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terça-feira, 31 de julho de 2012

Ceifando Por Revelação


Ceifando Por Revelação
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (At. 1:8).
     Introdução
Não é suficiente conhecer as estratégias da colheita espiritual. Precisamos também de compreender o método e o instrumento da colheita. O método é o modo como usamos as estratégias que temos aprendido. Devemos fazer a obra de Deus do modo de Deus. O modo de Deus é o da divina revelação e resulta em reprodutividade espiritual (Is. 30: 21, 23).
Isto é colher por revelação de Deus, ao contrário de colher pelos métodos do homem.
Mordomos do mistério
Crentes são “mordomos dos mistérios de Deus”. Um mordomo é alguém que tem responsabilidade por alguma coisa em nome de outra pessoa. Um mistério é alguma coisa não conhecida por outros. Deus deu-nos uma comissão para...
“... manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef. 3:9-11).
Deus revelou à Igreja o ministério da salvação através de Jesus Cristo. Pela Igreja, Ele está manifestando Seu mistério ao universo (Ef. 1:9-10).
A Igreja é o instrumento através do qual os mistérios de Deus são revelados à humanidade pecaminosa. Nossa missão é a de “ceifar por revelação”.
Uma semente o servirá
O ciclo natural da colheita é baseado no princípio de multiplicação. A semente é semeada e produz uma colheita. Dentro do fruto daquela colheita estão as sementes de uma reprodução posterior (Gn. 1:12).
Estas sementes podem multiplicar e trazer uma outra colheita. O ciclo é interminável. Neste ciclo natural nós encontramos uma grande verdade espiritual. Esta é uma das razões porque Jesus usou a colheita para ilustrar a visão de alcançar o mundo com o Evangelho.
Assim como cada grão ou fruto colhido tem a capacidade de reprodução no mundo natural, assim também é no mundo espiritual. O próprio Senhor Jesus foi mencionado como uma semente: “Lembrar-se-ão do Senhor e a ele se converterão os confins da terra. Uma semente o servirá; falar-se-á do Senhor à geração vindoura” (Tradução do inglês, Sl. 22:27, 30).
Quando Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade, a semente de Sua vida foi plantada. Que rica colheita que está sendo colhida, pois multidões estão sendo salvas do pecado para a salvação e da morte para a vida. Cada crente nascido de novo é como uma semente no mundo natural. Dentro de cada um está a vida e a capacidade de reproduzir. Isto é verdade tanto no mundo natural quanto no espiritual.
O mundo foi alcançado
Jesus desafiou os seus seguidores com uma grande visão. Os campos de colheita do mundo se espalhavam perante eles. Eles não tinham nenhuma moderna tecnologia como, por exemplo, editoras, rádios, televisões e computadores, para cumprirem a sua tarefa. Eles não tinham nenhum transporte rápido tais como autocarros, carros, comboios ou aviões. Porém a Bíblia regista que em pouco tempo eles literalmente transtornaram o mundo todo (At. 17:6).
A visão foi realizada por homens que entenderam o método de multiplicação de Deus e sabiam como colher espiritualmente. Por todo o mundo os campos da colheita estão maduros, mas as almas estão perecendo a despeito de toda a nossa tecnologia moderna. A razão é que muitos não compreendem o método e o instrumento para ceifar na revelação da colheita.
O método
As igrejas modernas têm tentado muitos métodos para espalhar o Evangelho e aumentar o número de seus membros. Elas têm usado debates, prémios e programas especiais para atrair as multidões. Elas têm usado muitos planos elaborados pelos homens na tentativa de realizar a obra espiritual. Mas a obra espiritual deve ser feita por métodos espirituais. Deus não deixaria seus seguidores com tão grande visão para realizar sem providenciar um método para torná-la realidade.
O método pode ser visto no paralelo natural do fruto da colheita que tem a capacidade de reproduzir. Isto é resumido em 2 Timóteo 2:2 - “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idóneos para instruir a outros”.
O mundo não foi alcançado apenas pelos doze apóstolos de Jesus Cristo. Cada crente foi um cristão reprodutivo. O mundo hoje nunca será alcançado se apenas os ministros e missionários de tempo integral se esforçarem. Não há um número suficiente deles. Noventa e nove por cento da igreja é composta de leigos. Esta é a força de trabalho que deve ser motivada se realmente queremos alcançar três biliões de almas para Jesus Cristo.
A Bíblia regista que uma grande perseguição veio contra a igreja primitiva em Jerusalém e... “... os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (At. 8:4).
Os apóstolos, que eram os líderes da igreja e ministros de tempo integral, permaneceram em Jerusalém (At. 8:1). Foram os crentes dispersos que iam por toda parte pregando a Palavra. Aqueles irmãos dispersos eram pescadores, fazedores de tendas e costureiras por ocupação, mas sua principal preocupação era espalhar a mensagem do Evangelho.
Quando Saulo estava perseguindo a igreja primitiva, está registado que ele não entrava nos “templos”, mas sim em “cada casa” para prender os crentes (At. 8:3). Isto foi porque cada lar era um centro de colheita espiritual. Com cada crente reproduzindo e cada lar sendo um centro de evangelismo, fechar as portas dos “templos” não impediria que o evangelho se espalhasse.
Assim como cada crente na igreja primitiva era reprodutivo, cada lar tinha uma missão especial. Por exemplo, os seguintes eventos ocorriam nos lares dos crentes:
- Atos 2:1, 46: O Pentecostes veio no cenáculo de uma casa. Após o Pentecostes, os crentes se encontravam diariamente nos lares.
- Atos 9:11, 17: Ananias foi à casa de Judas e ministrou a Paulo. Isto resultou no avanço do evangelho até aos gentios.
- Atos 10 e 11: Enquanto orava numa casa, Pedro recebeu uma revelação que resultou na extensão do evangelho aos gentios.
- Atos 12:12; 16:15, 21-24, 40: Reuniões de oração dos crentes eram realizadas nas casas de Maria, Lídia e Jairo.
- Atos 20:20: Paulo não apenas ensinou publicamente, mas também nas casas.
- Atos 21:8-14: Revelação profética foi dada a Paulo na casa de Filipe.
- Atos 28:30-31: Paulo pregou e ensinou numa casa alugada.
- Romanos 16:5; 1 Coríntios 16:15, 19; Colossenses 4:15; Filemon 2: Referências são feitas às igrejas nos lares de Priscila e Áquila, Estéfanas, Ninfa e Filemon.
Cada lar era um centro de reprodução espiritual. Cada crente estava reproduzindo.
Seu lar não é para ser um centro de defesa da guerra espiritual aonde constantemente deve estar protegido dos ataques do inimigo. Ele deve ser uma ofensiva fortaleza de guerra espiritual avançando com a mensagem do Evangelho e reivindicando o território do inimigo para Deus.
Ensinar a cada um para alcançar outro
O método é simples: cada crente reproduz outros crentes, ensinando homens fiéis que serão capazes de ensinar a outros. Assim como no exemplo natural do fruto da colheita, o ciclo é interminável. Mas os resultados deste plano facilitam a compreensão de como a igreja primitiva “colocou o mundo de cabeça para baixo” com a mensagem do Evangelho.
Deus tem usado sempre homens e mulheres para cumprir a Sua vontade. O método de Deus para colher requer homens. Os homens buscam por melhores métodos, mas Deus procura os melhores homens. O mundo toma homens capacitados e talentosos e tenta dar-lhes caráter. Deus toma homens de caráter, homens fiéis, e transforma-os em homens capacitados (1 Co. 4:1-2).
Não se requer que seja educado e/ou talentoso. Requer-se apenas que seja fiel. Homens e mulheres fiéis transmitindo o evangelho a outros homens e mulheres fiéis que são capazes de ensinar a outros... esta é a revelação de Deus para a colheita.
As ferramentas
No mundo natural não há apenas estratégias e métodos para se usar estas estratégias, há também ferramentas para a colheita. As ferramentas podem variar de uma simples foice até uma máquina complexa.
Deus também tem providenciado uma ferramenta para a colheita espiritual. Jesus disse: “Toda autoridade (poder) me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.
Há quatro importantes referências à palavra “tudo” ou “toda”. Os crentes são comissionados para:
- Ensinar a todas as nações
- Todas as coisas
Estas duas tarefas são a nossa responsabilidade. Elas são um sumário da visão da colheita. A responsabilidade de Deus é:
-Providenciar todo o poder para capacitar nossa tarefa e
-Estar connosco todos os dias.
Jesus disse aos Seus discípulos: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra” (A. 1.8).
O poder do Espírito Santo foi o instrumento que Jesus deu aos Seus seguidores para cumprirem a responsabilidade da visão da colheita. Para ser efetivo, o método de multiplicação deve ser revestido de poder pelo Espírito Santo.
Muitos experimentam as bênçãos do Espírito Santo. Eles sentem a unção, o regozijo e até falam em línguas. Mas a verdadeira evidência do Espírito Santo não é apenas bênção ou falar em línguas desconhecidas. A verdadeira evidência do Espírito Santo é poder. Este poder não é poder político ou físico. É poder espiritual.
Não deve estar apenas satisfeito em experimentar as bênçãos do Espírito Santo. Mas deve ir além das bênçãos para a revelação do poder de Deus.
Poder dirigido
Poder sem direção é perigoso. A mesma força de uma queda d’água que providencia água e energia pode destruir uma comunidade inteira se ela não for apropriadamente canalizada.
O poder com o qual Jesus revestiu Seus seguidores era um poder dirigido para capacita-los a testemunhar ao mundo. Ele era o instrumento que eles usaram para cumprir a visão.
- Deus é a fonte deste poder (Sl. 62:11).
- Os crentes são ordenados para receberem este poder (Lc. 24:49).
A palavra “revestidos” significa vestidos com poder. Deus quer cobri-lo espiritualmente com o Seu poder para capacitá-lo a ser testemunha Dele para o mundo.
O propósito do poder
O poder do Espírito Santo é necessário para fazer de si uma efetiva testemunha do evangelho, porque ele é uma mensagem de poder. O Seu poder tomará as suas palavras e as tornará efetivas (Lc. 4:32, 36). O Seu poder confirma a Palavra (Mc. 16:20).
Deus confirma a Sua palavra com os sinais que a acompanham. Ninguém pode esperar sinais miraculosos antes de começar a compartilhar a Palavra de Deus. Por isso, deve começar a compartilhar a Sua Palavra e então Ele trabalhará consigo confirmando as palavras que você falar.
Pense no impacto e na expansão do evangelho se cada crente testemunhasse e cada pregação dos obreiros tivesse a demonstração de poderosos sinais confirmando a Palavra liberada! Aqui está o que este poder faz:
Eele traz cura: Seu poder estará presente consigo para curar (Lc. 5:17).
Ele traz libertação: Enquanto entra nos campos da colheita, o poder de Deus trará libertação à humanidade sofrida (Mt. 10:1).
Ele traz proteção: O poder de Deus o protegerá enquanto trabalha para Ele (Lc. 10:19).
Ele confirma o Evangelho:
“Confirmar” é provar alguma coisa. O poder do Espírito Santo prova a realidade da Palavra de Deus (Jo. 6:2).
Foram os poderosos milagres de Jesus que trouxeram as pessoas até Ele. Homens e mulheres não serão atraídos ao Evangelho através de organização, denominação ou de um grande pregador. Elas virão por causa da demonstração do poder de um Deus vivo.
Ele dirige as pessoas a Deus:
Paulo escreveu: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana e sim no poder de Deus” (1 Co. 2:4, 5).
Paulo tinha uma boa educação e poderia ter falado com a sabedoria dos homens. Ao invés, ele ministrou no poder de Deus e na demonstração do Espírito Santo.
Sua razão? Que a fé das pessoas não fosse baseada na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
Todo o poder
Jesus disse: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano” (Lc. 10:19).
Todo o poder foi dado a Jesus (Mt. 28:18). Através do Espírito Santo Ele delegou este poder aos crentes. Quando entra nos campos de colheita o seu método é multiplicação. A sua ferramenta é o poder.
Adquirindo o poder
Em cada promessa de Deus há duas partes: a promessa e a possessão da promessa. Jesus prometeu todo o poder. Sua responsabilidade é aceitar a possessão deste poder. Para fazer isto você deve:
Reconhecer que Ele é para hoje:
Em João 11, quando Jesus foi ressuscitar Lázaro da morte, Marta encontrou-o e disse: “Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão” (Jo. 11:21).
Jesus disse para ela: “Teu irmão há de ressurgir” (Jo. 11:23).
Marta disse para Ele: “Eu sei que ele há-de ressurgir na ressurreição, no último dia” (Jo. 11:24).
Jesus respondeu com uma declaração que contém um poderoso princípio: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo. 11:25).
Marta creu que seu irmão teria sido curado, no passado, se Jesus tivesse chegado a tempo. Ela também cria que seu irmão poderia ressuscitar dos mortos no futuro. Mas quando Jesus usou as palavras “Eu sou” para responder a Marta, Ele estava revelando uma importante verdade. Não existe tal coisa como um dia passado ou futuro de milagres. Em cada era há poder para suprir as necessidades das pessoas. Em cada era, Deus é (Eu sou) suficiente para suprir as necessidades. “Marta, hoje é o dia dos milagres. Eu sou (presente) a ressurreição e a vida”.
Existem alguns que dizem que o dia dos milagres pertence ao passado. Eles não aceitam o poder do Espírito Santo. A Bíblia adverte sobre aqueles que... “Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (2 Tm. 3:5).
A Bíblia Ampliada traduz que eles têm uma forma de piedade, mas são “estranhos ao poder dela”.
Eles são como a figueira que Jesus amaldiçoou. Eles possuem uma aparência de piedade, mas não há frutificação. Assim como a figueira não tinha o fluir da seiva para produzir frutos, eles não possuem nenhum fluir do poder de Deus e não são espiritualmente produtivos.
Compreender a fonte:
A fonte do poder é Deus (Jo. 15:5, 7). Nós somos os ramos. Jesus é a videira. A vida vem da videira. Os ramos apenas dão o fruto. Nós não podemos produzir o fruto, nós apenas o damos.
Jesus é o único que opera as obras. Quando Jesus foi questionado, “Que faremos para realizar as obras de Deus”? Ele não lhes deu um curso sobre cura divina ou mostrou-lhes como realizar um milagre. Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creias naquele que por ele foi enviado” (Jo. 6:29).
Ele é a obra de Deus. Ele é a fonte do poder, dos milagres e das curas.
O poder não está no homem ou em qualquer coisa que o homem possua. O cumprimento da promessa de poder apenas está em Deus e em Sua Palavra.
Jesus é a videira que providencia o suporte. Nós somos os ramos. Da videira flui o poder que cumprirá a visão.
Aceitar a autoridade:
Quando se recebe a responsabilidade para fazer algo, também se deve ter a autoridade para realiza-lo. Jesus deu aos crentes a responsabilidade da colheita e a autoridade para cumprir esta responsabilidade, mas devem aceitar pessoalmente esta autoridade. Jesus disse que “todo o poder” (autoridade) foi-lhe dado. Ele delegou este poder (autoridade) a nós. portanto devemos aceita-lo e usa-lo apropriadamente para espalhar o evangelho.
Os crentes também devem reconhecer este poder em suas igrejas. Numa parábola dada por Jesus, Ele disse: “... Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e coxos... Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lc. 14:21, 23).
O plano de Deus para a igreja é que ela seja o centro de demonstração de Seu poder. Em muitos casos, ela se tem tornado o centro de recreação, o círculo da moda ou o centro social.
Se nós não temos o poder de Deus fluindo em nossas igrejas, então o pobre, o cego e aqueles perdidos em pecado sairão através de nossas portas sem qualquer mudança. Eles sairão na mesma condição em que entraram.
A igreja é composta de indivíduos. Se a igreja deve experimentar o poder de Deus, então seus membros devem experimentar este poder individualmente.
Pedro: Antes e depois
O poder de Deus é a ferramenta que o transformará de um ineficaz ceifeiro em alguém que sabe como ceifar na revelação da colheita. Considere o exemplo de Pedro, o apóstolo.
Nós encontramos um Pedro sonolento na maior hora do ministério de Jesus Cristo (Mc. 14:32-34). Nós encontramos um Pedro acovardado negando que ele conhecia a Jesus (Mt. 26). Nós vemos um homem que abandonou o chamado da colheita e de ser um pescador de homens. Ele retornou aos seus próprios negócios egoístas (Jo. 21).
Mas então, repentinamente, há uma explosão no relato bíblico do novo Pedro. A primeira vez que este homem ousadamente pregou a mensagem do evangelho, 3.000 foram salvos. Na vez seguinte, 5.000 foram acrescentados à igreja. O que aconteceu para mudar este medroso e volúvel homem num poderoso líder da igreja primitiva?
Pedro recebeu uma experiência de poder - um poder que o capacitou a dizer para o coxo: “... olha para nós... em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram” (At. 3:4, 6-7).
Você não diz para a humanidade sofrida “olhe para nós” a menos que saiba que tem alguma coisa para suprir a sua necessidade. Não pega num coxo pela mão e levanta-o a menos que saiba que tem um poder maior do que você mesmo. Pedro não tinha nada em si mesmo, mas ele tinha o poder de Deus fluindo através dele. O poder de Deus colocou o coxo sobre os seus pés, ele não o ajudou apenas a conviver com sua condição de coxo.
A experiência de poder transforma pescadores como Pedro em pescadores de homens.
O círculo expandido
Jesus esboçou o padrão do círculo sempre em expansão resultando em poderoso testemunho do Evangelho (At. 1:8).
As estratégias da colheita foram reveladas em Sua Palavra:
- O método foi multiplicação.
- A ferramenta foi o poder do Espírito Santo.
- O Poder era dirigido. Ele foi dado para capacitar os discípulos a se tornarem testemunhas.
- O alvo do poder era as nações do mundo, um círculo sempre em expansão... Jerusalém, depois Judeia, Samaria e até os confins da terra.
Começando onde eles estavam, usando o método de multiplicação e a ferramenta de poder, o Evangelho se estenderia até aos confins da terra.
Possuindo a promessa
A promessa é reivindicada frequentemente pelos crentes: “... eis que estou convosco sempre, até a consumação do século” (Mt. 28:20).
Mas lembre-se, em cada promessa de Deus há uma condição para possuir a promessa. Esta promessa foi feita para um grupo especial de crentes. Ela foi feita para aqueles que cumpririam a visão da colheita (Mt. 28:19-20), para aqueles que estão dispostos a ver a visão... para aqueles que estão dispostos a ir com um poderoso testemunho às nações do mundo... para estes Ele prometeu...”Eis que estou convosco todos os dias...







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