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sábado, 10 de novembro de 2012

Davi uma Oliveira Verde na Casa de Deus



Mas eu sou como a oliveira verde na casa de Deus; Confio na misericórdia de Deus para sempre, eternamente” (Sl. 52:8).
Introdução
Por que Davi desejou ser como uma oliveira verde na casa de Deus? Não poderia ele ter escolhido outra planta para representar a sua presença no templo?
Existem muitos estudos com uma abordagem bem completa sobre o referido Salmo. Não existe, portanto, muita coisa nova que possa ser dita a respeito da passagem. O estudo não é original, não pertence a mim, mas, tomei a liberdade de fazer algumas modificações a partir da fonte consultada.
O certo é que, novidade ou não, a legenda deste salmo explica o facto que o inspirou. O contraste que ele apresenta está cheio de ensinamentos para nós. As revelações contidas na passagem: “Oliveira verde na casa de Deus” cabem na vida de todo aquele que deseja ser agradável ao Senhor. O ímpio muitas vezes é um homem poderoso, aos olhos do mundo. Ele se gloria de seus atos iníquos; a sua língua se assemelha à navalha, que inflige cortes penetrantes e profundos; as suas palavras devoram reputações, a paz familiar e almas.
Temos neste salmo um belo contraste que constitui o crente humilde que confia, não na riqueza que perece mas na misericórdia de Deus que permanece para sempre (vs. 1, 8). Como as oliveiras crescem ao redor do humilde santuário da floresta em Nobe, onde ocorreu a tragédia que inspirou este salmo, e foram santificados pelo santuário que elas circundavam, assim cresce o crente, e se sente seguro na amorosa comunhão com o seu Amigo todo-poderoso. Estejamos entre as verdejantes oliveiras de Deus, extraindo dele a nossa nutrição, assim como as raízes se aprofundam no rico solo. O salmista está tão certo da justiça divina, e da destruição da maldade que celebra a intervenção de Deus antes que ocorra, e a considera já executada.
Assim, para compreender, porque Davi desejou ser uma oliveira que floresce na casa de Deus, precisamos de ter uma ideia mais abrangente, sobre a oliveira. Esta planta já cultivada pelos israelitas no período contemporâneo ao Rei Davi possuía características multiformes em se tratando das aplicações de seu fruto. Informações obtidas pelo instituto de pesquisa cristã localizado em Israel, dão conta de que, nos tempos de Davi, existia em Israel um local conhecido como Moenda, onde a azeitona, fruto da oliveira era a matéria-prima utilizada para produzir quatro tipos de azeite, e cada tipo tinha a sua função. A extração era processada numa grande prensa, composta de uma tora de madeira maciça e de quatro grandes pedras. Estas as quatro grandes pedras giravam esmagando as azeitonas da seguinte forma:
Primeira Pedra - Primeiro Azeite
A primeira pedra era colocada no braço da prensa; esta descia até os frutos, espremendo-os e extraindo o primeiro azeite, que, sendo o primeiro, logicamente seria o melhor. Esse azeite da primícia, que era o mais especial, era usado no templo como azeite da unção e da adoração ao Senhor, o Deus de Israel. Em Levítico 8:12, vemos Moisés ungir Arão.
Davi desejou ser um verdadeiro adorador de Deus, mesmo sabendo que para isto muitas vezes teria que passar por pedras, (vide Job 4:23). São estes procurados por Deus.
Este era o azeite que aparece no livro de II Reis, capítulo 4, quando a viúva do profeta Obadias, vem até o profeta Elizeu, e este lhe pergunta: O que é que eu posso fazer por ti? Diz-me o que é que tens em casa? E naquele momento ela se lembra da botija de azeite que seu marido deixara depois que morreu, o azeite da unção.
David estava desejando que de sua vida fluísse a unção que contagiaria as vidas das pessoas, uma unção que também pode sair de sua vida, caro leitor.
Deste modo, gostaria de ser um instrumento de adoração a Deus? Se sim, então será o primeiro a ser moído pela grande pedra, para ser extraído o Primeiro Azeite; e quatro condições caracterizará este primeiro azeite, em seu modo de viver:
 1. A necessidade de oferecer o melhor para Deus:
Devemos aprender a entregar ao Senhor o melhor dos nossos bens e primícias, nosso tempo, nossa adoração, nossa vida. Ou seja tudo o que temos de melhor e que ainda não foi entregue ao Senhor. As nossas atitudes e atos devem ter como objetivo principal a glorificação a Deus: “Quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”  I Co. 10:31).
Pois bem, como poderemos ser instrumentos de adoração ao nosso Deus, (No louvor da Igreja, na adoração, na Técnica de Som, no Diaconato, na intercessão, na limpeza da Igreja, como professor, como Pastor etc.) se nossos corações porventura ainda abrigarem ódio, rancor, desconfiança e falta de perdão, etc?
A Nossa maneira de viver deve fazer com que outras pessoas glorifiquem a Deus: “Assim resplandece a nossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao nosso pai que estás nos céus” (Mt. 5:16).
Como tem sido a nossa maneira de viver atualmente? No seu trabalho tem sido luz ou trevas diante dos homens? No seu lar tem sido uma luz que alcança seu cônjuge, seus filhos, sua parentela, seus vizinhos? Como tem sido dentro de sua casa? Quando está longe de sua casa ou dos irmãos da igreja, que claridade tem emitido diante dos homens? Tem dado o exemplo de vida com Deus ou tem acompanhado o mundo em seus vícios de bebida e de fumo ou de drogas, palavrões, fornicações, rebeldia, má educação etc...? Quem está sendo você nestas ocasiões?
Quando abrimos os nossos lábios devemos louvar a Senhor em todo o tempo e o Seu louvor estará continuamente em nossa boca. Saiba que todos procuram a Deus, mas há um grupo a quem Deus está buscando constantemente “os verdadeiros adoradores, que adoram o Pai em Espírito e em verdade”.
Como tem usado os seus lábios ultimamente na rotina de sua vida? O que tem colocado em seus lábios nestes últimos dias, tem glorificado o Senhor? Ou colocado coisas que destroem sua vida física e espiritual? O que é que os seus lábios têm pronunciado tem sido para glorificar ao Senhor? Ou para maldizer a vida de irmãos, líderes ou pastores, ou até seu próprio cônjuge através de fofocas? Quem é você quando abre os seus lábios?
Quando passamos pela prensa de Deus e de nós flui o óleo do Espírito a nossa adoração é perfeita, temos alegria em tudo o que fazemos na casa do Senhor, a casa do Senhor não é mais vista como um mero local de reuniões sociais cristãs e mecânicas. Há unção em tudo oque fazemos, se cantarmos, orarmos ou pregarmos a manifestação do poder de Deus. É isto o que acontece quando nós saímos como, o primeiro azeite da prensa de Deus.
Na simbologia da Bíblia o azeite é o Espírito Santo que nos levará para uma condição de perfeitos adoradores, e assim seremos como aqueles que Jesus mencionou serem procurados pelo Pai. “Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o pai procura a tais que assim o adorem” (Jo. 4:23-24).
Segunda Pedra- Azeite de Alimentação
A Segunda pedra era colocada sobre a primeira tornando a pedra mais pesada. Quando as azeitonas, depois de passadas pela primeira pedra, chegavam à segunda pedra, eram novamente esmagadas pelo mesmo processo e delas era extraído o segundo tipo de azeite, aquele que era usado na alimentação dos judeus.
Em I Reis 17:14, vemos o profeta Elias ter um diálogo de fé com a viúva de Serepta, onde ela relata ter somente um pouquinho de azeite, que nem daria para um bolo, contudo o primeiro alimento deveria ser para o profeta.
Davi, também desejou que de sua vida fluísse o alimento para muitas pessoas, pois ele desejava estar na casa de Deus servindo de alimento aos mais necessitados.
Também ungirás a Arão e a seus filhos e os santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos filhos de Israel dizendo: Este me será o azeite da santa unção nas vossas gerações” (Ex. 30:29-30).
Está na hora de analisarmos as nossas vidas, pois hoje vemos pessoas que mais parecem uma doença dentro das igrejas. A sua vida é um alimento para os outros?
 O segundo azeite obtido era para uso na alimentação. A lição que podemos aprender nesta ilustração é que alimentar é também missão do Espírito Santo, Ele provê para a igreja o banquete espiritual com o equilíbrio necessário para cada membro do corpo de Cristo. Aqueles que recebem este tratamento espiritual, neste segundo estágio, além de serem alimentados, recebem também de Deus para servirem a comida espiritual. “Havia em Cesárea um homem, de nome Cornélio, centurião da corte chamada Italiana, piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. Este, quase à hora nona, viu claramente, numa visão, um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio! Cornélio fixando nele os olhos, e muito atemorizado, perguntou-lhe: o que é Senhor? Respondeu-lhe o anjo: as tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus” (At. 10:1-4).
A palavra de Deus é alimento, quando a ouvimos, estamos comendo o pão dos céus. Mas as orações de louvor que fazemos, os hinos que cantamos, nossas ofertas e os sacrifícios de jejuns são atitudes espirituais que chegam até o Senhor com o bom cheiro suave, assim como também chegavam os sacrifícios que eram oferecidos sobre o altar pelos homens de Deus do passado.
Podemos também observar o poder da alimentação trazido pelo Espírito, remetendo-nos aos dias da igreja primitiva. Lá estava ela; tímida e cabisbaixa, enclausurada no cenáculo esperando pela promessa. O Espírito Santo chegou e encheu o cenáculo com um vento veemente e caíram línguas de fogo sobre os cristãos. Eles foram totalmente tomados de poder e quando saíram do cenáculo foram para as ruas de Jerusalém, alimentados - cheio do Espírito e de ousadia. Pedro publicamente vai servir o alimento; a palavra do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, composta com o azeite do Espírito Santo. Só de uma vez, quase 3.000 almas são alcançadas para Cristo.
Quando descemos da prensa de Deus neste segundo estágio temos forças espirituais para vencer as doenças, os problemas e resistimos a Satanás e, ele foge de nós. Os enfermos são curados, assim como Pedro ordenou em nome de Cristo a cura do paralítico que pedia esmolas na porta do templo que se chamava formosa. Pedro cheio da unção diz para o paralítico; nós não temos ouro e nem prata, mas o que temos, isso sim, nós te damos; levanta-te e anda em nome do Senhor. Aquele homem ficou curado, entrou para o templo saltando, glorificando a Deus e exclamando; fiquei curado pelo poder de Deus.
Ser uma oliveira na casa de Deus, é poder alimentar e também compor o alimento com a nossa fé e alegria, é viver e ser uma bênção.
Terceira Pedra- Azeite da Luz
A terceira pedra tornava a prensa muito mais pesada ainda, quase dobrando o seu peso. Agora pela terceira vez o fruto da oliveira era prensado e extraia-se o terceiro tipo de azeite que era usado nas lâmpadas para iluminação do templo. Era, portanto, uma espécie de combustível utilizado para abastecer as lâmpadas, principal instrumento de iluminação, naquele tempo.
Davi em sua intimidade com Deus e ao observar a extração do azeite da luz entendeu que não poderia servir ao Senhor e estar em trevas. David ousou ser luz para a sua geração, pois em seu coração desejou que de si mesmo saísse luz, referência, bênção, oposição às trevas. Luz é o que precisamos ser. “Vós sois a luz do mundo, não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte” (Mt. 5:14). Nós fomos feitos para tirar o mundo das trevas, para que as pessoas vejam que o nosso estilo de vida é superior e queiram segui-lo. Se andarmos em trevas, somos trevas.
Filipenses 2:15 diz: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”.
 Também em Mateus 25:1ª-13, na parábola das dez virgens, Jesus fala da necessidade de manter azeite nas lâmpadas para aguardar a chegada do Noivo.
Grande é a responsabilidade que temos como lâmpada que somos. Jesus disse para os seus discípulos, algo que hoje se aplica à sua igreja, “vós sois a luz do mundo”. Temos que brilhar nas trevas. Os ímpios são as trevas e estão em trevas e, eles têm que ver a luz em nós. Nossas atitudes têm que refletir esta luz. O conselho do apóstolo Paulo para os cristãos de Filipo, é: “sejais irrepreensíveis”, isto é não necessitar de correção, é ser um autêntico padrão da fé e do amor cristão. Assim o cristão reflete o brilho do Espírito Santo e satanás não pode atingi-lo com as suas flechas e com os seus dardos inflamados, porque os seus olhos ficam ofuscados, impedidos de ver o alvo, e assim ele é derrotado.
Quando temos uma vida cheia da luz de Jesus, influenciamos tudo e todos ao nosso redor.
O azeite da Luz representa ainda a chama do Espírito Santo que Davi desejou manter sempre acesa. Quando alguém está sempre cheio do Espírito discerne bem todas as coisas e mantêm a comunhão com Deus.
Quarta Pedra- As borras de azeitona
Bem, chegamos à quarta pedra e também a última que era colocada no braço da prensa, levando-a ao seu limite máximo de peso. Novamente o fruto da oliveira era ali colocado e prensado, extraindo-se o último azeite. Praticamente uma pasta de azeite - que servia para fabricar sabão, que era usado para limpeza.
Talvez a esta altura já tenha conseguido refletir sobre a sua vida espiritual, mas ainda lhe falta passar por uma última pedra, um último esmagamento, assim como as azeitonas que Davi estava a observar.
Então vejamos, após três pedras, três vezes esmagadas, agora o que chegaria à quarta pedra era quase nada, mas ainda assim elas, as anteriormente azeitonas, passariam pela quarta pedra, por onde iria sair o quarto azeite. Este já vinha misturado ao farelo da azeitona, uma massa de resíduo final da prensagem, que os serviçais da moenda usariam para fabricar o sabão, utilizado na própria moinha e também comercializado entre os judeus. Sim! Sabão é o que era feito com a sobra das azeitonas, e o que vejo nesse tão fabuloso alimento é que tudo nela se aproveita.
Sabão aponta para a limpeza e purificação etc. ”Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros” (Ml. 3:2).
O Salmo 24:3 diz: “Quem subirá no monte do Senhor? Ou quem subirá no teu santo lugar? Os de mãos limpas”.
Em Mateus 5:8 está escrito: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”.
Por isso eu admiro Davi, homem segundo o coração de Deus. Ele quis estar se purificando e ser como esse sabão, que purifica e limpa, servindo de purificação para outros. Desejou ser motivo de inspiração na casa de Deus para coisas puras. Não tenha medo das pedras, pois o produto final é o que importa para Deus.
Quem subirá ao Monte do senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega sua alma a vaidade nem jura enganosamente” (Sl. 24:3, 4).
Davi desejou ser “oliveira verde na casa de Deus” porque conhecia todas as funções que a pequena azeitona teria na Casa de Deus, ele também sabia que isso lhe custaria sacrifício, renúncia, mas, que compensaria.
O quarto azeite era extraído impregnado ao resíduo que sobrava de todas as prensagens, essa massa final era utilizada como componente principal para a obtenção de um tipo de sabão. É bom considerar que na visão espiritual o sabão também aqui é o Espírito Santo, este atuando juntamente com água que é a Palavra de Deus, produz a purificação para a nossa vida. “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará até vós. Lavai as mãos, pecadores e vós de duplo ânimo, purificai os corações” (Tg. 4:8-10). Para Nos limparmos fisicamente precisamos de água e sabão. Na visão espiritual, a limpeza para ser completa tem que ser feita com a palavra e o Espírito.
Alguns cristãos não consideram a autoridade do Espírito Santo, leem a Bíblia, organizam sermões até emocionantes, mas não atingem o objetivo principal que é oferecer a salvação e a libertação concedida pelo Senhor a todos quantos ouvem a sua palavra e são selados pelo Espírito. Jesus disse: “é necessário nascer da água e também tem que nascer do Espírito”.
Conclusão
Talvez esteja sendo esmagado por alguma prova ou luta. Sendo prensado por uma moenda, ou esteja subindo ao Getsêmani de sua vida. Mas eu quero dizer-lhe uma coisa, Deus está tentando extrair de sua vida um azeite raro e valioso. Deixe que Ele o use da forma que ele quiser, aceite a prova e saiba que ela produz perseverança. O nosso Senhor não dá prova maior do que podemos suportar. “Seja uma azeitona nas mãos de Deus”
Jesus nos conta a parábola das dez virgens, sendo cinco loucas e cinco prudentes, onde as loucas ficaram no escuro por não terem o azeite da luz.
Com estas informações podemos nos remeter aos tempos do rei Davi, mais ou menos 3.000 anos passados e entender a sua expressão: Sou uma oliveira que floresce na casa de Deus! Ele sabia o que estava dizendo e, possuía conhecimento do plano espiritual a que está ligada a sua expressão.
Quantos podem repetir a expressão do patriarca Davi? Sou como a oliveira que floresce na casa de Deus!
A análise desta expressão num plano espiritual é muito profunda, e Deus certamente estará tratando a sua vida com este estudo!
Para sermos Oliveiras Verdes na Casa de Deus precisamos de estar dispostos a sermos moídos por Ele, para produzirmos os quatro azeites de qualidade, para surgirmos como azeite de restauração para o mundo.
Observem que ele era o especial, era levado para o templo da glória de Deus. Sua aplicação era na unção e na adoração ao Senhor. A lição que aprendemos aqui é: O melhor de nossa vida é para o Senhor.
Aceitar ser tratado na prensa de Deus, não é um ato de fé. Este processo é semelhante ao da tribulação, Você sabe o que é tribulação no sentido literário da palavra? Esta palavra advém de um vocábulo do latim; tribulum, ela está relacionada a uma grade mecânica utilizada até a idade medieval, para apurar o trigo no processo de moagem. Passar por tribulações, é ser moído, é ser experimentado e provado e aqueles que são aprovados como o bom trigo, é muito abençoado.
Romanos 5.3-4 diz: “Não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança e a perseverança a experiência e a experiência esperança. Quando o cristão passa por uma tribulação, ele procura a casa de Deus, ora intensamente e é determinado a vencer, ele é tratado pela palavra de Deus e pelo Espírito Santo, sua fé o leva a vitória e ele, renovado, ama e espera com alegria a volta de Cristo”.
O patriarca Davi, sabia o que estava dizendo. Eu sou como a oliveira que floresce na casa de Deus. Davi queria dizer: Sou uma azeitona na casa de Deus, ou seja, sou o azeite da casa de Deus.
Para ser uma oliveira na casa de Deus precisamos de nos deixarmos amassar por Deus. Ele nos esmaga e assim podemos produzir quatro azeites de qualidade! O próprio Jesus nos deu o exemplo no Getsemani (que significa prensa de azeite). Jesus foi para a prensa para produzir azeite de qualidade para nos abençoar. No getsemani Ele se entregou sem reservas ao Pai num ato de Adoração incondicional. Ele preencheu o vazio de nossas almas, dissipou todas as trevas que nos cercavam e nos purificou de todo o mal. Ali no Getsemani Jesus como uma azeitona foi amassado e espremido ao ponto de suar sangue pelos poros para nos dar a oportunidade de presenciar em nossas vidas um verdadeiro derramar de azeite, azeite puro, azeite de qualidade, azeite do trono de Deus. Jesus sendo Deus foi para a prensa, será que nós conseguiremos êxito sem ela? Creio que não. Submeta-se à prensa sem lamentar ou murmurar pois ao sair dela sairás amassado, porém abençoado.
Que Deus nos capacite a sermos oliveiras verdes na Casa do Senhor!
Os Quatro Benefícios Oferecidos
Pelo Senhor Jesus Cristo em Nosso Favor
O primeiro benefício é Jesus Cristo, a primícia de Deus, oferecido a nós todos para morrer em favor de toda a humanidade, o melhor do pai amoroso para resgatar a raça humana da condenação eterna. Segundo o Senhor, a primícia é a matriz da santidade e honra.                                                                                         
O segundo benefício é a sua palavra, a qual declara que Ele é o Pão Vivo que desceu do céu. Rece­bemos Dele a palavra, a qual nos tem alimentado e fortalecido. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt. 4:4).                                                                                                            
O terceiro benefício é que Ele nos trouxe a sua luz, mostrando-nos o caminho da salvação. Ele é a verdadeira luz que destrói toda a treva espiritual da vida de todo homem. “Falou-lhes pois Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo. 8:12).
O quarto benefício é que, através da sua morte na cruz do calvário, o seu sangue de limpeza e purificação de uma humanidade que estava condenada eternamente, foi derramado, limpando-nos de todo o pecado. “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef. 1:7).                                                 
O azeite extraído na prensa do Getsêmani era utilizado para ungir, alimentar, limpar e iluminar.
Jesus Cristo no Getsêmani ungiu a nossa vida com o seu poder, alimentou-nos com a sua palavra de plena obediência ao Pai Celestial. Ao derramar ali o Seu sangue, usando de amor e misericórdia em nosso favor, iniciou o processo divino de nos limpar por dentro e por fora, iluminando a nossa pessoa, os nossos passos, fazendo de todos os que creem Nele a luz deste mundo e o sal desta terra. Foi no Jardim do Getsêmani que o Senhor fez a escolha maior e mais forte do seu ministério, esvaziando-se de todo o desejo de preservação da própria vida, entregando-se sem nenhuma reserva em favor de todos os miseráveis pecadores, gritando: “cumpra-se a sua vontade e não a minha”. Getsêmani não é simplesmente o lagar de azeite, mas antes de todo o lagar de sangue; ali, exatamente ali, começava o sacrifício do Cordeiro de Deus, resgatando a humanidade da condenação eterna.

1 comentário:

  1. Hoje 12/08/17 - na Igreja foi pregado este sermão, mas a pessoa mencionou o 5o.azeite - que seria para cura...

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