Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vencendo a dúvida, conquistaremos a promessa!


Leitura: Tiago 1:6-7
Não é pecado duvidarmos da palavra de Deus, o que é pecado é não obedecer. Muitos são os relatos de grandes homens de Deus que duvidaram da promessa de Deus, porém, desses que duvidaram somente os que perseveraram alcançaram a concretização dessa promessa. Ou seja eu posso duvidar, mas se eu quero que as promessas se cumpram o que eu não posso fazer é não obedecer.
Cansar e desanimar é justo para os que estão na batalha, o que não se pode fazer é desistir. Eu tenho o direito de querer arriar a cruz, o que eu não posso é abandoná-la. No evangelho de Marcos 8:34 Jesus dá as orientações e as condições para os que o desejam seguir. Aquele pois que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Jamais ele disse que seria fácil, porém, podemos ter a confiança do que diz a sua palavra de que ninguém tem o fardo maior do que possa carregar.
Sempre que a dúvida entra a fé sai e, por isso, as conquistas ficam paralisadas e muitos territórios, já conquistados, podem até ser perdidos. O Senhor trata com seriedade a questão da dúvida, porque ela inviabiliza a caminhada cristã. Quando alguém é visitado pela dúvida, perde o foco, passa a andar de um lado para o outro e sai da rota da vitória.
Espiritualmente falando, a dúvida é uma declaração de que o Senhor não é fiel e nem é capaz de cumprir o que disse. A dúvida é a base do sistema de operações de Satanás contra os seres humanos, principalmente os cristãos. O plano do diabo é plantar a dúvida no coração do homem em relação aos princípios e propósitos de Deus. Por meio da dúvida ele consegue tirar da rota da vitória muitos crentes experientes, que jamais cairiam por causa de determinados pecados.
Ele é um especialista quando o assunto é utilizar a dúvida. Foi isto exatamente o que ele fez com Eva (Gn. 3:1-6). Plantou a dúvida em seu coração em relação a Deus, levando-a a pecar. Foi por causa da dúvida que Eva acabou por tomar um caminho diferente daquele que Deus havia requerido dela. Até Moisés teve seus momentos de dúvida quanto à fidelidade de Deus, em relação à Sua promessa de prover carne para o povo no deserto durante um mês (Nm. 11:18-23). Na verdade, ninguém está livre dessa seta maligna, por isso precisamos de nos cuidarmos para não nos deixarmos levar por ela.
Os milagres só acontecem quando vencermos a dúvida, quando estamos usando a chave para abrir a porta dos céus. A chave é a oração e a porta é Jesus Cristo, é através do nome de Jesus que abrimos ou fechamos portas no mundo espiritual de situações que queremos mudar em nossas vidas, ou situações que queremos que permaneça sob sua proteção. O nome de Jesus é sobre todos os nomes e através dEle podemos tudo naquele que nos fortalece, porque só o Senhor é Deus, e o Senhor é Jesus Cristo.
1.     O que a dúvida faz?
A dúvida rouba a fé, e mina as esperanças. Quando duvidamos do nosso propósito, das promessas de Deus e da eficácia da igreja de Cristo na terra, em pouco tempo estaremos vivendo a escassez e solidão. Como vimos outrora, Moisés diante do mar dá duas ordens - aquietai-vos e vede. Tudo porque o que falamos está diretamente ligado ao que cremos. A bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio. E tudo na nossa vida está ligado àquilo que cremos. Você é o resultado de sua fé. Jó declara aos seus amigos que sabia em quem cria. E nós cremos o suficiente na palavra de Deus para nos lançarmos em seus braços com as luzes apagadas?
A dúvida turba tudo aquilo que se espera que um nobre seja: padrão, referencial, espelho, um ser equilibrado, irrepreensível no seu comportamento, quer seja familiar, pessoal ou social.
Precisamos, pela fé, resgatar os valores da nobreza cristã. Precisamos de ser capazes de ver onde temos falhado e consertemos nossos caminhos para com Deus, pois Ele requer de seus filhos um comportamento que venha a dignificar o reino para o qual estamos destinados.
Avaliemos, portanto, a nossa conduta de relacionamento como  cristãos e façamos os consertos necessários para resgatar a nobreza que o Senhor espera de nós, como seletos filhos da Luz, filhos de Rei.
A dúvida atrapalha a realização dos propósitos de Deus. A dúvida não leva o homem a satisfazer o desejo de Deus de manter comunhão e relacionamento íntimo com ele. Muito pelo contrário. Ao invés de governar debaixo de Deus, para fazer a sua vontade e participar do seu plano para esta terra, o homem quer dominar a fim de ser independente, dono de si próprio, exercendo sua própria autoridade para fazer sua própria vontade.
Não adianta a pessoa ter fé durante uma reunião na igreja, se não souber resistir à dúvida, às preocupações e à ansiedade. Não adianta orar, clamar, suplicar, é preciso manter a fé no auge, pois só conquistamos através dela. O diabo, sabendo disso, irá usar todas as artimanhas possíveis para paralisá-la, pois ele quer sempre levantar problemas para que a pessoa fique tensa, preocupada e, assim, tenha a fé abalada.
Precisamos combater imediatamente todos os inimigos da fé e confiar nas promessas de Deus para quando vierem os problemas e com eles o medo, a dúvida, a preocupação e a ansiedade, mantenhamos o pensamento na Palavra de Deus e a confiança em Suas promessas. Assim, esses inimigos irão e a pessoa terá mantido a consciência e a fé limpas. Isso, certamente  fará de si um  vencedor.
Como vimos, ela não só paralisa uma conquista, como pode levar a pessoa a perder territórios já conquistados. O justo anda e age por fé e, como se opõe à fé, a dúvida tem o poder de paralisar a caminhada espiritual e obstruir muitas unções e ministérios. Suas ações terríveis podem fragilizar muitas áreas nobres da vida do cristão, em seus diversos aspetos, tanto na área secular como na eclesiástica, na igreja  e nos múltiplos relacionamentos mantidos pelo cristão em seu lidar diário, mas há duas áreas muito significativas, que abordaremos a seguir, que uma vez afetadas pela dúvida, causam danos tremendos: a unção sacerdotal e a unção profética.
a) A dúvida fragiliza a unção sacerdotal.
O sacerdote Zacarias, em determinado momento de sua vida, foi atacado pela dúvida (Lc. 1:5-20). Ele duvidou quando o Senhor lhe disse que seria pai. Na verdade, foi quando olhou para a sua idade avançada e para a esterilidade de Isabel, sua esposa, que a dúvida entrou em seu coração. Mesmo sendo sacerdote e estando diante do anjo Gabriel, no interior do santuário, Zacarias não considerou a fidelidade, tarefa primordial para as lideranças sérias e comprometidas com a Palavra de Deus em toda sua amplitude, o poder de Deus para cumprir tudo o que lhe prometera. Por causa disso, Zacarias ficou mudo até que seus olhos vissem o cumprimento da promessa de Deus para a sua casa.
Ora, um dos aspetos do sacerdócio é essencialmente colocar-se entre o altar de Deus e o povo, levando a Deus a causa do povo e trazendo para o povo as respostas de Deus. Precisamos entender que embora o sacerdote seja humano e interceda na Terra, a sua intercessão é sobrenatural, porque a sua unção e ofício são espirituais. Onde a unção sacerdotal entra em ação estabelece-se o território da fé e, ainda que não se perceba, surge um lugar onde o humano e o divino se encontram, onde as necessidades humanas são trocadas pela providência de Deus e onde as limitações humanas se encontram com as maravilhas de Deus! Não podemos permitir que as nossas limitações físicas, biológicas, financeiras preparem o terreno para que a semente da dúvida seja plantada em nós.
Outro aspeto da unção sacerdotal que é afetado pela dúvida é a capacidade que o sacerdote deve ter de avaliar corretamente uma casa, segundo a medida de Deus (Lv. 27:14). Zacarias, como muitos hoje em dia, não teve a capacidade de avaliar a sua casa de acordo com os princípios e a promessa de Deus, por causa da dúvida que o visitou. Olhando para as circunstâncias limitadoras (idade avançada de ambos e a esterilidade dela), ele avaliou a sua casa como o lugar da impossibilidade. Ele orava a Deus por uma descendência, mas duvidava do sobrenatural de Deus. Foi sacerdote para pedir, mas não foi para crer na resposta.
A unção sacerdotal não pode ser contaminada pela dúvida, porque isto pode gerar desânimo e desistência, não só no sacerdote, mas na vida de todo o povo que ele representa diante de Deus. O sacerdócio em muitos lares está paralisado, porque a dúvida alcançou os sacerdotes que Deus estabeleceu naquela casa. Muitos pedem mas não acreditam que as promessas de Deus vão se cumprir em suas vidas e famílias, simplesmente porque se fixam nas limitações humanas e nas circunstâncias adversas e desestimulantes à sua volta.
A dúvida nos esvazia da unção sacerdotal, a unção necessária para que a harmonia e a prosperidade estejam em nossos lares. Nossa caminhada espiritual e sacerdócio depende da fé naquEle que é fiel e nunca mente, jamais nas nossas possibilidades. Como sacerdotes reais precisamos resistir à dúvida, fazer as avaliações espiritualmente corretas (segundo a medida dos princípios e promessas de Deus) e crer no poder da intercessão sacerdotal de levar a causa do povo para Deus e de trazer o sobrenatural de Deus para o povo!
b) A dúvida fragiliza a unção profética.
A dúvida rouba a convicção e a autoridade profética tão necessárias para a nossa vitória espiritual. João Batista foi um profeta tremendo, mas que foi mordido pela dúvida. Em João 1:29-34 testemunhou acerca de sua vida, de seu ministério e sobre a vida e ministério de Yeshua (Jesus). Mas houve um momento em sua vida, quando a dúvida perturbou a sua alma, que ele chegou a duvidar se Yeshua era mesmo o Messias (Mt. 11:2-7). Ele estava na prisão quando a dúvida o alcançou e fragilizou a sua unção profética. Às vezes, a dúvida e a incerteza se tornam companheiras de quem está nas cadeias da vida (quer físicas, quer espirituais e emocionais). Nessa hora, por causa da dúvida, ele perdeu a convicção da revelação que havia recebido e, em consequência, perde também a autoridade profética, o que o levou a enviar seus discípulos para perguntar ao Mestre se Ele era mesmo o Messias.
Muitos cristãos, por terem acolhido a dúvida em seus corações, entraram em confusão profética e passaram a viver aquém dos projetos de Deus. Na verdade, a dúvida lhes roubou a convicção das promessas e profecias de Deus em relação às suas vidas, famílias, ministérios etc e, por isso, deixaram de exercer autoridade profética debaixo dos céus de seus territórios. Toda a semente de dúvida fragiliza a unção profética e contamina os céus proféticos. Quando a dúvida entra, cessa a palavra da profecia, a palavra da fé que chama à existência o que não vemos, mas que estamos convictos de que existe.
De certa forma todos nós precisamos nos mover na unção profética em algum nível, pois nossa vitória depende, e muito, das nossas declarações de fé, isto é: das palavras proféticas de vitória que saem da nossa boca. A dúvida fecha a boca da pessoa ou a abre para discursos contraditórios, isto é: confessar incredulidade, impossibilidades, argumentos contrários, desânimo, desistência, fracasso, derrota.
A dúvida, além de tirar a pessoa do foco sacerdotal, a tira também do foco profético, tornando-a vulnerável e instável, fazendo-a perder o rumo, jogando-a de um lado para outro, como diz a Escritura Sagrada. Porém, uma vez que a dúvida seja abortada, a unção profética flui e os lábios proféticos começam a destilar as palavras da vitória e da conquista.
Precisamos saber que a fé está baseada na Verdade e na fidelidade de Deus, mas a dúvida apoia-se na mentira e sempre questiona a fidelidade de Deus, fazendo a pessoa acreditar que o que Deus disse que faria não fará, isto é: faz de Deus um mentiroso.
A dúvida é um dos maiores obstáculos para recebermos as promessas de Deus. Chegou o tempo de começarmos a fluir na unção sacerdotal e na unção profética, com vistas a entrarmos no território da fé, no sobrenatural de Deus, com intercessões e proclamações poderosas de fé, determinando o fim do caos e o início de tempos de harmonia e prosperidade em nossas vidas e territórios.
Retomemos a unção que vai nos levar para o lugar da vitória, ao mesmo tempo que nos transformará em verdadeiros agentes de Deus no processo de um genuíno avivamento pessoal, familiar e ministerial sem precedentes. Diga não para o fracasso na caminhada espiritual. Mande a dúvida embora de uma vez por todas e assuma o seu papel de conquistador inegociável das promessas de Deus, em nome de Jesus! Amém.

2 comentários: