um novo alento, mas torna-se um instrumento
de Deus para restaurar outras pessoas. Ela torna-se um lugar de cura, de
refrigério, de abrigo. Deixa de ser um deserto, para ser um oásis. Deixa de ser
um lugar de atar fardos sobre as pessoas, para ser um lugar de alívio. Deixa de
ser um lugar de legalismo neurotizante, para ser uma comunidade terapêutica.
Deixa de ser um gueto fechado, para ser uma comunidade que acolhe os sem-abrigo,
abraça os abandonados e recebe os escorraçados por toda sorte de preconceito,
oferecendo-lhes vida nova e abundante em Jesus.
f)
Frutificação
“... de mim se acha o teu fruto” (Os. 14:8.)
Quando Deus desce com poder sobre a sua igreja, ela é curada da sua
esterilidade. O fruto da igreja não é resultado de seu labor e ativismo. Ele
vem de Deus. É obra dele. Nosso trabalho, como dizia Lutero, “vão será, se Deus
não for connosco”. Sem Cristo, nada podemos fazer. Nosso esforço, sem a ação de
Deus, não produz fruto. Precisamos depender mais do Senhor se queremos mais
eficácia em nosso trabalho.
Que sejamos
encorajados a buscar com sofreguidão esse orvalho do céu, essas torrentes
restauradoras de Deus. Então, um milagre tremendo acontecerá: “A areia esbraseada se transformará em lagos,
e a terra sedenta, em mananciais de águas...” (Is. 35:7). Quando Deus nos
restaurar, “O deserto e a terra se
alegrarão; o ermo exultará e florescerá como o narciso. Florescerá
abundantemente, jubilará de alegria e exultará...” (Is. 35:1, 2a).
Sacudiremos, então, a desonra de sobre nós e saltaremos de alegria. “... os montes e os outeiros romperão em
cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas” (Is. 55:12).
Nossa sorte será mudada: “Em lugar do
espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescerá a murta; e será
isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto” (Is.
55:13.)
É hora,
portanto, de clamarmos como o salmista: “Restaura,
Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (Sl. 126:4.) O Neguebe
é o maior deserto da Judeia. É arenoso e pedregoso, cheio de montes e vales.
Quando chega o período do inverno, as correntes de águas descongeladas descem
dos montes, rasgando o ventre do deserto, abrindo sulcos nas areias estéreis.
Ali formam-se os wadis ou oásis, onde crescem as palmeiras e farta vegetação.
Ali no coração do deserto, onde as águas fluem, tudo reverdece e frutifica. Ali
os beduínos encontram repouso e descanso. Ali os viajantes encontram direção.
Ali os animais matam a sede. Assim como as águas fluem do deserto, levando
vida, assim também os rios de água viva podem fluir do nosso coração, levando
vida a outras pessoas.
Onde os rios de
Deus brotam, tudo se faz novo: a sequidão transforma-se em correntes caudalosas,
a vida estéril frutifica, a fraqueza converte-se em poder. Quando Deus
intervém, a restauração é completa.
d)
A água é absolutamente necessária para matar a sede
Quando John Hyde
estava a bordo do navio, navegando para a índia, para ali consagrar a sua vida
como missionário, recebeu um telegrama. Abriu-o com ansiedade, esperando
encontrar alguma palavra encorajadora. Ficou perplexo e aborrecido ao ler a
frase concisa que lhe fuzilou o peito: “John Hyde, você está cheio do Espírito
Santo”?
Ele, irritado, amassou
o telegrama, enfiou-o no bolso e pensou: “Isto é uma afronta. Eu sou um pastor
consagrado. Sou um pregador de renome. Estou indo dedicar minha vida como
missionário. É claro que estou cheio do Espírito”!
Desceu ao convés
e deitou-se, tentando desligar-se da inquietante pergunta. Mas a questão
bradava em seu coração: “Você está cheio do Espírito Santo”? Nessa hora, John
Hyde começou a chorar, prostrou-se de rosto no chão e começou a clamar: “Ó
Deus, eu preciso de ser cheio do Espírito. Derrama sobre mim o teu Espírito. Eu
não posso ir para a Índia sem o teu revestimento de poder”.
Quebrantado,
sedento, ele buscou a plenitude do Espírito. Chegou à Índia com o coração
ardendo de paixão pelas almas. O poder de Deus invadiu a sua vida e, com
ousadia, fez-lhe um pedido: “Senhor, eu quero ganhar uma vida para Jesus por
dia”. No final do primeiro ano, ele batizou mais de 400 pessoas regeneradas
pelo Espírito Santo. No segundo ano, pediu duas pessoas para Jesus por dia e,
no final daquele ano, recebeu mais de 700. Depois, pediu três pessoas por dia,
e Deus lhe deu. Pediu quatro por dia, e o Senhor lhe concedeu. Esse missionário
presbiteriano compreendeu que a sua capacidade, os seus títulos e a sua fama
não podiam conseguir nada sem o enchimento do Espírito.
Não foi assim
também com John Wesley? Ele trabalhou ardentemente como missionário na Geórgia,
Estados Unidos, mas só depois que foi revestido do poder do Espírito, sua vida
foi satisfeita e seu ministério passou a ser bênção para a Inglaterra e para o
mundo.
Sem a plenitude
do Espírito, os pregadores só têm palha a oferecer ao povo. Sem a plenitude do
Espírito, nossas pregações tornam-se discursos vazios, que enchem os ouvintes
de cansaço e tédio. Sem a unção do Espírito, os sermões são mortos; e sermões
mortos matam. Pregações sem unção do Espírito endurecem o coração. Nossos
púlpitos hoje estão sem poder. Nossos pregadores estão vazios de Deus. Nossos
seminários estão mais preocupados em formar pensadores e filósofos do que
homens que dependam do Senhor. O povo está faminto. Muitos estão como ovelhas
irrequietas, procurando pastos mais verdes. Muitos pastores estão dando comida
velha para as ovelhas. É preciso dar ao povo maná fresco todos os dias. Para
isso, é necessário que os pastores estejam aos pés do Senhor, com os ouvidos
afinados para ouvirem a sua voz, e que conheçam a intimidade de Deus em oração.
Só assim nosso povo será conduzido aos pastos verdejantes. Só assim as almas
famintas vão se fartar. Só assim nosso povo vai deixar as cisternas rotas e voltar-se
para o Senhor, verdadeiro manancial de águas vivas.
Podemos ter
projeção, influência, conhecimento, mas sem uma vida plena do Espírito nosso
coração fica vazio, insatisfeito.
4. O Despertamento da Igreja Virá Quando a Igreja Tiver
Sede de Deus
O despertamento
não é auto-glorificação – O Senhor só derrama a chuva sobre os sedentos e sobre
a terra seca. Hoje muitos correm atrás de sinais – Mas o despertamento só
acontece quando a igreja tem sede de Deus e não de milagres.
Jonathan Edwards
disse: “Uma vez, quando cavalgava nas matas pela minha saúde, em 1737, tendo
apeado do meu cavalo num lugar retirado, como tem sido o meu costume comumente,
para buscar a contemplação divina e oração, tive uma visão, para mim
extraordinária, da glória do Filho de Deus, como mediador entre Deus e os
homens, e a sua maravilhosa, grande, plena, pura e suave graça e amor, e o seu
terno e gentil amparo; o que me manteve a maior parte do tempo num mar de
lágrimas, e chorando em voz alta. Senti uma ardência na alma, um anseio de ser
esvaziado e aniquilado, jazer-me no pó e ser cheio unicamente de Cristo.”
A experiência do
jovem Evan Roberts em Lagour em 1904 numa reunião de oração que durou uma
semana e espalhou-se para todo o país e em seis meses 100.000 pessoas estavam
convertidas a Cristo.
No despertamento
as pessoas desejam Deus mais do que as bênçãos de Deus.
O derramamento
do Espírito é para os sedentos. O Salmo 42:1 diz: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo”. Precisamos de ser
despertados para orar! Oh! Como a igreja precisa de sentir sede de Deus, saudade
de Deus. Oh! Como precisamos de nos extasiar diante da glória de Deus. Oh! Como
precisamos de sentir deleite na adoração!
5. O Despertamento da Igreja produz resultados
Gloriosos
a) Conversões
abundantes
Quando Deus
fende os céus e inflama a igreja e põe fogo nos gravetos secos, a lenha verde
começa a arder. Os corações mais duros se derretem.
No Pentecostes
quando Pedro se levantou para pregar, cheio do Espírito Santo, quase três mil
pessoas foram convertidas e agregadas à igreja.
O evangelho é o
poder de Deus. É dinamite que explode a pedra mais dura. Quando Deus age não
existe um único caso difícil para Deus. Saulo era o maior perseguidor da
igreja; Jesus o transformou no maior apóstolo!
Quando George
Whitefield pregava, multidões se acotovelavam para ouvi-lo e milhares de
pessoas eram convertidas.
Quando João
Wesley pregava nas minas de carvão, só se via um filete branco de lágrimas
descendo dos rostos encarvoados.
Quando Jonathan
Edwards pregou, depois de orar e jejuar alguns dias “Pecadores nas mãos de um
Deus irado”, 500 pessoas foram salvas!
b) Testemunho
ousado da Palavra
Ah! Como anseio
ver essa igreja como um exército cheio do Espírito a testemunhar do nome de
Cristo! Cada médico, cada engenheiro, cada professor, cada enfermeiro, cada
advogado, cada professor, cada comerciante, cada profissional liberal, cada
estudante, cada dona de casa, cada aposentado. Cada crente dizendo: “Eu sou do
Senhor”!
Levante-se! Abra
a sua boca! O Evangelho é o poder de Deus.
c) Testemunho
ousado pela vida
“Um dirá: Eu sou do Senhor; outro se chamará
do nome de Jacó; o outro ainda escreverá na própria mão: Eu sou do Senhor, e
por sobrenome tomará o nome de Israel” (v. 5).
Muitos professam
que são de Cristo, mas a sua vida nega essa profissão de fé. Há um abismo entre
o que se diz e o que se faz, entre fé e vida. Moody dizia: “nada fecha tanto os
lábios como a vida”.
Todos se devem
levantar para testemunhar as grandezas de Deus. O evangelho é poder de Deus
para todo aquele que nele crê.
Conclusão
Estamos vendo
tantos escândalos no meio evangélico: pastores e líderes caindo. Estamos vendo
tantas pessoas mercadejando o evangelho, vendendo a graça de Deus. Estamos
vendo tantas pessoas se desviando da sã doutrina. Estamos vendo tantas pessoas
abraçando uma ortodoxia morta. Estamos vendo tantos crentes sendo amigos do
mundo. Estamos vendo a sociedade transtornada, de cabeça para baixo: corrupção,
injustiça, violência. Não há esperança para a nação a não ser que Deus sopre
sobre nós o seu Espírito e levante a igreja como voz profética.
Precisamos de um
despertamento espiritual para a Igreja!
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