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sábado, 19 de janeiro de 2013

Para Termos a Providência Sobrenatural de Deus, Precisamos de Orar com Eficácia!


“E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, e ali os matou. Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva. E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro, e foi para Jizreel. E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jizreel” (1 Rs. 18:40-46).
Nesse período, Israel estava sob o reinado de Acabe, um rei que desagradou tremendamente ao Senhor (1 Rs. 16:29-33). Por causa disto, o Senhor envia Elias para anunciar que Israel seria castigado com a seca (1 Rs. 17:1). Passados três anos e meio, o Senhor envia Elias novamente a Acabe para levar-lhe as boas novas: “darei chuvas sobre a terra” (1 Rs. 18:1).
Elias então convoca o povo e todos os profetas de Baal e do poste ídolo para o monte Carmelo, para um grande confronto, onde Deus manifestaria a Sua glória e Seu poder (1 Rs. 18:19-40). No entanto, como Deus não opera na ilegalidade, antes da Sua bênção chegar, algumas coisas deveriam acontecer: o altar da adoração precisava de ser restaurado (1 Rs. 18:30-32a), o pecado do povo precisava de ser julgado (1 Rs. 18:37-38), o povo precisava de quebrantar-se na presença do Senhor (1 Rs. 18:39) e os profetas de Baal e do poste ídolo precisavam de ser julgados (1 Rs. 18:40).
O profeta Elias acaba de ser usado pelo Senhor para realizar um grande milagre. Ele tem apenas uma oração simples e Deus abriu os céus e enviou fogo, provando ser o Senhor de todos. Elias acabou de ver o povo de Israel curvar-se diante de Deus e proclamar a sua fé e lealdade a ele. Elias acabou de matar os 450 profetas de Baal. Seu dia foi muito ocupado para dizer o mínimo. A maioria de nós teria procurado uma poltrona para que pudéssemos descansar. Mas Elias não!
Assim, em vez de andar no por do sol para saborear a sua vitória sobre o mal, Elias começa a trabalhar novamente para ver se a chuva vem como Deus prometeu que viria. Ele nos ensina uma lição nesta passagem de que não há lugar para desistir. Nunca vai ter um dia em sua caminhada com Deus, de modo a que tenha a oportunidade de se sentar e não fazer nada. Muitos estão fazendo exatamente isso, mas não é porque não há nada para fazer. Não é também porque o Senhor lhes permite que se sentem. Sentam-se, pois, ao contrário de Elias, porque nunca aprenderam a verdade de que a caminhada dos filhos de Deus na sua obra nunca termina!
Todos nós já ouvimos o velho ditado, “Um homem pode trabalhar de sol a sol, mas o trabalho de uma mulher nunca acaba”. Esse é um ditado verdadeiro para muitas mulheres! O mesmo pode ser dito sobre um servo do Senhor também. Quando uma pessoa chega ao local onde é totalmente entregue à vontade de Deus para a sua vida, ela nunca irá parar de servir, até que Ele a chame para casa. Unamo-nos a Elias no rescaldo da sua grande vitória no Carmelo e aprendamos a lição de que o trabalho do Profeta nunca acaba. Há três características apresentadas por Elias nestes versículos que nos ensinam como podemos permanecer ocupados todo o tempo na obra do Senhor.
São essas as condições para o avivamento e a renovação espiritual. Entregue-se qualquer igreja à consagração, à oração fervorosa e à extirpação do erro, e não é preciso haver ansiedade quanto ao resultado: haverá chuva em abundância.
Elias, nesse episódio, mostra algumas características muito importantes não só quanto ao seu perfil do intercessor eficaz, mas também quanto ao tipo de oração que atrai a providência sobrenatural de Deus.
1. Algumas características importantes do intercessor eficaz:
a) Tem comunhão e harmonia com Deus
À medida que vamos amadurecendo no Cristianismo, começamos a compreender que ser crente não é apenas um privilégio, mas também constitui uma responsabilidade. E sendo a principal barreira que impede a expansão da influência de satanás no mundo, precisamos entender bem a importância da comunhão e harmonia com Deus.
A palavra comunhão, tão proferida nos meios evangélicos e tão desejada pelas igrejas, provém do termo grego (koinonia), “comunhão”, “relação”, “comunicação”. Vem de (koiné), que significa “comum”, que por sua vez deriva-se do latim communis (servir a, trabalhar com).
A comunhão com Deus é a essência do louvor. Nossa comunhão com Deus está condicionada à nossa comunhão com o próximo e a uma vida sem pecado. Deus não é como o homem que conhece somente o exterior, Ele é Omnisciente, Omnipresente e Omnipotente (Sl.139), conhece nosso coração e nossas intenções, não tem como escondermos nada dele. A sinceridade deve ser a essência de nossas vidas.
Ter comunhão com Deus é diferente de ter a vida de Deus. A vida de Cristo em nós é um facto (2 Co 5:17; Cl. 1:27; 3:4). Não depende de qualquer esforço nosso e é produzida pelo Espírito Santo (Rm. 8:9-11; Jo 1:13; 3:6). A comunhão, por sua vez, é conquistada com diligência e esforço (1 Co. 9:23-27) “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda a perseverança” (Ef. 6:18). A vida é fruto do nascimento - a comunhão, do relacionamento.
Por várias vezes encontramos na palavra de Deus o versículo: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento” (Dt. 6:5; Lc. 10:27; Mc. 23:30; Mt. 22:37). Não temos como fugir, o amor a Deus deve ser sobre todas as coisas, pois Ele é o dono de tudo. Só temos condições de estar em harmonia com Ele, se O amarmos de todo o nosso coração. Devemos pensar em Deus e almejar a sua presença todo o tempo de nossas vidas, não é assim quando amamos alguém?
O Senhor Jesus quer fazer morada em nossa casa e em nossas vidas (Ap. 3:20), mas Ele não é atrevido e só vem morar connosco se quisermos. Quando recebemos alguém em nossa casa, fazemos o possível para mostrar harmonia em nossa família, faz parte da boa educação, não queremos constranger nossas visitas. O mesmo devemos considerar sobre a presença de Deus que é muito agradável, além de indispensável. Não podemos ofendê-lo fazendo aquilo que não o agrada. Devemos ser santos naquilo que vemos, ouvimos, falamos e fazemos (1 Pe. 1:13-25).
A Bíblia nos aconselha por diversas vezes a amar o próximo como a nós mesmos ou como Cristo nos amou (Tg. 2:8; Gl. 5:14; Jo. 13:34; Mt. 22:39) e ainda chega a chamar de mentiroso aquele que diz que ama a Deus e não ama seu irmão (1 Jo. 4:20). Não temos como fugir! Quem não ama o seu irmão não tem comunhão com Deus, pois não está de acordo com a sua palavra. Este parece ser o mandamento mais difícil que Deus nos deixou. Devemos tomar muito cuidado, pois é aí que muitos de nós tropeçamos. O capítulo de 1 Coríntios 13 anula qualquer sacrifício, qualquer dom e qualquer obra se não temos o amor. A comunhão com nossos irmãos nos leva à comunhão com Deus, ou nossa comunhão com Deus depende de nossa comunhão com os irmãos.
Ter comunhão é estar de acordo com alguém, ter uniformidade de ideias é estar em harmonia. Louvar é elogiar, exaltar, glorificar. O louvor a Deus só acontece quando se tem comunhão com Ele. Não tem como elogiar alguém se não está de acordo com este.
A harmonia é definida como um acordo de sentimentos, ideias or action; getting along well together. ou ação; andando bem juntos. Fala-se mesmo de perfeita harmonia. Também é um termo musical para explicar o som de dois ou mais tons musicais em um acorde. Somente a verdadeira harmonia com Deus, pode nos trazer também uma verdadeira harmonia para nós mesmos e para o relacionamento com o nosso próximo.
The term is used here to talk about the wholeness of our entire being; spirit, soul, and body being in a state of completeness, undivided and unbroken in order to be men and women of integrity before God.O termo é usado aqui para falar sobre a totalidade do nosso ser inteiro: espírito, alma e corpo estar em um estado de plenitude, indivisível e ininterrupta, a fim de sermos homens e mulheres íntegros diante de Deus. Quando não estamos em paz connosco, ou com aqueles a quem amamos, isto é um sinal de que a nossa comunhão com Deus foi interrompida e necessita de ser restaurada, pela limpeza dos canais que obstruíram tal comunicação com Deus, no espírito.
The most striking example I can think of is that of Jesus in theO exemplo mais marcante que eu posso pensar é o de Jesus no garden jardim of de Gethsemane Getsêmani when he surrendered His will and his whole being to the will of God. quando submeteu a Sua vontade e todo o seu ser à vontade de Deus, onde teve de experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição, sabendo de antemão que o proceder nobre que ele adotaria envolveria alguma agonia. Sua alma e emoções intensas completamente submetidas ao seu espírito e as suas acções corporais em perfeita consonância com o que estava acontecendo no fundo de sua alma, mente e espírito. He rose up victorious and unflinching in his decision. Ele levantou-se vitorioso e inflexível em sua decisão. Deveras, Jesus sabia que teria de manter a sua integridade mesmo a ponto de sofrer a morte.
A questão não é só falar com Deus, mas também é ouvi-lO e discernir a Sua voz. É preciso manter-se ligado a Deus, pela adoração, mesmo quando preferiria estar em outro lugar. É preciso manter-se ligado a Deus, ter comunhão, saber que Cristo está aqui connosco. É preciso manter-se To stay connected to God, pray, confident that God will answer in the best way. ligado a Deus, orando, confiante de que Deus vai responder da melhor forma. É preciso manter-se ligado a Deus, lendo a Bíblia, mesmo que às vezes seja difícil de entender. É preciso manter-se ligado a Deus, rápido, sabendo que podemos viver sem o que desistir. É preciso manter-se ligado a Deus, servindo aos outros, porque sabemos que podemos ver Cristo no rosto dos inferiores, os últimos, os perdidos, e os solitários. To stay connected to God is to be part of God's kingdom, doing God's work. É preciso manter-se ligado a Deus fazendo parte do reino de Deus e fazendo o trabalho de Deus. It is a connection we will never regret. É uma conexão da qual nunca se vai arrepender.
É preciso uma vida de obediência à voz de Deus (1 Rs. 17:2; 18:1). É preciso conhecer a vontade de Deus e obedecê-la, isto é: andar em harmonia com Deus, em linha com os Seus propósitos. Obediência à Palavra de Deus é essencial para termos poder na oração!
b) Tem compromisso com a santidade
Podemos viver no ar puro do Céu. Poderemos fechar a porta para a imaginação impura e os pensamentos não santificados se levarmos nosso coração à presença de Deus por meio da oração sincera. Aqueles cujo coração estiver aberto para receber o apoio e a bênção de Deus andarão em uma atmosfera mais santa do que a da Terra e manterão comunhão constante com o Céu. O coração deve almejar constantemente a presença e a graça de Jesus para que a mente receba a iluminação divina e a sabedoria celestial.
Necessitamos de ter uma visão mais clara de Jesus e uma compreensão mais ampla do valor das realidades eternas. A beleza da santidade deve encher o coração dos filhos de Deus. Para conseguir isso, devemos buscar as divinas revelações das coisas celestiais.
Devemos manter-nos tão perto de Deus que, em cada provação inesperada, nossos pensamentos se voltem para Ele tão naturalmente quanto a flor se volta para o sol. O girassol se mantém virado para a direção do sol. Se é desviado da luz, ele gira o próprio caule até levantar as pétalas em direção aos luminosos raios solares. Assim, também, todos os que entregaram o o seu coração a Deus devem virar-se para o Sol da Justiça e com profundo desejo procurarar receber os brilhantes raios de glória que saiem da face de Cristo.
Creio que, na verdade, para uma aliança próspera com Deus bastaria sermos santos, separados plenamente para Ele. No entanto, parece que dessa forma, não compreendemos claramente o conceito de andar em aliança com Deus; nossa mente precisa de algo mais, em termos de definições, para aprofundarmos o conceito do discípulo de aliança. Poderíamos resumir dizendo que estar em aliança com Deus é ter compromisso com a santidade, o que pressupõe dois aspectos fundamentais: andar como alguém que foi santificado ou separado pelo Senhor para Ele mesmo e como alguém que pessoalmente se santifica ou separa para o Senhor. Porque aqueles que são espirituais devem separar-se daqueles que estão frios espiritualmente! Se permitir ser influenciado por aqueles que são frios em sua caminhada com Deus, eles vão baixar a sua temperatura espiritual. Nesse aspecto, a palavra-chave para aliança com Deus é compromisso com a santidade. Em síntese, quem está em aliança com Deus é santo e está comprometido com Ele, por isso se santifica.
Dentre as várias palavras ligadas a compromisso com Deus, destacaremos pelo menos três: obediência, submissão e fidelidade. Na verdade, nenhuma delas está dissociada das outras, pelo contrário, estão todas relacionadas e intimamente ligadas, pelos vínculos da aliança. Assim, não se admite que alguém pretenda trilhar a rota do surpreendente de Deus negligenciando qualquer uma delas.
A oração eficaz depende de não termos pecado não confessado. O pecado separa o homem de Deus. Como conseguiremos orar ao Pai com eficácia, se estivermos separados dEle pelos nossos pecados? Nossa autoridade espiritual sai quando o pecado entra em nossa vida. Eis uma das razões pelas quais muitos oram e não são respondidos. Quando o pecado nos domina, é porque nos tem faltado uma verdadeira comunhão com Deus, porque quando isto nos falta, costumamos nos entregar a práticas e a excessos destrutivos e pecaminosos, que de nenhum modo poderiam nos dominar caso estivéssemos vivendo numa relação abençoada com o Senhor, da qual decorre sempre equilibro, segurança, harmonia e paz.
c) Não se associar erradamente na oração
Na oração, antes só do que mal acompanhado. Elias subiu ao Carmelo sozinho para a importante batalha da oração (1 Rs. 18:41-42). O homem de Deus, que permaneceu firme como um embaixador do Senhor, agora se inclina como um intercessor diante do Senhor!
Por que, naquele momento tão importante, Acabe, que era o rei, foi dispensado pelo profeta?
A resposta é simples: Elias não se associaria em oração com alguém que não estivesse em linha com o Senhor. Afinal, apesar de ser o rei de Israel, Acabe era também um satanista a serviço de Jezabel. Sua participação na intercessão, num momento tão significativo, era perfeitamente dispensável.
Nestes tempos de providência sobrenatural de Deus, se quisermos entrar no território da conquista, precisamos de nos associar correctamente para as batalhas de oração, pois muitos fazem orações “contrárias”, humanísticas e, até, despidas de fé.
Precisamos de ser humildes como Elias (v. 42b), que prostrou-se diante da presença do Senhor. Precisamos de ser específicos como Ele foi (v. 43), Tiago 5:17-18 nos diz que Elias foi muito específico em sua vida de oração. Não devemos perder tempo em generalidades simples, mas orarmos com fé mencionando especificamente as coisas que precisavam de ser feitas. Deus honra esse tipo de oração! Se não orar especificamente, nunca sabe quando o Senhor responde à sua oração! Ore especificamente sobre as coisas que quer ver feitas!
Precisamos de ser sinceros. Elias foi sincero sobre sua oração (Tg 5:16-18). Ele não tomou uma atitude sem ânimo para a sua vida de oração, mas ele orou com fervor. Sua alma se comoveu com a necessidade do povo. Ele sentiu a pressão da coisa que ele orou! Que o Senhor nos livre da oração irreverente que nada aproveita! Possa a igreja recuperar o desejo de orar, a oração fervorosa! A oração que move a alma e as linhas de nossa vontade com a do Pai Celestial. Afinal, esse é o propósito da oração: para nos levar ao mesmo lugar Deus já está em relação com o nosso pedido!
Precisamos de ser persistentes como Ele foi (v. 43), oito vezes o funcionário é informado para ir e olhar para o mar. Sete vezes não há nada lá. No entanto, Elias continuou orando e continuou acreditando. Ele não permitiu que a circunstância de que a resposta estava no caminho afectasse a sua segurança interior. Ele foi persistente! Às vezes, como Elias, nós vamos enfrentar atrasos nas respostas às nossas orações. Por que isso? Um escritor disse desta forma, “não é que Deus seja difícil de convencer, é que Ele vai dizer-nos o que dizemos”. Há momentos em que Deus responderá à oração imediatamente. No entanto, há momentos em que a resposta está atrasada. Quando esses tempos vêm, Deus quer ver-nos a continuar fiéis em oração, à espera de sua resposta. Vamos aprender a ser pacientes! É na perseverança na oração que a carne é mortificada pela fé permite subir ao seu ponto mais alto! Deus quer que nunca desistamos! Não desistamos diante dos desafios, de sermos cristãos autênticos, não desistamos diante das muralhas. O céu inteiro está ao nosso lado, precisamos de acreditar que o nosso inimigo já está derrotado! Além de Deus, todo o céu está ao nosso lado, um exército d'Ele está a nosso favor. Precisamos assumir, com determinação, a nossa fé: “Não desviar nem para direita nem para esquerda...”, como ensina a Sagrada Escritura. Se ele colocar algo em seu coração, ore até que se torne uma realidade!
Precisamos de ser expectantes como Ele foi (v. 41, 43) - Elias continuou orando e mantendo o envio de seu servo de olhar para o mar. Por quê? Porque ele estava operando na fé na promessa de Deus. Ele sabia que a chuva estava vindo. Ele estava esperando grandes coisas de Deus! (Nota: A palavra para “chuva” no versículo 41 refere-se a um forte aguaceiro, Elias estava esperando grandes coisas de um grande Deus!)
Quando nos escondemos atrás da cruz do Senhor Jesus; quando desaparecemos, para Cristo aparecer; quando morremos para que a vida de Cristo se manifeste em nossa carne mortal; quando nos tornamos vermes (Sl. 22:6), para que os homens nos esmaguem, então estaremos como Elias, encurvado para a terra, no caminho da bênção, das chuvas abundantes e do grande avivamento espiritual. Como o Senhor no Getsemani – “Pai, se é possível passe de mim este cálice, não seja, porém o que EU quero, e sim o que TU queres”, ou como Paulo em Gálatas 2:20 – “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”, humilhemo-nos debaixo da potente mão de Deus para que nos exalte abaixo da potente mão de Deus para que nos exalte a seu tempo.
Quando nos encurvamos diante do Senhor, estaremos com essa atitude, desobstruindo o caminho para que desçam as chuvas abundantes do avivamento em nossas vidas. Deus honra a oração de seu povo, porque as orações de seu povo o honram!
O Senhor é o Rei do reis, Senhor dos senhores, o grande General, no entanto Ele quer ouvir a sua voz, a minha voz, a nossa voz. Ele quer que nós expressemos o que está em nosso coração. Ele não quer que alguém diga por nós, mas Ele quer que nós venhamos a falar com Ele
d) Objectividade
Objectividade – Os evangelhos foram escritos tendo-se em vista um objetivo definido: anunciar as boas novas de salvação. Por esta causa, os escritores não se dedicaram a registar pormenores da vida de Cristo, sua infância, seus hábitos diários, seu trabalho na carpintaria, etc. Eles se limitaram a mencionar a origem de Cristo (humana e divina), seu ministério (ensinamentos, milagres), sua morte, ressurreição e ascensão. Uma grande parte de cada evangelho se dedica a narrar os factos da última semana do ministério de Cristo. (Veja Jo. 21:25).
Refere-se ao alvo a atingir. Se pregamos para descrentes, desejamos que eles entendam que precisam de crer em Jesus para ser salvos. Devemos orar muito, antes de pregar, para que o Espírito Santo convença as pessoas do seu pecado. Se isso acontecer, a Palavra de Deus gera vida, solidifica nossa fé, produz mudanças, realiza curas, edifica o caráter, transmite alegria, supera adversidades, derrota a tentação, limpa as nossas mentes, e a pregação alcança seu alvo. E todas estas operações da Palavra de Deus na vida do homem são efetivadas pela Palavra revelada através da unção do Espírito Santo. O centro da pregação deve ser Cristo e não o pregador, como acontece em certas cruzadas ou movimentos evangelísticos. Há pregadores que se perdem no púlpito. Começam a falar do amor de Deus, e passam a divagar sobre o Apocalipse, vão até Génesis, aos profetas e, ao final, não sabem como sair do emaranhado de palavras. É preciso ter objectividade.
Não podemos nos esquecer de que, junto às técnicas e aperfeiçoamentos que possamos desenvolver, uma vida de oração e entrega sem reservas ao Senhor Jesus é uma necessidade indispensável em nosso trabalho.
 A oração de Elias tinha objectividade. Ele sabia o que Deus iria fazer, por isso foi claro. Elias queria chuva, porque Deus disse que a mandaria. Não foi disperso na sua oração, nem nas suas expectativas, ele foi objectivo: “olha para a banda do mar”. Ele sabia o que queria e para onde o seu foco profético deveria ser dirigido. Em tempos de providência sobrenatural de Deus, os discípulos conquistadores oram com objectividade, sem divagações nem devaneios, focados na expectativa da resposta de Deus.
e) Perseverança
Ao entrar na batalha de oração Elias ordenou que seu moço fosse olhar para a banda do mar, para ver se havia alguma nuvem. O jovem voltou e disse ao profeta: nada. Elias não desanimou. Disse ao seu moço: vai até sete. O moço foi segunda vez e voltou com a negativa; terceira vez, nada; quarta, quinta e sexta vez, nada também. O profeta não esmoreceu.
É possível que qualquer um de nós parasse na terceira ou quarta vez. Não adianta orar. Deus não ouve. Deus não quer avivamento. Não existe tal bênção. Não adianta arrazoar, nem desanimar, nem murmurar. O que adianta é perseverar em oração. Se os vinte que esperavam a promessa do Pai da qual Jesus lhes falara tivessem cessado a batalha no quinto ou sexto dia, ou mesmo no nono, não teriam recebido a grande bênção do Espírito. Se Jacó (Gn. 32) lá pelas quatro da madrugada tivesse guardado as armas, não teria sido Israel. Se a pequena igreja de Jerusalém tivesse encerrado a reunião às 22 horas, Pedro teria continuado no cárcere e teria sido morto no dia seguinte. Se os moravianos tivessem desanimado na oração, não haveria Zinzendorf e nem Wesley e o grande avivamento na Inglaterra não teria acontecido.
Precisamos de orar para que o avivamento sopre o seu poder na nação portuguesa, vivificando os lares, despertando as igrejas, movendo os pastores e pastoras e salvando milhões de pecadores. Estamos, apenas tocando nas areias do grande e profundo oceano. Alguns já desanimaram. Outros, porém continuam na batalha como Elias no Carmelo. Oraremos e lutaremos até que os céus nos mandem as chuvas de seu poder e de seu favor. Afinal, o Senhor está desejoso de nos abençoar. Perseveremos em oração. Nada de desânimo, nada de desespero. Uma pequenina nuvem já se forma na banda do mar. O Senhor não tarda em derramar o seu Espírito. Já se ouve o ruído de abundantes chuvas! É o avivamento que está chegando sobre a sua vida!”
Redobre os esforços de oração, de jejuns, de vigílias, de santificação. Firme-se nas promessas do Senhor. Não importa se os homens não crêem; não importa a perseguição, nem as incompreensões. Vale a pena lutar, vale a pena prosseguir. A nuvem do Senhor já se forma e logo derramará o seu poder para salvar, para curar, para revestir de poder. Avivamentos acontecem quando as pessoas ficam perplexas diante daquele que está sentado no Trono.
Orações eficazes são destiladas por discípulos perseverantes, jamais pelos desanimados e desistidos. Elias foi perseverante. Por sete vezes mandou seu servo voltar-se para o lado da resposta profética, até que um sinal físico de resposta se manifestasse. Nesse ano da providência sobrenatural de Deus, os discípulos conquistadores não podem desanimar, nem desistir das batalhas, por causa das primeiras respostas negativas! Creia que será uma questão de tempo e a providência sobrenatural virá!
f) Fé
Esta é a palavra que resume a oração eficaz: Fé! “Já se ouve o ruído de abundante chuva”.
Antes de qualquer um, o intercessor eficaz, é capaz de ouvir, no espírito, o barulho que o deslocamento das bênçãos de Deus produz. Aleluia! Fisicamente nada se via, nem se ouvia, mas o profeta cria no Deus que nunca falha! A sua fé manteve seu ouvido profético aberto para o som espiritual da providência sobrenatural de Deus que chegava.
Alinhe-se com o Senhor e Ele limpará seus ouvidos proféticos, para que você não seja visitado pela confusão. “Faça o seu ouvido atento à sabedoria, inclina o teu coração ao entendimento” (Pv. 2:2). Ainda que não se vejam os sinais físicos da promessa, o discípulo que crê vai liberar a palavra profética da resposta da oração! Aleluia! A oração eficaz é a oração profética, porque é a oração de fé, é a oração que traz à existência o que está determinado no coração de Deus a nosso respeito!
O Senhor tem chamado cada um da família desta Igreja para conquistar a sua terra da promessa. Logo, você está debaixo desta santa convocação. Alinhe-se como um(a) intercessor(a) eficaz e mantenha viva a chama do fogo de Deus em seu coração. Prepare-se para entrar em rota de colisão com a providência sobrenatural do Senhor. As chuvas cairão e a sua vida e a sua história mudarão extraordinariamente!
Já se ouve o ruído de abundantes chuvas. Você está ouvindo? Elias se aproxima. O Senhor não tarda. Redobre-se em esforços de oração, de jejuns, de vigílias, de santificação. Firme-se nas promessas do Senhor. Não importa se os homens não crêem; não importa a perseguição, nem as incompreensões. Vale a pena lutar, vale a pena prosseguir. A nuvem do Senhor já se forma e logo derramará o seu poder para salvar, para curar, para revestir de poder. Avivamentos acontecem quando as pessoas ficam perplexas diante daquele que está sentado no Trono.
Já se ouve o ruído de abundantes chuvas! É o avivamento que está chegando sobre a sua vida!”
  Diante de tudo o que foi dito, o que fazer? Em primeiro lugar, e antes de tudo, deixar a incredulidade. Nossa oração será inútil se não podemos crer que Deus realmente pode fender os céus e descer. É preciso renunciar à tentação de tentar fabricar um avivamento, de tentar copiar avivamentos artificiais que não tem cruz, não tem santidade, não tem convicção de pecado profundo; avivamentos que tem muitas decisões e mãos levantadas, mas poucas conversões, que tem cultos de libertação lotados mas reuniões de oração vazias.Temos que buscar algo que venha do alto!

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