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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Derramamento do Espírito


Tem o Seu Preço
Texto: Joel 2:12-17, 28-29.
Introdução
O nome Joel significa “o Senhor é Deus”. É provável que Joel tenha vivido e profetizado em Jerusalém. Teria, assim, em sua mocidade, conhecido Elias e Eliseu. Data provável: 830 anos antes de Cristo, ao tempo do rei Joás.
Joel tem sido chamado de “o profeta do avivamento”. Ele compreendeu que o arrependimento sincero é a base da verdadeira espiritualidade e era para que isto acontecesse com o seu povo que ele se esforçava. O conteúdo básico de seu livro é o apelo ao arrependimento. Estudando com interesse suas grandes lições seremos edificados.
Diz o texto bíblico: “E acontecerá depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda carne...”. Esse “depois” é sugestivo, pois significa que depois que acontecer algo, vem o esperado e desejado derramamento do Espírito Santo. Esse algo que, primeiramente, se faz, para que, depois, aconteça o derramamento do Espírito, é o preço a ser pago para que o Espírito seja derramado. Não há derramamento do Espírito sem preço. Mas se houver em nós a decisão e o firme propósito de mudarmos, porque desejamos um reavivamento genuíno, podemos contar com a graça e a provisão de Deus, que nunca desampara quem quer mais da Sua vida. Deus nos disponibilizou o Sangue de Jesus, o Nome de Jesus, a Sua Palavra e o doce Espírito Santo. Aproprie-se dessas maravilhosas “ferramentas” divinas e encerre o ciclo do pousio em sua vida e história.
Avivamento não é algo superficial. Avivamento não é movimento de homens, não é inovação, não é barulho, não é construção de templos, não são conjuntos musicais, não é um programa metódico pré-elaborado. Avivamento é a obra direta do Espírito Santo no coração do crente. Avivamento é a presença do Espírito Santo na Igreja, é o retorno à simplicidade, é o fogo ardendo no altar, é a sarça ardendo no Horebe, é o machado de volta ao cabo, é descer à casa do oleiro, é sentir os lábios queimando como uma brasa viva, é ouvir um som de um vento, é o encher do Espírito! Ele não é dado sem que primeiro haja um sério preparo da igreja. Avivamento é preparar o caminho do Senhor para que ele se manifeste (Lc. 3:4). Avivamento implica mudança radical de vida. Comece agora mesmo. Sonde seu coração. Valorize todo e qualquer pecado. Confesse-os. Arrependa-se. Peça e aproprie-se do perdão. Resolva no mesmo instante não mais pecar. Não pare de sondar-se enquanto não sentir o seu espírito regozijando no Senhor. Faça os acertos necessários. Aplique-se à uma vida devocional ajustada, baseada na oração, jejum, meditação na Palavra de Deus, discipulado eficiente. Decida prestar contas de sua vida com vistas ao crescimento no caráter cristão. Nunca espere que Deus aja miraculosamente no seu coração, sem a sua conivência. Você tem participação ativa! Faça a sua parte!
Uma Igreja morta espiritualmente é ultraje ao Evangelho de Cristo, O avivamento é a vida ideal para o povo de Deus. A necessidade do avivamento sempre se fez sentir na igreja de Cristo. Quando os ventos do Espírito Santo sopram sobre o povo, sobre as brasas recobertas de cinzas, reascende os carvões que se avivam e ardem a dão calor, Deus revela toda a sua misericórdia e grandeza, e fica suficientemente demonstrado que o único caminho para os homens é o filho de Deus o qual vive para todo o sempre.
Eu creio que o livro de Joel é um referencial para nós sobre o que é o derramamento do Espírito e o seu verdadeiro preço. Se queremos ver as torrentes de Deus caírem sobre a igreja, não podemos con­tornar esse caminho, escapar por atalhos ou remo­ver essas marcas. Então, vejamos o que Joel nos ensina sobre o preço do derramamento do Espírito Santo:
1. O Derramamento do Espírito é Precedido de uma Consciência de Crise.
Esta mensagem irá abalar seu coração, pois seu transmissor foi um profeta de nome Joel. Fortes palavras irão inundar a sua vida, pois a boa e agradável palavra de Deus tem que causar um efeito em nossas vidas. Não podemos ouvir, ou ler uma mensagem vinda da parte de Deus e ficarmos da mesma maneira que estávamos. Precisamos de nos deixar sermos impactados com o poder desta palavra milagrosa.
Quando o profeta Joel pregou suas mensagens, a situação económica era desesperadora, em razão de um ataque de gafanhotos sem igual. Ele parte deste facto para alertar o povo para a prática da santificação, do quebrantamento, e de maior submissão ao Senhor (1:14), mensagens que tornam o livro muito atual. Joel também anuncia o dia do Senhor e previne sob a iminência de um ataque militar que viria por parte de uma nação estrangeira e termina o livro com a preciosíssima mensagem sobre o derramamento do Espírito Santo.
Joel está descrevendo uma crise avassaladora que sobreveio a Israel, como consequência do juízo de Deus sobre o pecado do povo. Essa crise é descrita de três formas:
1) Vieram quatro bandos de gafanhotos (Jl. 1.4).
Dentre as mais de 80 variedades de gafanhotos, Joel diz que quatro: o cortador, o migrador, o devorador e o destruidor, haviam devastado a terra de Israel. “O que deixou o gafanhoto cortador, o gafanhoto migrador comeu; o que o migrador deixou, o gafanhoto devorador comeu; o que o devorador deixou, o gafanhoto destruidor comeu”. O povo calou-se, em sinal de tristeza. Tudo secou e o campo nada produzia. Esses agentes do juízo de Deus devastaram as plantações, deixando um rasto de desolação e morte.
Em todo o período do Antigo Testamento, Israel era economicamente uma nação agrícola. Qualquer desastre natural que destruísse a colheita era devastador para o povo em quase todos os níveis da sociedade. A capacidade da praga de gafanhotos de devorar toda a safra de uma área de dezenas de quilómetros quadrados é bem documentada, não só no Antigo Oriente Médio, mas na atualidade ao redor do mundo. A economia seria arruinada por, no mínimo, dois anos, resultando em toda espécie de dificuldade. Portanto não constitui um mistério o facto de essas pragas serem popularmente consideradas como juízo divino.
A notícia de tal calamidade deveria ser passada de geração a geração (v. 3), porque se refere a um tempo de juízo do Senhor em que os prazeres da vida foram retirados e houve um lamento geral. Até os bêbados lamentaram porque os gafanhotos devoraram as videiras (v. 5), e não tinham mais o vinho; destroçaram a figueira, arrancando-lhes as cascas (v. 7). Por causa dessa miséria até os jovens choraram (v. 8).
2) Veio uma seca implacável (Jl. 1.10-18).
Assolou todo o país, deixando uma marca indelével de fome, miséria e pobreza. Todo o cereal se perdeu e os lavradores ficaram envergonhados e desorientados vs. 10-11), porque o juízo veio através de um inimigo pequeno, mas em grande número e sábio (Pv. 30: 27:1-3. Veio o cerco de um inimigo numeroso (Jl. 1:6; 2:1-11). Esmagou o povo impiedosamente, espoliando e arruinando a nação.
Com a destruição das pastagens e das lavouras, até os sacerdotes lamentavam porque não havia nem elementos para os sacrifícios ao Senhor (v. 9). Assim como a calamidade era geral, o pecado também havia devastado todos os domínios da vida.
Quando a igreja experimenta um flagelo de tal natureza, engolfada em confusões, pecados e enfermidades que devastam famílias após famílias (I Co. 11:30-32), o ensino bíblico para resolver tal situação é que ministros e povo retornem ao Senhor com a mesma sinceridade, intensidade, arrependimento e interesses descritos em Joel 1:13-14; 2:12-17; Dt. 4:30-31). É nessa hora que diz o Senhor: “Lamentai, sacerdotes”. Se queremos um derramamento do Espírito, precisamos, primeiro, compreender que estamos em crise e colocar nosso rosto no pó.
2. O Derramamento do Espírito é Marcado por uma Volta para Deus.
A catástrofe que acomete Israel nos tempos de Joel leva a nação, politicamente, ao caos. Toda aquela tragédia era resultado do pecado do povo. Só a volta para o Senhor poderia reverter aquela amarga situação. É no âmago dessa crise dolorosa, no meio desse cenário de dor e desonra que Joel levanta a sua voz para convocar os sacerdotes e exortar o povo ao arrependimento (v. 13), e que este retorne humildemente ao Senhor, não com as mãos vazias, mas com sacrifícios de pranto e lamentação genuínos, jejuns e súplicas pelas misericórdias de Deus (v. 12). Para isso, deveriam proclamar uma assembleia solene (2:15-17). Ninguém deveria faltar; nada de desculpas vs.15-16). E os sacerdotes iriam orar com todos, clamando: “Poupa o teu povo, oh, Senhor” (v. 17).
A igreja via de regra, tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade; tem sido muitas vezes superficial, rasa, imatura e mundana; tem extensão, mas não profundidade; tem números mas não tem vida; é grande, mas não causa impacto; cresce, mas não amadurece; tem quantidade, mas não tem qualidade, é como a igreja de sardes: tem nome de que vive, mas está morta (Ap. 3:1). Há um vácuo, um hiato, um abismo entre o que os crentes professam e o que vivem, entre o que falam e o que fazem. A integridade, a santidade não tem sido mais o apanágio da vida de muitos crentes. Eles estão caindo nos mesmos pecados vis que condenam nos ímpios.
Por causa do baixo nível espiritual do povo de Deus, é necessário hoje um Derramamento do Espírito.
Qual é o processo dessa volta para Deus?
O profeta Joel convocou a nação de Israel a se voltar para Deus. Antes do derramamento do Espírito, o pecado precisa de ser tratado. Antes dos céus se abrirem, o povo precisa de acertar a sua vida com Deus. Antes do derramamento do Espírito, o caminho para Deus precisa de ser preparado.
O caminho do avivamento é aberto quando voltamos as costas para o pecado e a face para o Senhor. Não há derramamento do Espírito sem retorno para Deus. Não é apenas um retorno à igreja, à doutrina, a uma vida moral pura, mas uma volta para uma relação pessoal com Deus. A maior prioridade da nossa vida é voltarmo-nos de todo o nosso coração para o Senhor; é gozarmos da intimidade de Deus. Jesus, quando constituiu os doze apóstolos, determinou-lhes, prioritariamente, que estivessem com Ele; só depois os enviou a pregar (Mc. 3:14-15). O Deus da obra é mais importante que a obra de Deus. O Senhor está mais interessado na nossa relação com ele do que em nosso activismo religioso.
Muitos hoje estão como Pedro no Getsêmani, seguindo a Jesus de longe. Não querem se comprometer, não querem se envolver. Deus não tem sido o centro das atenções e das aspirações do seu povo. Cada um corre atrás dos seus próprios interesses, como nos dias do profeta Ageu (Ag. 1:9), e deixa o senhor de lado. É por isso que precisamos desse derramamento do Espírito. “...convertei-vos a mim...” (Jl. 2:12).
E Joel em 2:12-16, 28 diz que essa volta para uma relação pessoal com Deus precisa de ser:
1) Profunda – ou seja, de todo o coração. Não adianta fingir e nem adianta tocar a trombeta. Deus não se impressiona com a majestade de nossos gestos e com a eloquência de nossas palavras. Ele não aceita promessas vazias, votos tolos, compromissos pela metade.
2) Com quebrantamento para Deus “... com choro e com lágrimas...” (Jl. 212) – ou seja, com lágrimas e pranto. Deus não despreza o coração quebrantado. As lágrimas de arrependimento não são esquecidas por Deus. Os que choram por seus pecados são bem-aventurados. É impossível ser cheio do Espírito sem antes nos esvaziarmos de todo o entulho que entope a nossa vida. Essa faxina é dolorosa, mas precisa de ser feita, ainda que com lágrimas.
O povo de Deus anda com os olhos enxutos demais. Muitas vezes desperdiçamos nossas lágrimas, chorando por motivos fúteis demais. Outras vezes, queremos anular as emoções da nossa experiência cristã. Achamos que o choro não tem lugar em nossa vida. É por isso que estamos tão secos. Se compreendemos o estado da igreja e a nossa própria situação e não choramos é porque estamos endurecidos.
Temos chorado como Jacó chorou no Jaboque, buscando uma restauração da sua vida? (Os. 12:4). Temos chorado como Davi chorou ao ver sua família saqueada pelo inimigo? (I Sm. 30:4). Temos chorado como Neemias chorou ao saber da desonra que estava sobre o povo de Deus? (Ne. 1:4). Temos chorado como Jeremias chorou ao ver os jovens da sua nação desolados, vencidos pelo inimigo, e as crianças jogadas na rua como lixo? (Lm. 1:16; 2:11). Temos chorado como Pedro, por causa do nosso próprio pecado de negar a Jesus muitas vezes por covardia? (Lc. 22:62). Temos chorado como Jesus, ao ver a impenitência da nossa igreja e da nossa cidade? (Lc. 19:41).
Conhecemos o que é chorar numa volta para Deus? Nosso coração tem-se derretido de saudades do Senhor? Há tempo de rir e de chorar (Ec. 3:4), Creio que este é o tempo de chorar, não de desespero, mas de arrependimento.
O Senhor está a chamar-nos para que nos dirijamos a Ele com jejuns, com choro e lamentações. Devemos render os nossos corações e não as nossas vestes. Este é o momento de voltarmos dos nossos caminhos perversos. Deus quer arrependimento verdadeiro. A não ser que faça a sua parte arrependendo-se você continuará a fazer parte da Igreja adormecida. Poderá dizer: “Mas ninguém sabe se eu estou ou não a fazer o meu trabalho.” Deus sabe.
As pessoas que prosperarão no seu ministério são aquelas que deixam os seus caminhos perversos.
3) Com diligência para Deus “...e isto com jejuns...” (Jl. 2:12) – ou seja, com jejum. Precisamos de jejuar para que Deus dobre o nosso coração e o torne sensível. Precisamos de jejuar para que Deus nos dê percepção da malignidade do nosso pecado e da pureza da santidade divina. Precisamos de jejuar para que todas as desculpas que arranjamos para não voltarmos a Deus caiam por terra. Quem jejua está dizendo implicitamente que a volta para Deus é mais importante e mais urgente que o sustento do corpo.
O jejum é instrumento de mudança, não em Deus, mas em nós. Leva-nos ao quebrantamento, à humilhação e a ter mais gosto pelo pão do céu do que pelo pão da terra.
Jejum não é greve de fome, regime para emagrecer ou ascetismo. Também não é meritório. Ele sempre se concentra em finalidades espirituais. Nosso jejum deve ser para Deus: “...Quando jejuastes... acaso, foi para mim que jejuastes, com efeito, para mim”? (Zc 7:5). Deve também provocar em nós uma mudança em relação às pessoas à nossa volta (Is. 58:3-7). Se o nosso jejum não é para Deus e se não muda a nossa vida em relação às pessoas que nos cercam, então fracassamos.
O jejum é uma experiência pessoal e íntima (Mt. 6:16-18). Há momentos, porém, que ele torna-se aberto, declarado, colectivo. Joel conclama o povo todo a jejuar nesse processo de volta para Deus (Jl. 2:15). O rei Josafá, numa época de profunda agonia e de ameaça para o seu reino, convocou toda a nação para jejuar, e o Senhor lhe deu o livramento (2 Cr. 20:1-4, 22). A rainha Ester convocou todo o povo judeu para jejuar três dias, e Deus reverteu uma sentença de morte já lavrada sobre os judeus exilados (Et. 4:16). Em sinal de arrependimento, toda a cidade de Nínive voltou-se para o Senhor com jejuns (Jn. 3:5-10). Certamente o jejum é uma bênção singular.
Temos jejuado? Aqueles que aspiram a uma vida mais profunda com Deus não podem prescindir do jejum. Os homens que andaram com o Senhor e triunfaram sobre o inferno foram pessoas de oração e jejum.
4) Com sinceridade para Deus “...de todo o vosso coração...” (Jl. 2:12) – ou seja, rasgando o nosso coração. No passado, as pessoas tinham o hábito de rasgar as vestes na hora do desespero. Deus, contudo, não se contenta com actos exteriores. Nessa volta para Deus, não adianta usar o subterfúgio da teatralização. O Senhor não aceita encenação. Ele não se impressiona com os nossos gestos, nossas palavras bonitas, nossas emoções sem quebrantamento. Diante dele não adiante usar fachada e fazer alarde de uma piedade forjada, como o fariseu (Lc. 18:11-14), empostar a voz, gritar, gesticular, pois esses gestos não o impressionam. Ele vê o coração (I Sm. 16:7). Diante dele não adianta “rasgar seda”: é preciso rasgar o coração. Ele quer um coração rasgado, sincero, autêntico, determinado a voltar-se para ele. Para Deus não é suficiente apenas estar na igreja (Is. 1:12) e ter um culto animado (Am. 5:21-23), mas é preciso ter um coração rasgado, quebrado, arrependido e transformado.
Quando a trombeta soou, o povo foi convencido a voltar-se para Deus, do sacerdote à criança de peito, e houve restauração e perdão. Como resultado, veio a gloriosa promessa: “…e acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne” (Jl 2:28). Veja que o derramamento do Espírito vem depois e não antes do acerto de vida com Deus. Buscar avivamento sem antes tratar com o pecado é leviandade, pois é querer que Deus compactue com o erro. É preciso preparar o caminho para que Deus se manifeste. “Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes...” (Jl. 2:13).
Como é triste constatar que há pessoas que passam a vida toda na igreja e nunca se humilham diante do Senhor. Outros representam o tempo todo um papel que não vivem da verdade. Esbanjam santidade, mas no coração são impuros. Fazem alarde da sinceridade, mas interiormente são hipócritas. Advogam fidelidade, mas no íntimo são infiéis.
São muitos aqueles que, num momento de forte emoção, após um congresso, um encontro, um retiro espiritual ou uma mensagem inspirativa, fazem promessas lindas para Deus, comprometem-se a orar com mais fervor, a ler a Palavra com mais avidez, a testemunhar com mais ardor. Outros derramam lágrimas no altar do Senhor, fazem votos solenes de que andarão com ele em novidade de vida, mas todo esse fervor desaparece tão rápido como a nuvem do céu e o orvalho que se evapora da terra; e já no pátio da igreja, antes mesmo que o sol desponte, anunciando um novo dia, tudo já caiu no esquecimento. Os crentes hoje são muito superficiais. Não levam Deus a sério. Falam com frivolidade. Prometem o que não desejam cumprir. Honram a Deus só de lábios, negam-no com sua vida e não se voltam para ele de todo o coração.
Há aqueles que só andam com Deus na base do aguilhão. Só se voltam para ele no momento em que as coisas apertam. Só se lembram do Senhor na hora das dificuldades. Não se voltam para ele porque o amam ou porque estão arrependidos, mas porque não querem sofrer. A motivação da Busca não está em Deus, mas neles mesmos e no que podem receber dele. Para estes, o Senhor é descartável (Os. 5:1-5; 6:14).
Deus não tolera uma religiosidade assim. Ele não aceita o coração dividido. Somos ou não somos totalmente dele.
3. A Urgência da Volta para Deus.
Ainda assim, agora mesmo...” (Jl 2:12).
A despeito da calamidade, da crise, da seca, da fome, da devastação provocada pelo inimigo, agora e não amanhã é o tempo de voltarmos para Deus.
A crise não deve nos empurrar para longe de Deus, mas para os seus braços. A frieza da igreja e o endurecimento dos corações não devem ser motivos desanimadores, mas impulsionadores para buscarmos o derramamento do Espírito. Os avivamentos sempre aconteceram em tempos de crise. É quando os recursos da terra esgotam que as comportas do céu se abrem. Por isso, ergamos o nosso clamor como o profeta Oseias: “…é tempo de buscar ao Senhor, até que ele venha, e chova justiça sobre vós” (Os. 10:12).
O tempo de voltar para Deus é agora. Nada é mais urgente do que esse encontro com o Senhor. Deus nos quer agora. Avivamento é para hoje. O tempo de Deus é agora, a despeito da crise. Não podemos agir insensatamente como Faraó. Quando o Egipto estava atormentado pela praga das moscas, ele pediu a Moisés para orar a Deus, para que a terra fosse liberta daquela calamidade. Moisés lhe perguntou: Quando é que quer que eu ore? Ele respondeu: amanhã (Êx. 8:8-10). Muitos cristãos também estão deixando para amanhã a sua volta para Deus. Estão protelando sua entrega total ao Senhor. Estão deixando de usufruir das bênçãos de hoje, por negligência e dureza de coração.
O acerto de vida é urgente. Joel ordena: “Tocai a trombeta em Sião…” (Jl 2:15). A trombeta só era tocada em época de emergência. Mas estejamos atentos ao facto de que a trombeta é tocada em Sião e não no mundo. O juízo começa pela casa de Deus (I Pe. 4:17). Primeiro a igreja precisa de voltar-se para o Senhor, depois o mundo o fará. O avivamento começa com a igreja e, a partir dela, atinge o mundo. Quando a igreja acerta a sua vida com Deus, o céu brota a cura para a terra (2 Cr. 7:14).
Uma grande calamidade tem caído na Igreja porque a Igreja tem recusado a Sua graça e misericórdia. Mas Deus diz: “Chegai-vos a mim e eu me chegarei a vós.” Tiago 4:8 diz: “Se se chegar a Deus Ele se chegará a si”.
4. O Encorajamento da Volta para Deus.
“...porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em ir ar-se, e grande em benignidade...” (Jl. 2:13). Podemos esperar um derramamento do Espírito com base na infinita misericórdia do Senhor. Avivamento, segundo o profeta Habacuque, é Deus lembrar-se da sua misericórdia, na sua ira (Hc. 3:2). Segundo Isaías, avivamento é Deus afastar de nós a sua ira e voltar para nós o seu rosto (Is. 64.7-9). Se houver arrependimento em nosso coração, temos a garantia de que o Senhor usará de misericórdia para connosco e restaurará a nossa sorte. Ele trará a Sua bênção e fará com que a Palavra e o louvor voltem para a Igreja.
Quando as pessoas se arrependem, a Palavra Viva tronar-se-á viva no meio deles. O Espírito Santo tornar-se-á a mover novamente.
5. Quem Deve Voltar-se para Deus.
“...congregai o povo, santificai a congregação...” (JI. 2:16).
“...chorem os sacerdotes, ministros do Senhor...” (Jl. 2:17a).
Ninguém deve ficar de fora dessa volta para Deus. Todo o povo deve ser congregado. Toda a congregação deve ser santificada. Todavia, o profeta começa a particularizar os que devem fazer parte dessa volta:
a) Os anciãos.
A liderança precisa estar à frente, na vanguarda daqueles que desejam um derramamento do Espírito. Os líderes são os primeiros que precisam de ter pressa para acertar a sua vida com Deus. Os anciãos são os primeiros que devem colocar o rosto em terra (Js. 7:6). A igreja é o retrato da liderança que tem. Ela nunca está à frente dos seus líderes. Os líderes devem ser os primeiros a comparecer às reuniões de oração e às noites de vigílias, colocando-se na brecha da intercessão pelo povo. A liderança precisa ser modelo para o rebanho (1 Pe. 5:1-4).
b) Os filhinhos, os jovens.
Faraó quis reter na escravidão a juventude, achando que o lugar do jovem é no Egito (Êx. 10:10-11). Muitos hoje acham que o jovem tem mais é que curtir a vida e desfrutar dos manjares do mundo, pois a juventude passa e eles precisam de ter prazer na mocidade. Por isso, muitos jovens estão sendo profanos, como Esaú, trocando o direito de primogenitura por um prato do guisado do mundo (Hb. 12:16-17). Outros, como Sansão, estão quebrando os votos de consagração que fizeram a Deus, envolvendo-se em relações pecaminosas e escorregadias que poderão levá-los à falência espiritual (Jz. 16:1, 4, 18-25).
Se queremos mesmo um derramamento do Espírito, precisamos de ter uma juventude com a fibra de José, que prefere ser preso a ir para a cama com uma mulher que não é a sua esposa (Gn. 39:12). Precisamos de ter uma juventude do timbre de Daniel, que resolve firmemente no seu coração não se contaminar, ainda que isso seja um risco para o seu sucesso (Dn. 1:8).
O lugar de jovem crente ter prazer não é nos antros do pecado, nos subúrbios dos vícios, nas camas dos motéis ou na roda dos escarnecedores, mas na presença de Deus, pois só aí há plenitude de alegria (Sl. 16:11). O lugar dos jovens crentes é no altar de Deus, buscando esse revestimento do poder do céu.
c) As crianças.
Até as crianças em fase de aleitamento precisam de estar com a sua mãe, nesse processo de busca. Nossos filhos precisam de amar os altares de Deus, desde a mais tenra idade. Nossas crianças não podem ser entregues à baba eletrónica, mestre de nulidades e perversões, as mais aberrantes. Nossas crianças precisam de amar ao Senhor. Nós, pais, devemos inculcar a Palavra de Deus na mente de nossos filhinhos (Dt. 6:4-9). Precisamos de ter o mesmo zelo de Joquebebe, que aproveitou a infância do seu filho, Moisés, para plantar no seu coração as gloriosas verdades de Deus; e isso determinou, mais tarde, o curso de sua vida e da história do povo israelita (Hb. 11:23-29). Precisamos de ter o mesmo compromisso que Loide e Eunice tiveram com Timóteo, ensinando-lhe as sagradas letras desde a infância (2 Tm. 1:5; 3:14-15).
d) Os noivos no dia do casamento.
Voltar-se para Deus e acertar a vida com ele é mais urgente do que se casar no dia do casamento. Não há compromisso mais vital e mais permanente do que esse. Nada mais pode ocupar a primazia da sua agenda.
e) Os sacerdotes e ministros.
Os sacerdotes e ministros são convocados a chorar e a orar em favor do povo. Nossos pastores andam secos demais, pregam com os olhos enxutos demais, oram pouco demais. Um dos maiores obstáculos, para o avivamento, têm sido os pastores. Estão tão acostumados com o sagrado que já não são mais impactados pela Palavra de Deus. Estão tão confiados no seu intelectualismo que já não dependem mais do Senhor.
C.H. Spurgeon dizia para seus alunos que se os pastores não forem homens de oração, seu rebanho será digno de pena. Entretanto, quando o pastor se humilha diante de Deus e começa a buscar avivamento, a congregação toda é contagiada. Quando ele vai para a casa do Senhor e ali chora, derramando lágrimas em favor da igreja, o Espírito começa a mover-se no meio do povo.
Quando olhamos para a história do povo de Israel, constatamos que, sempre que líderes piedosos estavam à frente, o povo andava com Deus. Porém, quando os líderes se desviavam, o povo todo se afastava do Senhor.
Quando o ministro não leva Deus a sério, em vez de bênção, ele traz maldição para o rebanho (Ml. 2:2). Quando o ministro se aparta do Senhor, o povo passa a ser destruído (Os. 4:6-10). Quando o ministro deixa de andar com Deus, em vez de guia espiritual, ele passa a ser um laço e uma armadilha perigosa para o povo (Os. 5:1-2).
É tempo dos pastores colocarem o rosto no pó e de os ministros se angustiarem por causa da sua sequidão e esterilidade. Também é tempo de os sacerdotes chorarem pelo povo de Deus e clamaram por socorro até que o Senhor restabeleça nossa sorte.
6. O que Acontece Depois da Volta para Deus.
Quando a igreja se volta para Deus e acerta sua vida com ele, ele se compadece do seu povo (Jl. 2:18-27); ao invés de fome, há fartura (vs. 2:19, 24); ao invés de opressão do inimigo, há libertação (v. 20); ao invés de tristeza e de choro, há alegria (v. 21); ao invés de seca, há chuvas abundantes (v. 23); ao invés de prejuízo, há restituição (v. 25); ao invés de vergonha, há louvor (v. 26); ao invés de lamentação e de solidão, há a plena consciência de que Deus está presente (vs. 26-27).
Deus responde quando nós clamamos a Ele. Ele restaurar-nos-á. Não mais pereceremos fracos e sem poder aos olhos das nações. Nós sabemos o que fazer, por isso devemos fazer a nossa parte.
Muitas coisas acontecerão quando fizermos aquilo que sabemos que é necessário fazer. Contudo, nada acontecerá a não ser que comecemos a agir. Nós somos responsáveis por seguir as Suas ordens.
Se orarmos, se fazermos jejum, se fizermos com que as pessoas examinem as suas vidas e se arrependam, Deus operará para nosso bem (pela sua família).
Vejamos agora o que acontece depois da volta e da restauração:
1) O derramamento do Espírito.
E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito...” (Jl. 2:28.)
Haverá um banquete da Palavra de Deus. A alegria voltará à Igreja. Haverá bons pastores. Este é o reavivamento da Igreja. Haverá um grande movimento do Espírito de Deus. Estamos prestes a chegar a esse tempo onde haverá um grande movimento do Espírito de Deus na Igreja e no mundo inteiro. Haverá uma grande ceifa espiritual de muitas pessoas as quais receberão o Novo Nascimento. Haverá um movimento dinâmico e grande do Espírito Santo – como um dilúvio.
Um exemplo prático disso nos dá o profeta Joel no capítulo 2, nos versículos 28 e 29, em que afirma que o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne. Com Israel, em seus dias, a profecia começou a cumprir-se, mas parcialmente. Com a Igreja do Novo Testamento ela se cumpriu também de forma parcial no dia de Pentecostes, quando como um vente impetuoso o Espírito do Senhor derramou-se sobre eles no cenáculo.
Lembremo-nos de que Pedro, naqueles dias, para explicar o que havia acontecido ali, argumentou com base na profecia e promessa de Deus dada através do profeta Joel. Ainda que se tenha cumprido ali esta profecia, foi apenas parcial, foi um cumprimento restrito à região geográfica da terra santa. Obviamente, então, ficou para o nosso tempo o cumprimento universal desta profecia.
O Espírito não será derramado apenas em Jerusalém ou somente na Judeia, mas em todas as nações do mundo, ao mesmo tempo. Portanto a promessa dada por Deus de restaurar e restituir não apenas se referia a Israel, ou à igreja primitiva, mas principalmente tinha a ver com a Igreja do nosso tempo, a Igreja do terceiro milénio, na qual a possibilidade de cumprimento é bem mais ampla, transcendente, rápida e universal.
A promessa divina de restituir o que a obra de Satanás havia destruído com o correr do tempo, figurada através da metáfora da destruição feita pelo gafanhoto, pela locusta, pelo pulgão e pela lagarta, está para acontecer em nossos dias, quando haverá a “restituição” ou “devolução” do que se perdera, do que havia sido roubado da Igreja pelo diabo. Isso se dará neste terceiro milénio, sem dúvida nenhuma. Para tanto era necessário que primeiramente Deus trouxesse ao Corpo de Cristo a restauração da verdade perdida. Essa restauração das verdades apostólicas produzirá uma maravilhosa “reforma apostólica” que, por sua vez, trará da mão amorosa do Espírito Santo a “restituição do que se havia perdido”.
É tempo de a Igreja acordar. O reavivamento coloca o corpo de Cristo numa posição em que as pessoas pregam ousadamente acerca de Jesus Cristo. Nós estamos às portas da ceifa (Lc. 10:2) e do arrebatamento da Igreja. A Igreja deve estar pronta para receber a ceifa. O verdadeiro crescimento da Igreja vem da Ceifa.
Com elevada adoração, Deus desce e move-se entre nós; seus anjos manifestavam-se de um modo espectacular, e o Espírito Santo guia-nos em todos os passos que damos. A igreja primitiva foi uma igreja evangelizadora, de milagres, de poder pentecostal e de fé em Deus. A glória derramada pelo Pai e que a cobria era temida por pagãos e judeus. Deus demonstrou através da sua Noiva, literalmente, o poder do seu trono. As pessoas tremiam diante da demonstração da sua força na Igreja.
Esse poder apostólico e profético foi comunicado a outros, em várias gerações posteriores pelos primeiros cristãos. Com a profecia fluindo e a imposição de mãos de presbíteros ungidos, a unção foi transferida. Essa igreja, com as características do projecto divino, mudou o mundo nos dois primeiros séculos da sua existência. Encheu o mundo conhecido com o evangelho e abalou o império romano, o maior da terra. Amem.
Infelizmente, nos anos subsequentes, a Igreja sofreu a infiltração de políticos religiosos e também deixou crescer em seu meio falsos mestres que desestabilizaram seus passos e, no século IV em diante, a apostasia e o poder babilónico romano tomaram o controle do movimento cristão. Constantino, imperador romano, adoptou o Cristianismo como religião do estado e assim prostituiu a Casa de Deus. O resultado foi o surgimento da Igreja Católica Romana, e Satanás conseguindo extinguir o mover profético e apostólico do Espírito Santo.
Apesar de tudo, porém, Deus mantinha e guardava para si um remanescente fiel. Aleluia! Após séculos de escuridão religiosa, de idolatria e de sincretismo enganoso, o mundo viu uma nova luz de restauração divina com a transformação feito por Martinho Lutero tendo como base as suas teses bíblicas. Deus iniciou então, a partir de 1517, um processo restaurador que não foi interrompido até aos nossos dias, acelerando-se mais nestes últimos tempos.
O Espírito Santo restaurou com Lutero a verdade da salvação pelo sangue de Cristo. Mediante outros que seguiram, foram restaurados também: o baptismo adulto nas águas em 1535, e no século XVII a doutrina da santidade, de João Wesley. No século XIX a Europa encheu-se com a mensagem da santidade divina, com a qual entrou no século XX, o século da grande Restauração.
O derramamento do Espírito não acontece antes, mas só depois que a igreja se volta para Deus, se arrepende do seu pecado e acerta a sua vida com o Senhor. Orar por avivamento sem tratar do pecado é ofender a Deus. Buscar o derramamento do Espírito sem se voltar para Deus e abandonar o pecado é atentar contra a santidade do Senhor.
2) A quebra de preconceitos.
O Espírito de Deus nos afasta do pecado e nos aproxima das pessoas. Onde o Espírito de Deus domina, reina o amor, quebram-se as barreiras, rompem-se as cadeias dos preconceitos e triunfa a comunhão. Vejamos mais detidamente a aborda­gem do profeta Joel:
a) Quebra do preconceito racial.
“...derramarei o meu Espírito sobre toda a carne...” (Jl. 2:28).
“Toda a carne” aqui não é quantitativamente falando, mas qualitativamente. O Espírito de Deus é derramado sobre todos aqueles que se voltam para o Senhor em todas as raças, povos, tribos, línguas e nações. Essa bênção não é apenas para os judeus; é também para os gentios. A descendência de Abraão sobre quem Deus prometeu o derramamento do Espírito (Is. 44:3), não é segundo a carne (Rm. 2:28-29); todo aquele que crê em Cristo é filho de Abraão e herdeiro dessa gloriosa promessa (Gl. 3:29; At. 2:38-39). Agora já não há judeu nem grego (Gl. 3:28). Agora a parede de separação e o muro das inimizades já foram derrubados (Ef. 2:14). Agora todos os que creem são concidadãos dos santos e membros da família de Deus (Ef. 2:19). Por isso, quando o Espírito foi derramado na casa de Cornélio, Pedro não teve dúvidas de batizá-los e recebê-los na comunhão da igreja (At. 10:34-35, 40-48).
b) Quebra do preconceito sexual.
“...vossos filhos e vossas filhas profetizarão...” (Jl. 2:28).      
O Espírito é derramado sobre filhos e filhas. Não há distinção. Não há separação. Não há acepção. Na igreja de Deus não há espaço para marginalização das mulheres. Elas também falam em nome do Senhor, conforme os oráculos de Deus, e podem profetizar, como profetizaram as filhas de Filipe (At. 21:8-9).
c) Quebra do preconceito etário.
“...vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões” (Jl. 2:28).
Deus usa o velho e o jovem. Ele não se limita à experiência do velho nem apenas ao vigor do jovem. Ele torna o jovem mais sábio que o velho (Sl. 119:100) e o velho mais forte que o jovem (Is. 40:29-31).
Onde Deus derrama o Seu Espírito, os velhos recebem novo alento. Como Calebe, deixaram de viver apenas de lembranças e começaram a ter sonhos na alma para olharem para a frente, buscando novos desafios (Js. 14:6-14).
d) Quebra do preconceito social.
Até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl. 2:29).
O Espírito de Deus não é elitista. Ele vem sobre o rico e o pobre, sobre o doutor mais ilustrado e o analfabeto. Quando o Espírito Santo é derramado sobre as pessoas, elas podem ser rudes como os pescadores da Galileia, mas, na força do Senhor, revolucionam o mundo. “…Deus escolhe as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar os fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (I Co. 1:27-29).
Mesmo que tenhamos limitações na cultura e formação intelectual, o Espírito Santo pode usar-nos ilimitadamente. A obra de Deus não avança com base na nossa sabedoria e força, mas no poder do se Espírito (Zc. 4:6).
Estes versículos foram citados pelo Apóstolo Pedro no dia de Pentecostes. Pentecostes foi o início; há muito mais para vir. O tempo no qual agora vivemos é uma concretização destes versículos.
Por diversas vezes o movimento do Espírito Santo tem estado sobre o mundo de uma forma poderosa. Isto também acontecerá para os judeus quando eles vierem a conhecer aquele que crucificaram.
Este é o tempo de milagres inigualáveis; sinais e maravilhas na terra como também no céu. Esta é a grande ceifa que se segue ao reavivamento da Igreja. “Até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl 2:29)
A obra de Deus não avança com base na nossa sabedoria e força, mas no poder do seu Espírito (Zc. 4:6).
 








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