Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 31 de julho de 2012

A ALIANÇA COM ADÃO


INTRODUÇÃO ÀS ALIANÇAS

         Desde os primórdios da história, os homens entraram em acordos, pactos e alianças uns com os outros. Seu propósito seria o de especificar as condições de uma venda ou negócio. O contrato envolveria certas “considerações” (um termo legal, sem o qual o contrato é nulo); também clausulas ligando contratantes e promessas de fidelidade.
  Nos tempos antigos as alianças eram seladas ou confirmadas de muitas maneiras. Antes de tudo oralmente e na presença de uma terceira pessoa.
  Gestos ou atitudes envolviam frequentemente o processo, como o apertar de mãos, comer sal, fumar cachimbo, quebrar uma flecha, misturar o sangue dos participantes (daí a expressão “irmãos de sangue”).
Uma das mais expressivas e fortes maneiras de aliança era o sacrifício de um pequeno animal.
Mais tarde, à medida que se desenvolvia a escrita e se estabeleciam sistemas de lei, a “lei do contrato” passou a existir. Através dela os acordos eram firmados sob a forma de uma lei comum, de forma que, colocando dois homens o seu nome num acordo e falhando uma das partes, a atingida poderia apelar a seu soberano (rei, governador, magistrado) e exigir pagamento ou punição da parte faltosa.





DEFINIÇÃO BÍBLICA DE “ALIANÇA”

Biblicamente aliança é um contrato, um pacto, um acordo ou sociedade entre duas pessoas ou duas partes em que se estabelecem compromissos de deveres, obrigações e privilégios, objetivando um bem comum das partes.
A palavra hebraica correspondente a “aliança” é (em hebraico: berith; em grego, segundo a tradução da Septuaginta, diatheke), que significa literalmente “chegar a um acordo através de um sacrifício dividido”.
A palavra “aliança” no hebraico também significa “cortar”. Por isso, quando eu “corto” uma aliança, eu estou dizendo: “Eu dou a minha vida para si e você dá a sua vida para mim.”
A cerimónia de aliança era marcada pelo sacrifício e o sangue derramado era o selo da aliança. As partes envolvidas na aliança tomavam um ou mais animais e sacrificavam-nos. Em seguida cortavam-nos ao meio; cada metade representava um dos envolvidos na aliança. E colocando então cada metade sobre dois diferentes altares, as partes passavam entre as metades significando que se uma delas falhasse naquele pacto a outra parte teria o direito de fazer com ela o mesmo que havia sido feito ao animal, ou seja: sacrificá-lo!
O sacrifício de animais era obrigatório na aliança porque a palavra empenhada das partes envolvidas numa aliança não era suficiente para firmar um pacto, pois é próprio do ser humano faltar com sua palavra, especialmente se as circunstâncias lhe são desfavoráveis. O sacrifício do animal lembrava o empenho do juramento que não poderia ser quebrado. Pois assim como a vida do animal não poderia retornar, também a palavra não poderia ser quebrada.
Consulte Génesis 15:8-20 e leia sobre a aliança que Deus fez com Abraão, descendo em forma de fogo e passando entre os pedaços dos animais mortos, em resposta à sua pergunta: “Senhor Deus, como saberei que hei de possui-la?” (v. 8).
Leia também Jeremias 34:18-20, quadro vivo da transação de uma aliança.
A maior confirmação de uma aliança com Deus, tanto no Velho como no Novo Testamento, era através do sangue. Assim disse Moisés: “Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras” (Êx. 24:8). Jesus disse: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt. 26:28).














A ALIANÇA COM ADÃO
“Mas eles transgrediram a aliança, como Adão” (Os. 6:7).

1. O Livre Arbítrio Do Homem
Para o nosso entendimento da criação, é fundamental lembrar que no princípio, Deus, que é Espírito, decidiu fazer um mundo material. O mundo material e o mundo espiritual coexistiriam em harmonia, sendo que o mundo espiritual, habitado por Deus e pelos anjos, estaria acima do material. Deus quis fazer um planeta material, com pessoas materiais, porque queria morar dentro dessas pessoas no mundo físico e visível. Talvez, não tenhamos a capacidade de compreender por que ele quis assim, mas é isso o que a Bíblia revela.
Deus não estava satisfeito só no mundo espiritual com seres celestes. Ele gosta da ideia de espírito viver dentro de um corpo. É assim que ele quer. Por isso, depois de fazer o mundo material, na presença dos anjos e do mundo espiritual, ele criou o ser humano do pó da terra, à sua própria imagem. Depois, soprou sua própria vida para dentro do homem, para dar-lhe uma parte de si mesmo. Não foi a plena habitação de Deus nele, mas foi o começo, o primeiro estágio. Assim, o homem tornou-se um ser vivo, metade de pó da terra e metade de Deus. Esse foi o primeiro Adão.
Porém, Deus ainda não estava satisfeito. Seu plano não era habitar em apenas um indivíduo. Por isso, tomou o homem, tirou dele uma costela e fez a mulher. Então, disse-lhes: “Sede fecundos e multiplicai-vos”. Ele queria ter muita gente para poder morar em todos eles, num mundo perfeito e bonito.
Para poder ter um relacionamento com o homem e a mulher e habitar neles, Deus deu-lhes o livre arbítrio. Também lhes deu uma missão e  autoridade para executá-la. Disse-lhes: “Tomem domínio sobre toda a Terra; dou-vos autoridade sobre todo o planeta, sobre todos os seres vivos”.
Quando Deus diz uma coisa, sua palavra não pode mudar; ela permanece para sempre. Para nós, pode até parecer um grande erro Deus ter dotado o homem da importante capacidade de livre arbítrio - a capacidade de praticar tanto o bem quanto o mal, e colocado o planeta em suas mãos. Mas ele sabia o que estava fazendo.
Deus desejava não apenas receber a automática adoração dos anjos, mas esperava também ter comunhão com um ser que espontaneamente escolhesse observar o mandamento que Ele lhe dera, amando-O, adorando-O e obedecendo-O! Assim era o homem no estado de inocência, o seu estado primitivo, antes que tivesse a experiência do mal, enquanto ainda não fizera aquela escolha fatal.
O psicólogo pentacostal suíço Dr. A. Von Orelli explicou da seguinte maneira a diferença entre o homem e o animal: este nasce com um “cartão perfurado” que vai para o computador de seu cérebro. Reage instintivamente, respondendo sempre da mesma maneira aos estímulos de fome, medo, frio e etc. Já o homem nasce com um “cartão em branco” no qual faz os seus próprios furos. Enquanto influenciado por sua hereditariedade e meio ambiente, ele é livre para fazer aquelas escolhas que, quando desenvolvidas, formam a chamada “personalidade”. Sendo assim, se de um lado todos os animais seguem padrões idênticos durante a vida, de um outro lado o homem se enfrenta continuamente com as mais variadas situações. A capacidade para escolher, a vontade livre ou livre arbítrio é a diferença básica entre o homem e todo o restante da criação de Deus.
O homem, criado à imagem e semelhança de Deus, possui uma mente, um coração e uma vontade. A mente ou o intelecto, permite-lhe pensar racionalmente, não por instinto puro, como um animal. O coração ou a emoção, permite-lhe sentir, diferentemente de um robô ou uma máquina, experiências humanas. A vontade ou algo volível, permite-lhe tomar as decisões ou fazer as escolhas que têm consequências morais. É a sua capacidade para agir, uma capacidade que lhe permite escolher isso sobre aquilo e aqueles ao invés destes.
O livre arbítrio é o poder que a vontade tem de se determinar por si mesma, por sua própria escolha, a agir ou não agir, sem ser constrangida a isso por força alguma, externa ou interna.
2. O Cabeça Da Raça Humana
Este é um termo teológico que significa representação. Dois cabeças da raça humana existiram – Adão e Cristo – e com cada um deles Deus fez uma aliança. Tanto Adão como Cristo atuaram no lugar de outros, cada um representando legalmente pessoas definidas. Adão representou toda a raça humana, enquanto Cristo, todos aqueles que o Pai Lhe haveria de entregar.
Quando Adão pecou, quebrando dessa forma a sua aliança com Deus, toda a raça humana inteira mergulhou no pecado e na morte do pecado, o que significa que todos nós nascemos dotados da natureza decaída de Adão e sem os preciosos dons de conhecimento, justiça e santidade com os quais a natureza humana foi originalmente dotada. Quando ele caiu, todos os homens caíram; quando morreu, todos morreram com ele. Ele pecou, e todos sofrem e vêm ao mundo com uma natureza corrompida. Veja o que Paulo escreveu: “Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Co. 15:22).
Deus não lançou sobre Adão a escuridão de seu julgamento quando ele pecou no Jardim, antes agiu com Graça com Adão e sua família. Ele fez isto porque sabia que havia um segundo Adão para quem Ele podia voltar Seus olhos. Este segundo Adão suportaria o pecado do primeiro Adão e de sua descendência. Mas, quando o Seu filho amado, o segundo Adão veio, e na Cruz suportou sobre Si a culpa do pecado do homem, não havia nenhum terceiro Adão para quem Deus pudesse voltar Seus olhos. Portanto, Deus escureceu o sol e a luz de Seu semblante para Seu Filho, e daquela raça cujo pecado Jesus agora suportava. Daquela horrível escuridão, o nosso Senhor clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”? Mas não houve nenhuma resposta. Deus estava agindo com justiça para com o pecado humano. Ele não poderia poupar Seu próprio Filho e não o faria, uma vez que via o pecado sobre Ele. Nisto, podemos ver como Deus considera o pecado.
Romanos 5:12-21 explica claramente acerca do cabeça da raça humana - Adão.
Sendo Cristo, o Verbo que estava “com Deus no princípio”, obediente até à morte, garantiu a redenção do homem e a restauração do favor de Deus. É a resposta de Cristo - daquele por meio de quem todas as coisas foram feitas e sem ele nada foi feito, “porque nele foram criadas todas as coisas: Coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades, todas as coisas foram criadas por ele e para ele” - em que a aliança, de obediência (justiça) pela fé em nome da humanidade, era o arquétipo da Sua resposta adequada dentro da Sua história como o segundo Adão. Vencendo a morte, todos também venceram com Ele. Daí a fácil compreensão do significado da frase, “estar em Cristo”. “Se alguém está em Cristo é nova criatura” (2 Co. 5:17).
Embora à razão humana possa parecer injusta a condenação de todo o género humano por causa do pecado de Adão, apraz a Deus lidar com ele, desta maneira, isto é, através dele, representante de toda a raça humana.
O Principio da representação é um dos fundamentos de toda a sociedade. O pai é o cabeça legal de seu filho, assim uma casa comercial é legalmente responsável pelos atos de seus agentes.
Reis, presidentes e governantes são revestidos de autoridade para fazer tratados e pactos que abrangem toda a nação. Toda a eleição política ilustra o facto de que, através de um representante eleito, atue a vontade do povo, sendo o povo preso pelos atos do seu representante. Assim é com a sociedade humana que não poderia funcionar sem os seus representantes. Não se deve estranhar, então, que Deus aja também dessa maneira racional.
3. A Natureza Do Pecado
Antes de Adão e Eva pecarem, o Céu e a Terra estavam interligados. Os rabinos dizem que era como um sobrado, com uma escada entre os dois andares. Havia acesso diário entre o homem e Deus; o homem podia ver Deus, e Deus visitava o homem. Tinham comunhão um com o outro. Mas, quando Adão pecou, Deus precisou afastar-se do homem. Colocou uma separação entre o Céu e a Terra, uma barreira que impedia o homem de ver Deus. Além disso, o homem foi expulso do jardim do Éden, e Satanás foi condenado a ficar preso na esfera que escolheu, no pó da terra.
O pecado tem como natureza sempre a de se exaltar. O primeiro pecado não foi de Adão mas de Satanás. Quando aquele querubim, ungido como guardião e estabelecido por Deus, que era “o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura”, se elevou no seu coração por causa da sua formosura, ele corrompeu a sua sabedoria (Ez. 28:11-19). Por isso ele disse no seu coração: “Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Is. 14:11-16). Quando isso aconteceu, o primeiro pecado se completou e a sua natureza foi exposta. A natureza do pecado é a de se exaltar.
O primeiro pecado foi por Satanás, mas, entre o género humano, foi Adão e Eva que foram os primeiros a pecar.
Na primeira aliança que Deus fez com Adão e Eva, no Éden: Deus deu-lhes a Terra e o pleno domínio sobre os animais; deu-lhes fartura de alimento, abençoou-os e disse-lhes que deveriam frutificar e multiplicar. Mas estabeleceu condições: Não deveriam comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. O princípio da obediência estava criado. Se comessem da árvore proibida, morreriam. Desobedeceram, quebraram a aliança e experimentaram imediatamente a morte moral e espiritual, e, depois, a morte física. Convém lembrar que em todos os concertos há promessas de bênçãos, mas há a contrapartida da fé e da fiel obediência. (Gn. 1:27-30; 2:16-17; 3:2-20). A aliança com Adão é conhecida como aliança adâmica ou edénica.
É na aliança entre Deus e Adão que descobrimos a natureza do pecado. Inteiramente falsa e inadequada é a ideia popular sobre o que faz do homem um pecador. Muitos creem ser aquele que comete e pratica o pecado. Se bem que isto corresponda ao caráter do pecador, contudo não o constitui em si um pecador.
Somos legalmente constituídos pecadores, não pelo que somos ou estamos fazendo, mas pela desobediência de Adão, nosso cabeça representante, que na criação, recebeu uma natureza isenta de pecado. Ele não atuou só por si mesmo, mas por todos quantos dele haveriam de nascer. Ele perdeu sua pureza original no Paraíso com a primeira queda no pecado. A toxina de sua corrupção contaminou toda a humanidade, que provém de progenitores que pecaram, como a água envenenada que corre de uma fonte envenenada. Sendo assim, antes mesmo de haverem cometido qualquer delito ou transgressão, todos os membros da raça humana vêm ao mundo como pecadores culpados. Não apenas possui o ser humano uma natureza pecaminosa, com já está condenado.
4.   A Necessidade De Um Teste
Deus continuamente testa as pessoas de seu caráter, fé, obediência, amor, integridade e lealdade. God tested Abraham by asking him to offer Isaac. Deus provou Abraão, pedindo-lhe para oferecer Isaac. God tested Jacob when he had to work extra years to earn Rachel as his wife. Deus provou Jacó, quando ele teve anos de trabalho extra para ganhar Raquel como sua esposa. Adam and Eve failed their test in the Garden of Eden; David failed God's test many times. Adão e Eva falharam o teste no Jardim do Éden; David falhou o teste muitas vezes. However, Joseph, Ruth, Esther, and Daniel passed great tests. No entanto, José, Rute, Ester e Daniel passaram grandes testes.
O comando específico para Adão de não comer de uma determinada árvore, não era, portanto, o único comando em que ele era obrigado a obedecer. It was given simply to be the outward and visible test to determine whether he was willing to obey God in all things. Ele foi dado simplesmente para ser o teste externo e visível para determinar se ele estava disposto a obedecer a Deus em todas as coisas. Created holy, with all his affections pure, there was the more reason that the test of his obedience should be an outward and positive command; something wrong simply because it was forbidden, and not evil in its own nature.
A própria natureza de uma aliança exige a possibilidade da desobediência. Adão estava sujeito à autoridade d’Aquele que lhe dera a vida. Sua razão estava sujeita a Deus; sua vontade estava sujeita à razão; seus afetos e apetites, à sua vontade; o corpo era o órgão obediente da alma. Visto não estar ainda confirmado o seu caráter, como os anjos ele teria que ser posto à prova, submetendo-se a uma experiência que diria se ele prestaria ou não obediência ao seu Criador. Se Adão não tivesse a capacidade de quebrar a aliança, esta seria desnecessária.
A vida é um teste e uma relação de confiança, e quanto mais Deus nos dá, mais responsáveis e obedientes, ele espera que nós sejamos. Percebendo que a vida na terra é uma atribuição temporária, devemos alterar radicalmente os nossos valores. Valores eternos devem tornar-se fatores decisivos para as nossas decisões. Observe que é preciso ter fé para viver na terra como um estrangeiro. Aqueles que vivem para Deus são os verdadeiros vencedores na vida.
5.   A Aliança
Uma aliança usualmente subentende um benefício mútuo resultante ou uma busca conjunta de um objetivo desejado. A palavra hebraica hhavár significa literalmente estar unido, mas é usada figuradamente para significar ‘estar aliado; fazer sociedade’. (Êx. 28:7; Sl. 94:20; 2 Cr. 20:35). A palavra relacionada, hhavér, denota um aliado ou associado (Jz. 20:11; Sl. 119:63).
Após ter criado Deus Adão, à sua imagem, ele se tornou alma vivente. Imediatamente o Senhor fez aliança com ele.  God then did enter into a covenant with Adam.Deus fez a Adão uma promessa suspensa sobre uma condição, à qual estava anexa uma determinada pena pela desobediência. Isto é o que na linguagem bíblica se entende por uma aliança, e isso é tudo o que se entende pelo termo, como aqui utilizado. Although the word covenant is not used in Genesis, and does not elsewhere, in any clear passage, occur in reference to the transaction there recorded, yet inasmuch as the plan of salvation is constantly represented as a New Covenant, new, not merely in antithesis to that made at Sinai, but new in reference to all legal covenants whatever, it is plain that the Bible does represent the arrangement made with Adam as a truly federal transaction. Esse pacto é chamado às vezes um pacto de vida, porque a vida foi prometida como recompensa pela obediência. Sometimes it is called the covenant of works, because works were the condition on which that promise was suspended, and because it is thus distinguished from the new covenant which promises life on condition of faith.Às vezes ele é chamado o pacto das obras, porque as obras foram a condição na qual essa promessa foi suspensa, e porque assim se distingue da nova aliança que promete vida na condição de fé.
Esta aliança que Deus fez com Adão continha:
a) Uma permissão -Génesis 2:15-15
b) Uma promessa -Génesis 2:17
c) Uma penalidade - Génesis 2:17; 3:3
Enquanto as suas condições fossem obedecidas, esta aliança de obras seria designada para proporcionar, como de facto proporcionou, uma ininterrupta existência feliz, santa e imortal da alma e do corpo. A vida de que as Escrituras falam e que está relacionada com a obediência, é o que decorre da graça e comunhão com Deus, e inclui a glória, a honra e a imortalidade, como o Apóstolo nos ensina em Romanos 2:7.7. Sendo porém, desobedecida, sua penalidade seria a morte.
6.   A Natureza Da Morte
“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17).
Quando Adão e Eva foram criados, entraram num relacionamento moral com Deus, seu Criador. Tinham a responsabilidade de obedecê-lo, sem nenhum direito inerente a recompensa ou bênção por tal obediência. Deus, entretanto, pelo seu grande amor, misericórdia e graça, voluntariamente entrou numa aliança com as suas criaturas pela qual adicionou à sua lei uma promessa de bênção. Não se tratava de  uma aliança entre partes iguais, mas de uma aliança que descansava sobre a iniciativa de Deus e a sua autoridade divina.
A aliança original entre Deus e a humanidade foi uma aliança de obras. Nesta aliança, Deus exigiu obediência perfeita e total ao seu governo. Prometeu vida eterna com bênção pela obediência, mas ameaçou a humanidade com a morte, caso desobedecessem sua lei. Todos os seres humanos, de Adão até nós, no tempo presente, inevitavelmente são membros dessa aliança. As pessoas podem recusar-se a obedecer ou até mesmo recusarem-se a reconhecer a existência  de tal aliança, mas nunca poderão escapar dela. Todo o ser humano se acha em relacionamento de aliança com Deus, seja como violador da aliança ou como guardador da aliança. A aliança das obras é a base da nossa necessidade de  redenção (porque nós a violamos) e nossa esperança de redenção (porque Cristo cumpriu seus termos por nós).
Génesis 2-3 ensina que a morte penetrou no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem o mandamento de Deus, tornaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte.  
Deus não determinou que Adão deveria morrer física ou espiritualmente, mas que deveria simplesmente morrer. Morrer no sentido total, sem adjetivos ou qualificações.
Deus colocara a árvore da vida no jardim do Éden para que, ao comer continuamente dela, o ser humano nunca morresse (ver Gn. 2:9). Mas, depois de Adão e Eva comerem do fruto da árvore do bem e do mal, Deus pronunciou estas palavras: “és pó e em pó te tornarás” (Gn. 3:19). Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram, mas ficaram sujeitos à lei da morte como resultado da maldição divina.
A penalidade de morte manifestada no pacto abrange um prazo."In the day that thou eatest thereof, thou shalt surely die." “No dia em que dela comeres, certamente morrerás”. É claro que i That this does not refer to the mere dissolution of the body, is plain.sto não se refere à dissolução simples do corpo, porque a palavra morte, como usada nas Escrituras, em referência às consequências da transgressão, inclui todo o mal penal. The wages of sin is death. O salário do pecado é a morte. The soul that sinneth, it shall die. A alma que pecar, essa morrerá. Any and every form of evil, therefore, which is inflicted as the punishment of sin, is comprehended under the word death (2.) The death threatened was the opposite of the life promised. Toda e qualquer forma de mal, portanto, que é infligido como castigo pelo pecado, são compreendidas sob a palavra morte. A ameaça de morte é o oposto da vida prometida. But the life promised, as we have seen, includes all that is involved in the happy, holy, and immortal existence of the soul and body; and therefore death must include not only all the miseries of this life and the dissolution of the body, but also all that is meant by spiritual and eternal death. Mas a vida prometida, como vimos, inclui tudo o que está envolvido na existência feliz, santa e imortal da alma e do corpo, e, portanto, a morte deve incluir não somente todas as misérias da vida e da dissolução do corpo, mas também tudo o que se entende por morte espiritual e eterna.(3.) God is the life of the soul. Deus é a vida da alma. Sua graça e comunhão com ele são essenciais para a sua santidade e felicidade. As consequências do pecado de Adão foram a perda da imagem e da graça de Deus e todos os males que fluiu a partir dessa perda. (5.) Finally, the death which was incurred by the sin of our first parents, is that from which we are redeemed by ChristContudoCccContudo, é a partir da morte, que foi pago pelo pecado de nossos primeiros pais, que somos redimidos por Cristo. Christ, however, does not merely deliver the body from the grave, he saves the soul from spiritual and eternal death; and therefore spiritual and eternal death, together with the dissolution of the body and all the miseries of this life, were included in the penalty originally attached to the covenant of works. Cristo, porém, não se limita apenas a entregar o corpo do túmulo, mas também a salvar a alma da morte espiritual e eterna, e, portanto, a morte espiritual e eterna, juntamente com a dissolução do corpo e todas as misérias da vida, foram incluídos na pena inicialmente inscritos para o pacto das obras. In the day in which Adam ate the forbidden fruit he did die. No dia em que Adão comeu o fruto proibido, ele morreu.
O texto hebraico de Génesis 2:17 diz: “Morrendo estás morto”. Isto é, mesmo em vida ele estava morto. Devido à sua desobediência, todo o restante da vida de Adão se tornaria num processo de morte. Ele teria de sofrer dor; sofrer cansaço pela necessidade intransferível de trabalhar; angústia de espírito e aflição de mente. O Salmista descreveu esta morte dizendo: “Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim: caí em tribulação e em tristeza” (Sal. 116:3).
A Bíblia nos ensina ainda que a morte é separação de Deus. Para descrever este aspeto da morte, Paulo usou a expressão “Alheios à vida de Deus” (Ef. 4:18). Por causa da desobediência à aliança, a comunhão e a paz de Adão com Deus foram perdidas no Jardim do Éden. Adão se viu tragicamente separado de Deus.
  Também é claramente retratado o aspeto da morte eterna na pena do apóstolo. É assim que ele a expressa: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm. 6:23).

Sem comentários:

Enviar um comentário