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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Quem Está Debaixo das Bênçãos do Senhor Não Deve Tomar Decisões Precipitadas


Texto: Rute 1.1-22
Introdução
Vemos a história de um homem chamado Elimeleque, tomando uma decisão que mudou a sua vida, a vida de sua esposa e de seus filhos. O livro de Rute corresponde à época dos Juízes, e nesta época, não havia Rei em Israel, o povo fazia o que bem entendia e agia da forma que eles achavam correto.
A Bíblia diz que, “na época em que os Juízes julgavam a terra, houve fome em Israel”. Foi neste período de fome que Elimeleque tomou a decisão de se mudar para a terra de Moabe. Ele escolheu sair da terra de Israel e mudar-se para um outro país à procura de alimento e socorro.
A princípio, esta decisão parecia ser correta, mas não foi. Muitas vezes, quando nós enfrentamos momentos de lutas ou quando a fome bate à nossa porta ou quando os negócios não vão bem, nós somos obrigados a tomar decisões em nossas vidas que, nem sempre, serão as melhores, pois, são decisões precipitadas, e nós iremos sofrer as consequências das decisões que tomamos hoje e no dia de amanhã.
Decisões precipitadas são portas abertas para profundas deceções. Quando se tem uma decisão a tomar, deve-se pensar muito bem nesta decisão. É preciso saber qual é o melhor caminho para a nossa vida. A vida é feita de decisões e por isso elas devem ser bem pensadas, bem orientadas por que delas depende o rumo de toda a nossa vida, de toda a nossa bênção.
Infelizmente temos visto famílias inteiras sendo arrasadas por conta de decisões mal tomadas, por conta de decisões precipitadas, por conta de decisões tomadas no calor das emoções, não só nas famílias, mas também nos casamentos, nas sociedades de empresas, e o mais aterrorizador nas Igrejas. Igrejas e mais Igrejas têm vagado no deserto da apatia, da ineficácia por terem tomado decisões que não eram da vontade de Deus. “Do Senhor procede toda a decisão” (Pv. 16:33b)!
A mudança geográfica não significa que os problemas vão terminar. Mudar de casa não vai resolver o problema. Mudar de cidade não vai resolver o problema. Mudar de igreja não vai resolver o problema. Pensar em fugir, não resolverá o problema. Deus não quer que tomemos a decisão de agir desta forma. Deus não quer que tomemos decisões precipitadas. Nós temos que ser sábios.
Este tipo de problema aconteceu com Abraão. A Bíblia diz que Deus falou a Abraão: “olha, eu lhe darei esta terra, para habitares nela”. E houve fome na terra e Abraão saiu e foi para o Egito pensando: “bom, eu vou fugir da fome. Deus tem outro caminho, onde estou, está difícil. Eu vou fugir”.
Nem sempre estas mudanças serão o melhor de Deus para a nossa vida. Precisamos de orar muito antes de tomar uma decisão, precisamos de consultar a Palavra, e perguntar a Deus o que devemos fazer. Muitos perdem a bênção do Senhor em suas vidas por tomarem a atitude errada. Buscam o caminho errado, fazem negócios que Deus não mandou fazer e vão para lugares que Deus não mandou ir, e depois choram e reclamam pensando que Deus não os abençoou.
A precipitação é algo terrível em todas as áreas da nossa vida, por isso, é importante que pensemos e reflitamos antes das nossas decisões. Antes de tomarmos as nossas decisões é necessário que tenhamos uma noite entre o pensar e o decidir. Toda a tomada de decisão rápida é incoerente, e deixa cicatrizes difíceis de serem curadas. Devemos tomar cuidado nas decisões que vamos ter que tomar em nosso dia a dia por que se nos precipitarmos em tomá-las, a nossa vida poderá ser arruinada. Quantas pessoas decidem precipitadamente, fazem de suas vidas uma tempestade, um verdadeiro inferno. A palavra de Deus orienta-nos a “ter pressa no ouvir e ser tardio no falar”, mas há muitas pessoas que respondem antes de pensar, de refletir sobre a verdade. “O que responde antes de ouvir é tolo e passa vergonha” (Pv. 18:13).
Ao meditar naquele texto bíblico veio também ao meu espírito a situação do filho pródigo, um personagem bíblico, o qual nos mostra a infelicidade de uma pessoa que tomou decisões precipitadas e sofreu duramente por isso, e não só ele sofreu, mas todos os que fazem parte do seu nível de relacionamento mais próximo, a sua família.
Quantas pessoas que por não pensarem direito sobre algo e não pedirem orientação a Deus sobre as decisões a tomar, quebram princípios da palavra de Deus, desonram ao Senhor e jogam fora tudo o que conquistaram em sua vida, simplesmente por terem tomado decisões precipitadas ao longo de sua vida. Precisamos de pedir a Deus sabedoria e conselho em nossas decisões, pois “onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito” (Pv. 15:22).
Existem situações em que a vontade de Deus não é evidente e temos que buscá-lo para ter o discernimento para onde devemos ir. Nesses momentos, muitas vozes nos rodeiam e podem nos confundir facilmente. Situações em que precisamos de tomar uma decisão importante e precisamos da direção de Deus, e é nessas situações que precisamos de nos calar, calar as vozes que nos rodeiam e ouvir a voz de Deus, porque só Ele sabe o que é melhor para nós. A vontade dele é perfeita, sem falhas, sem erros, e é nela que precisamos estar para estarmos seguros e abençoados!
Existe uma palavra profética flutuando nos céus sobre as nossas cabeças, a qual devemos tomar por divisa, e a qual nos deve impulsionar para esperarmos pelo sobrenatural de Deus em todas as áreas da nossa vida. Diz-nos o Senhor que os nossos olhos não viram, nem nossos ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no nosso coração o que Ele tem preparado para nós, para os que O amam (1 Co. 2:9). Há um selo da parte de Deus sobre nós, que nos separa para a bênção e nos habilita para conquistarmos o sobrenatural de Deus. Aleluia!
No entanto, como temos refletido, não entraremos no campo do sobrenatural de Deus de qualquer maneira. Há um caminho a ser percorrido diante de nós! Um caminho que, ainda que atravesse o vale tenebroso, certamente, vai levar-nos a contemplar a fidelidade e o poder de Deus. O Senhor sabe para onde quer conduzir-nos e tem poder para o fazer, apenas requer de cada um de nós uma postura adequada e ajustada aos Seus propósitos. Aleluia! Alimentemo-nos da Palavra de Deus, dia-a-dia, e ela se tornará uma lâmpada a iluminar os nossos caminhos. À luz da Palavra, nossos passos serão seguros, vigorosos, e não precisaremos mais de recuar diante do desconhecido. Nada será obstáculo diante das promessas de Deus que alimentam o nosso coração com a fé.
No texto de Rute vemos um homem, cujo nome era Elimeleque, que também tinha um selo de nascença para viver no campo do sobrenatural de Deus e prosperar de forma extraordinária, mas, infelizmente, porque tomou a decisão errada no meio da crise, porque não tinha alguém que lhe dissesse que ficasse em Belém, não conseguiu, mas neste dia, como servo de Deus, eu lhe digo para permanecer na casa de Deus, seja fiel na crise, por que Deus é fiel. Ele é a nossa Rocha, a nossa Fortaleza, confie no Senhor e Ele tudo fará!
O homem pode fazer planos, mas a resposta final vem de Deus. Temos que descobrir quais são os planos de Deus para a nossa vida, pois, de contrário vamos fracassar.
1.     Quem Era Elimeleque?
Elimeleque, descendente de Efraim, era da tribo de Judá, e seu nome quer dizer “meu Deus é rei”. Efraim, que pode ser traduzido por “duplo monte de cinzas: eu serei duplamente frutífero”, era o segundo filho de José e teve a preferência sobre o primogénito Manassés. Elimeleque era, pela graça divina, um efrateu (frutífero).
Era casado com uma mulher especial, cujo nome era Noemi (Agradável, Encantadora, Amável) – o judeu geralmente associava o nome à personalidade da pessoa - e tinha dois filhos homens, Malom (Fraco, Doentio) e Quiliom (Tristeza). Vivia em Belém, que viria a ser no futuro a cidade de Davi, e que quer dizer em hebraico “casa do pão”, o lugar profético da provisão e do sustento e, por causa do seu nome (Elimeleque: meu Deus é rei), recebeu de seu pai um selo profético para a sua identidade de nobre, vitorioso e plenamente suprido pelo Senhor dos Senhores. Como se pode ver, esse homem, sem muito esforço, tinha tudo para prosperar e vencer, mas não conseguiu, pois ao determinar nomes como aqueles para os filhos, dava sinais claros de que não tinha muito juízo. Dá para entender como a sua fraqueza era algo grave.
2.     Por que Elimeleque não prosperou?
Diz o texto que, devido a uma grave crise na área económica da cidade, houve fome na terra durante um tempo. Elimeleque (o meu Deus é rei), servo de Deus, quando se viu em aperto com a sua família por causa da crise (fome), o que é que ele fez? Resolveu sair da cidadecasa do pão”, com a esposa e seus dois filhos, da terra “que era um duplo monte de cinzas e duplamente frutífera”, para morar na terra de Moabe. Porém ele fez a pior escolha, que resultou em terríveis consequências. Saiu da terra de seus pais e foi morar numa terra de um povo que adorava outros deuses. Ele escolheu fugir, ao invés de encarar a crise; como se fugir dos problemas, das afrontas, mudar de cidade, de casa e igreja, fosse a melhor caminho. A sua alma era tão enferma que ele chamou aos dois filhos que gerou de Malom (doente) e Quiliom (desfalecimento). Por ter uma alma que só concebeu doença e desfalecimento, não foi capaz de viver o tempo profético da provação e tomou a decisão errada de não perseverar na terra da provisão, fugindo para a terra de Moabe e abortando assim o sobrenatural de Deus para a sua vida e família. A terra de Moabe foi originada a partir de um povo o qual teve origem numa relação incestuosa de Ló e a sua filha primogénita, Ló tornou-se assim, o pai dos Moabitas (Gn. 19:37). Moabe significa “família de um pai”. Esta terra compreendia uma região fértil e bem regada dos planaltos que se estendem a leste do mar morto, região chamada, atualmente de Transjordânia. Os moabitas seduziram Israel em suas práticas idólatras. (Nm 25.1), eles adoravam ao deus Baal-peor e Camos. O Senhor proibiu que deixassem um moabita entrar na sua assembleia (Nm. 13:1; Dt. 23:3).
Meditando nestes versículos vê-se que o mandamento de Deus era para que não houve-se nenhum tipo de contato entre o povo de Deus e o povo de Moabe, mesmo assim Elimeleque contrário às orientações das escrituras e do mandamento saiu de Belém e vai para a terra de Moabe, o que foi um erro para ele e sua família. Deus lhe teria enviado pão. Mas Elimeleque foi para uma terra que não era a sua, motivado pela fartura da terra, as bandejas da prosperidade humana e longe da orientação de Deus.
Elimeleque peca ao não crer na provisão de Deus em sua vida. Romanos 6:23ª diz: ”o salário do pecado é a morte”, portanto, pela desobediência à palavra Elimeleque morre, como era o cabeça da família ela paga as consequências de sua decisão. Moabe representa o mundo com as suas ofertas e encantamentos de suas colinas verdejantes e pastos bons para se plantar. Mas neste lugar habita um povo que não é a congregação dos justos. 1 João 2:15 diz: “não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do pai não esta nele”.
Por isso, o caminho se tornou mais e mais escuro, por causa da sua alma que, diante das adversidades, denunciou-se como enferma. Tudo em torno da vida daquele homem era profético e apontava para a vitória e para a provisão abundante, mas ele colheu derrota e morte. Como muitos de nós, ele tinha tudo para dar certo, mas deu errado.
Nas terras de Moabe eles não se deram bem, como já era esperado, já que saíram da proteção do Senhor para buscar ajuda em terra estranhas. Todo o contexto profético de bênçãos e vitórias em torno dele foi maculado pela sua alma doente. O texto diz que depois de um tempo naquele país, morreu Elimeleque, e seus filhos casaram-se com mulheres moabitas. Além da morte, ele também não presenciou à providência de Deus em Belém. A Bíblia não fala o motivo de sua morte (algum animal no campo que o feriu, não sabemos se foi uma cilada de bandidos), mas sabemos que foi uma morte não-natural, não foi uma morte de velhice, pois o texto diz que sua esposa ficou viúva com os dois filhos para serem criados.
Lembre-se que, toda a ação terá uma reação. E, ele teve uma atitude infeliz, ele (fugiu, mudou-se, se ausentou de Betel, para a terra de Moabe (terra amaldiçoada por Deus). E consequentemente, recebeu o salário, o pagamento de sua escolha, que se diga de passagem, foi baseada em fuga, desistência, precipitação! E não em Deus, nos seus conselhos, na palavra. E o resultado da escolha foi a morte!
3.  Quem está debaixo das bênçãos de Deus não pode tomar o caminho que parece certo mas que é errado.
Porque as decisões erradas trazem problemas. A mudança de Elimeleque parecia, a princípio, uma mudança de residência e, com sinceridade de coração, ele pensou que o melhor caminho seria ir para Moabe. Mas a Bíblia declara que logo após a mudança, ele morreu e que alguns anos depois, seus filhos também morreram. Por uma decisão que o pai tomou, a família inteira sofreu as consequências.
O marido é o sacerdote da casa, é o ministro de Deus em seu lar e as decisões que ele tomar, afetarão a vida de seus filhos e de seus netos. Tenha o temor de Deus em sua vida e tome as decisões corretas. O homem morreu e sua esposa ficou desamparada, sozinha longe de seu povo e tudo isso porque Elimeleque ficou com medo da fome.
Elimeleque tinha planos, tinha sonhos. Nós podemos sonhar, mas muitas vezes não é o sonho que Deus tem para a nossa vida. O que Deus quer é que sonhemos com os planos dEle para a nossa vida. Tenho visto pessoas tomarem decisões erradas e sofrerem na vida, levando com elas os seus familiares. Por vezes, perde-se tudo o que se tem porque fugimos da terra que Deus tinha para nós. Em determinadas situações, Deus permite que a fome venha sobre o país, para que confiemos mais nEle e não nas circunstâncias. Ter medo do diabo e da crise, não é de Deus. Esta não é a decisão que temos que tomar. Muitos morrem mais cedo por decisões erradas. Deuteronómio diz que devemos ensinar os nossos filhos a estudar a Palavra desde pequenos. Mas, muitas vezes, nos esquecemos da Bíblia e lá no quarto ao invés da Palavra, está a fotografia de uma banda de rock qualquer ou de um ídolo da novela. A palavra de Deus nos mostra que, há muitos caminhos que ao homem parecem corretos mas, o fim deles são caminhos de morte. A bíblia sagrada é uma bússola que indica o caminho que o homem deve seguir
Tome cuidado com as decisões que toma. Se forem decisões radicais, preste atenção, ore, consulte a Deus, fale com irmãos maduros, não seja precipitado, seja humilde. Deus vai falar consigo e então, tomará a decisão certa que irá mudar a sua vida.
As decisões que tomar podem fazer da vida de seus filhos uma bênção ou levá-los à perdição. As palavras que fala podem ser de bênção ou de destruição. A semente que semeia, o estilo de vida que tem em casa, o modo como trata a sua esposa, o modo como, homem fala no trabalho com os seus amigos e o modo como trata dos assuntos espirituais, podem afetar a vida de seus filhos e podem trazer bênção ou maldição sobre a sua casa. Deus colocou na sua mão uma chave que fecha a porta para o diabo agir. Deus lhe deu autoridade, use-a com sabedoria. Muitos entregam o seu lar ao diabo, e deixam seus filhos assistirem a qualquer coisa na TV. Muitos pais não aceitam que seus filhos levem bronca na escola, quando eles fazem coisas erradas. Estas decisões vão afetar a sua vida, e nós não queremos estas coisas em nossas vidas.
Diante das crises e das adversidades precisamos de nos agarrar à palavra profética que está liberada sobre nós e de nos consolidarmos no Deus da promessa. Elimeleque, que não percebeu e não entendeu a voz de Deus, não foi capaz de resistir à pressão da crise e resolveu tomar algumas decisões que foram fatais para a sua vida e para a sua casa. Porque se esqueceu quem era (“meu Deus é rei”), resolveu não perseverar na “casa do pão”, “na terra duplamente frutífera” e foi, com toda a sua casa, para o lugar da sua morte e vergonha. Diante da crise, saiu da rota do sobrenatural de Deus, porque certamente foi pressionado por algumas das enfermidades da sua alma, tais como: o medo, a insegurança, a incredulidade e a precipitação.
Se temos um selo profético de vitória sobre as nossas vidas, não podemos nos mover no tipo de “unção de Elimeleque”, uma unção comprometida pelas destilações de uma alma doente e desfalecida. Precisamos, sim, de perseverarmos, de maneira correcta, com ousadia e determinação, no território da nossa promessa. Rejeite e lance fora de sua vida, todo o medo, insegurança, incredulidade e precipitação. Creia que seu casamento, sua família, seu ministério e tudo o mais que está debaixo da palavra profética é “casa do pão” e está numa “terra duplamente frutífera”.
 “Mas os olhos do Senhor estão sobre os que o temem; sobre os que esperam no seu constante amor, para livrar as suas almas da morte, e para os conservar vivos na fome” (Sl. 33:18-19). Se obedece à Bíblia e se consagra a Deus, esta palavra é para si.
No dia da fome Ele vai suprir as suas necessidades e não precisará de mudar de lugar para ver as bênçãos de Deus, Ele o alcançará. Podem vir os planos económicos, a crise, a fome, o desemprego, mas Deus diz que vai guardar a sua vida e o vai suprir no meio da crise e fome. Esses factores se alinham de tal forma na vida de pessoas como ele, que invariavelmente neutralizam a unção do conquistador e vitorioso. A falta de perseverança o deslocou do território profético da promessa para o território da maldição e do opróbrio. Não podemos ceder à alma enferma nos tempos da crise, para não sairmos da rota do sobrenatural de Deus. Devemos confiar no Senhor, na Sua palavra e não desanimar e nem voltar para trás, mas permanecer firme.
O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre. Não serão envergonhados nos dias maus; nos dias de fome se fartarão” (Sl. 37:18-19).
Deus nos quer ensinar a confiar nele quando os nossos olhos não veem nenhuma solução para os problemas. É crer para ver a glória de Deus. A Bíblia diz em Deuteronómio 11:13 – “Diligentemente”. Se obedecermos a Deus ele nos abençoará. Mas, a Bíblia também diz a todos aqueles que se desviarem e forem atrás dos ídolos, Deus fechará os céus e a chuva, e a terra não dará o seu alimento e, consequentemente, virá a fome sobre a terra.
A fome e a seca vêm sobre uma nação quando ela é idólatra. Quando uma nação coloca alguma coisa à frente de Deus - não apenas uma estátua de um santo, mas até mesmo pessoas, objetos e passam a depender mais dessas coisas do que de Deus - Ele fica irado contra essa nação, e haverá fome e seca, ela sofrerá as consequências de sua desobediência.
Naquela época, cada um fazia o que achava mais reto, e cada um fazia a seu modo. Sobreveio a fome e Elimeleque, que era judeu, deveria confiar em Deus e ficar naquela terra.
 Não tome decisões apenas por que as situações estão complicadas. Antes de decidir qualquer coisa pergunte a Deus, ore e derrame o seu coração e a sua vida diante de Deus. Ore, jejue, levante-se de madrugada e passe algum tempo em oração, pergunte a Deus qual é a decisão que deve tomar. Diga a Deus: “Senhor eu não quero tomar a decisão errada, eu quero andar de acordo com a tua palavra’; e se for sincero, Deus vai falar consigo de uma maneira tremenda.
Deus pode falar por meios que, muitas vezes, não são os meio convencionais. Deus fala através da Palavra, através de um irmão, por profecias, por sonhos, por revelações, por palavras de conhecimento, visões e de diversas formas. O mais importante é que ouça a voz de Deus para a sua vida.
4.  Deixar a unção de Elimeleque e receber a unção de Boaz.
Precisamos de deixar a unção de Elimeleque e receber a unção de Boaz, que além de ser parente de Elimeleque (logo estava nas mesmas condições proféticas) e viver na mesma geografia (logo estava exposto à mesma fome que visitou Elimeleque), não fracassou e prosperou.
Boaz é aquele que Deus levanta para investir em sua vida. Boaz é alguém que vem como resposta de Deus a uma vida de honra. Boaz é alguém que vem para redimir de uma situação de dificuldade e torna-se canal da bênção de Deus na vida dela.
Toda a pessoa que vive no princípio da honra, um dia vai encontrar alguém que vai decidir investir em sua vida. Essa é a unção de Boaz que virá sobre a sua vida! Boaz, portanto é a unção do favor que vem de graça sobre a vida de uma pessoa. A unção do investimento.
A unção de Boaz, é a unção que honra o desprezado, o humilhado, o que não tem nada, o que precisa de tudo. A unção que o favorece quando ninguém aposta em si.
Boaz (que quer dizer “rapidez”, “nele está a força”) não deixou que as debilidades da sua alma o conduzissem e, na hora da crise, perseverou como frutífero, na casa do pão, na terra duplamente frutífera. Boaz, que como Elimeleque era próspero, permaneceu, venceu o tempo da crise e prosperou ainda mais, tornando-se um “guibor” ou guerreiro aprovado na batalha. Por causa disso, Boaz tornou-se o remidor ou resgatador da casa de Elimeleque (Ler Rute capítulo dois).
Creia que o Senhor o está chamando para mergulhar na unção de Boaz, para se tornar um “guibor” e senhor de muitos bens e resgatador da sua casa e genealogia. O Senhor quer ungi-lo de tal forma, que tudo o que é ou está doente e desfalecido em sua vida, casa ou família seja erradicado e substituído pela plenitude da promessa.
Ainda hoje, muitos que estão na Igreja, são geração de Elimeleque, porque durante boa parte da vida, conviveram com pessoas e líderes (inclusive pais e mães) que só se moviam debaixo da unção de Elimeleque, manifestando medo, insegurança, incredulidade e precipitação, destilando palavras que promoveram em suas vidas doença e desfalecimento, mas o tempo da mudança e do resgate chegou. Sua vida será visitada pela unção do “guibor”, do guerreiro aprovado nas batalhas, e o Senhor o usará para mudar os céus proféticos sobre a sua cabeça, família e histórico e resgatar tudo o mais que esteve na terra de Moabe, para plantar na terra duplamente frutífera da promessa.



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